Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Milho e Sorgo; Embrapa Rondônia; Embrapa Tabuleiros Costeiros. |
Data corrente: |
03/06/2003 |
Data da última atualização: |
24/06/2021 |
Autoria: |
MICHEREFF FILHO, M. |
Afiliação: |
Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros. |
Título: |
Resposta de populações de artrópodes à aplicação do Chlorpyrifos em milho. |
Ano de publicação: |
2001 |
Fonte/Imprenta: |
Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 2001. |
Páginas: |
92 f. |
Descrição Física: |
il. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Neste trabalho avaliou-se o impacto do inseticida chlorpyrifos sobre artrópodes na parte aérea do milho e na superficie do solo. Os estudos foram realizados na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG), utilizando-se quatro lavouras de milho (18 x 180 m), híbrido BR 201, conduzidas em sistema de plantio direto por mais de quatro anos e sem a aplicação de inseticidas. Cada lavoura foi subdividida em duas parcelas (testemunha e área tratada). No pendoamento, a parcela tratada recebeu duas pulverizações do chlorpyrifos (0,3 kg i.a.lha), com intervalo de três dias. A abundância, ou freqüência, dos artrópodes nas parcelas foi obtida por amostragens semanais nas plantas de milho (1 dia antes e 7, 14, 21 e 28 dias após as pulverizações) e com armadilhas de solo, tipo Doane, operando setes dias consecutivos (semana anterior e 1,2, 3, 4, 5 e 8 semanas após as pulverizações). Não houve efeito negativo do inseticida sobre insetos herbívoros na parte aérea do milho; nas parcelas tratadas encontrou-se alta densidade de lagartas de Spodoptera frugiperda nas folhas, enquanto a infestação de Helicoverpa zea e seus danos às espigas foram semelhantes entre os tratamentos. O parasitismo natural de ovos de H. zea pelo parasitóide Trichogramma pretiosum foi elevado (52-75%) e não diferiu entre as parcelas tratadas e testemunhas. Somente alguns predadores foram afetados pelo inseticida, porém repovoaram as plantas a partir da segunda semana após as pulverizações. A aplicação foliar do chlorpyrifos afetou poucas espécies de artrópodes amostradas na superficie do solo; este inseticida foi muito tóxico para a formiga Ectatomma brunneum e os colêmbolos do gênero Sminthurides, os quais foram menos capturados pelas armadilhas de solo nas parcelas tratadas após as pulverizações e não mostraram recuperação até o final das amostragens. Por outro lado, os ácaros Oribatida não foram afetados pelo inseticida. Estes resultados sugerem que os efeitos do chlorpyrifos variam entre as espécies e o impacto na comunidade de artrópodes pode ser menor que o esperado. MenosNeste trabalho avaliou-se o impacto do inseticida chlorpyrifos sobre artrópodes na parte aérea do milho e na superficie do solo. Os estudos foram realizados na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG), utilizando-se quatro lavouras de milho (18 x 180 m), híbrido BR 201, conduzidas em sistema de plantio direto por mais de quatro anos e sem a aplicação de inseticidas. Cada lavoura foi subdividida em duas parcelas (testemunha e área tratada). No pendoamento, a parcela tratada recebeu duas pulverizações do chlorpyrifos (0,3 kg i.a.lha), com intervalo de três dias. A abundância, ou freqüência, dos artrópodes nas parcelas foi obtida por amostragens semanais nas plantas de milho (1 dia antes e 7, 14, 21 e 28 dias após as pulverizações) e com armadilhas de solo, tipo Doane, operando setes dias consecutivos (semana anterior e 1,2, 3, 4, 5 e 8 semanas após as pulverizações). Não houve efeito negativo do inseticida sobre insetos herbívoros na parte aérea do milho; nas parcelas tratadas encontrou-se alta densidade de lagartas de Spodoptera frugiperda nas folhas, enquanto a infestação de Helicoverpa zea e seus danos às espigas foram semelhantes entre os tratamentos. O parasitismo natural de ovos de H. zea pelo parasitóide Trichogramma pretiosum foi elevado (52-75%) e não diferiu entre as parcelas tratadas e testemunhas. Somente alguns predadores foram afetados pelo inseticida, porém repovoaram as plantas a partir da segunda semana após as pulverizações. A aplicação foliar do chlorpyrif... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Artrópode; Artropodes edaficos; Populações. |
Thesagro: |
Inseticida; Milho; Plantio Direto; Solo. |
Thesaurus Nal: |
chlorpyrifos. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 02698nam a2200217 a 4500 001 1371856 005 2021-06-24 008 2001 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aMICHEREFF FILHO, M. 245 $aResposta de populações de artrópodes à aplicação do Chlorpyrifos em milho. 260 $aViçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa$c2001 300 $a92 f.$cil. 520 $aNeste trabalho avaliou-se o impacto do inseticida chlorpyrifos sobre artrópodes na parte aérea do milho e na superficie do solo. Os estudos foram realizados na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG), utilizando-se quatro lavouras de milho (18 x 180 m), híbrido BR 201, conduzidas em sistema de plantio direto por mais de quatro anos e sem a aplicação de inseticidas. Cada lavoura foi subdividida em duas parcelas (testemunha e área tratada). No pendoamento, a parcela tratada recebeu duas pulverizações do chlorpyrifos (0,3 kg i.a.lha), com intervalo de três dias. A abundância, ou freqüência, dos artrópodes nas parcelas foi obtida por amostragens semanais nas plantas de milho (1 dia antes e 7, 14, 21 e 28 dias após as pulverizações) e com armadilhas de solo, tipo Doane, operando setes dias consecutivos (semana anterior e 1,2, 3, 4, 5 e 8 semanas após as pulverizações). Não houve efeito negativo do inseticida sobre insetos herbívoros na parte aérea do milho; nas parcelas tratadas encontrou-se alta densidade de lagartas de Spodoptera frugiperda nas folhas, enquanto a infestação de Helicoverpa zea e seus danos às espigas foram semelhantes entre os tratamentos. O parasitismo natural de ovos de H. zea pelo parasitóide Trichogramma pretiosum foi elevado (52-75%) e não diferiu entre as parcelas tratadas e testemunhas. Somente alguns predadores foram afetados pelo inseticida, porém repovoaram as plantas a partir da segunda semana após as pulverizações. A aplicação foliar do chlorpyrifos afetou poucas espécies de artrópodes amostradas na superficie do solo; este inseticida foi muito tóxico para a formiga Ectatomma brunneum e os colêmbolos do gênero Sminthurides, os quais foram menos capturados pelas armadilhas de solo nas parcelas tratadas após as pulverizações e não mostraram recuperação até o final das amostragens. Por outro lado, os ácaros Oribatida não foram afetados pelo inseticida. Estes resultados sugerem que os efeitos do chlorpyrifos variam entre as espécies e o impacto na comunidade de artrópodes pode ser menor que o esperado. 650 $achlorpyrifos 650 $aInseticida 650 $aMilho 650 $aPlantio Direto 650 $aSolo 653 $aArtrópode 653 $aArtropodes edaficos 653 $aPopulações
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Tabuleiros Costeiros (CPATC) |
|