|
|
Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio Ambiente. |
Data corrente: |
17/01/2008 |
Data da última atualização: |
23/09/2015 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
FAY, E. F.; LUIZ, A. J. B.; ABAKERLI, R. B.; RODRIGUES, N. R.; TOLEDO, H. H. B. de; GALVÃO, T. D. L.; MEDINA, V. M.; MARTINS, D. dos S.; YAMANISHI, O. K.; SOUZA, D. R. C. de; ROSA, M. A.; BONIFÁCIO, A. |
Afiliação: |
ELISABETH FRANCISCONI FAY, CNPMA; ALFREDO JOSE BARRETO LUIZ, CNPMA; Rosangela Blotta Abakerli, Embrapa Meio Ambiente; Nadia Regina Rodrigues, UNICAMP; H. H. B. Toledo, IAL; Tarcilo David Lobo Galvão, EBDA; VALDIQUE MARTINS MEDINA, CNPMF; David dos Santos Martins, INCAPER; Osvaldo Kiyoshi Yamanishi, FMAV-UNB; DEBORA RENATA CASSOLI DE SOUZA, CNPMA; MARIA APARECIDA ROSA, CNPMA; A. Bonifácio, CFA-MAPA. |
Título: |
Pós-colheita do mamão (Carica papaya L.): limite máximo de resíduos de etilenobisditiocarbamatos (EBDCs). |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESO VIRTUAL IBEROAMERICANO SOBRE GESTIÓN DE CALIDAD EN LABORATORIOS, 4., 2007, Barcelona. Resúmenes... Barcelona: Ministerio de Agricultura, Pesca Y Alimentación, 2007. 3p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O Brasil é responsável por 25% da produção mundial de mamão (Carica papaya L.), o que equivale a 1,6 milhão de tonelada/ano. Os estados da Bahia e do Espírito Santo destacam-se com 860.000 e 420.500 toneladas/ano, respectivamente. A União Européia é o principal mercado consumidor, para onde exportamos cerca de 70% da nossa produção. No entanto, parte dessas exportações têm sido rechaçadas, na Comunidade Européia, devido a resíduos não conformes de etilenobis(ditiocarbamatos) (EBDCs) nos frutos, conforme registros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Legalmente os níveis de resíduos de pesticidas são controlados pelos limites máximos de resíduos (LMRs) que são estabelecidos para um par pesticida/cultura, e podem ser inexistentes ou diferentes em diversos países. Quando a cultura não é característica de um determinado país, ensaios de campo para estabelecimento de LMRs não são possíveis de ser efetuados, portanto, não se consegue estabelecer limites dos resíduos de fungicidas ditiocarbamatos na União Européia. Assim, adota-se a prática da tolerância zero que, normalmente é estabelecida no limite de quantificação do método analítico (sem a interferência de matrizes). Por exemplo, na Comunidade Européia, o LMR para EBDCs em mamão é o limite de determinação do método (0,05mg kg-1). O mamoeiro é muito sensível às variações climáticas e ambientais, e por isso é bastante suscetível a várias doenças, demandando rigoroso controle fitossanitário em todas as fases fenológicas da cultura. Certas doenças fúngicas promovem a podridão terminal do caule, do pedúnculo e dos frutos durante o amadurecimento e/ou armazenamento, entre elas, a pinta preta (Asperisporium caricae) é uma doença muito comum, que apesar de não causar grandes perdas em produtividade, como outras podridões, resulta na desvalorização do produto. Das doenças de pós-colheita, a antracnose (Colletotrichum gloeosporioides), é a principal, podendo ser responsável por até 40% da perda dos frutos. O controle dessas doenças é feito de forma preventiva com aplicações no campo de fungicidas sendo o mancozebe o mais utilizado. Porém, o mancozebe é um produto com características físicoquímicas que não permitem a análise direta de seus resíduos. Sua determinação é feita de forma indireta pela quantificação de dissulfeto de carbono (CS2) gerado numa hidrólise ácida. O problema associado à análise indireta é a geração endógena de CS2. Esse fato é conhecido na família das brássicas e nas caricáceas foi demonstrado nas variedades Golden, Sunrise solo e Tainung cultivadas sem utilização de agroquímicos sulfurados níveis endógenos variando entre <0,02 até 0,34 mg kg-1. No entanto, o enxofre é um elemento essencial para o crescimento das plantas e sua deficiência causa o amarelecimento das folhas sendo que no mamoeiro o crescimento é prejudicado antes da manifestação visual desse sintoma. Em situação real de cultivo, o suprimento de enxofre é efetuado com fertilizantes na forma de sulfato. Um outro produto muito utilizado nesse cultivo é a calda sulfocálcica, um polissulfeto de cálcio, para o controle de insetos. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar a concentração endógena de CS2 com aquelas de aplicação em campo de mancozebe, calda sulfocálcica e sulfato de amônio. Além disso, pretendeu-se estabelecer um valor de concentração de CS2 capaz de descriminar os resíduos verdadeiros dos níveis endógenos de CS2. MenosO Brasil é responsável por 25% da produção mundial de mamão (Carica papaya L.), o que equivale a 1,6 milhão de tonelada/ano. Os estados da Bahia e do Espírito Santo destacam-se com 860.000 e 420.500 toneladas/ano, respectivamente. A União Européia é o principal mercado consumidor, para onde exportamos cerca de 70% da nossa produção. No entanto, parte dessas exportações têm sido rechaçadas, na Comunidade Européia, devido a resíduos não conformes de etilenobis(ditiocarbamatos) (EBDCs) nos frutos, conforme registros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Legalmente os níveis de resíduos de pesticidas são controlados pelos limites máximos de resíduos (LMRs) que são estabelecidos para um par pesticida/cultura, e podem ser inexistentes ou diferentes em diversos países. Quando a cultura não é característica de um determinado país, ensaios de campo para estabelecimento de LMRs não são possíveis de ser efetuados, portanto, não se consegue estabelecer limites dos resíduos de fungicidas ditiocarbamatos na União Européia. Assim, adota-se a prática da tolerância zero que, normalmente é estabelecida no limite de quantificação do método analítico (sem a interferência de matrizes). Por exemplo, na Comunidade Européia, o LMR para EBDCs em mamão é o limite de determinação do método (0,05mg kg-1). O mamoeiro é muito sensível às variações climáticas e ambientais, e por isso é bastante suscetível a várias doenças, demandando rigoroso controle fitossanitário em todas as fa... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Agrotóxico; Mamão; Pós-Colheita; Resíduo Quimico. |
Categoria do assunto: |
H Saúde e Patologia |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/100682/1/2007AA-042.pdf
|
Marc: |
LEADER 04546nam a2200289 a 4500 001 1015742 005 2015-09-23 008 2007 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aFAY, E. F. 245 $aPós-colheita do mamão (Carica papaya L.)$blimite máximo de resíduos de etilenobisditiocarbamatos (EBDCs). 260 $aIn: CONGRESO VIRTUAL IBEROAMERICANO SOBRE GESTIÓN DE CALIDAD EN LABORATORIOS, 4., 2007, Barcelona. Resúmenes... Barcelona: Ministerio de Agricultura, Pesca Y Alimentación, 2007. 3p.$c2007 520 $aO Brasil é responsável por 25% da produção mundial de mamão (Carica papaya L.), o que equivale a 1,6 milhão de tonelada/ano. Os estados da Bahia e do Espírito Santo destacam-se com 860.000 e 420.500 toneladas/ano, respectivamente. A União Européia é o principal mercado consumidor, para onde exportamos cerca de 70% da nossa produção. No entanto, parte dessas exportações têm sido rechaçadas, na Comunidade Européia, devido a resíduos não conformes de etilenobis(ditiocarbamatos) (EBDCs) nos frutos, conforme registros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Legalmente os níveis de resíduos de pesticidas são controlados pelos limites máximos de resíduos (LMRs) que são estabelecidos para um par pesticida/cultura, e podem ser inexistentes ou diferentes em diversos países. Quando a cultura não é característica de um determinado país, ensaios de campo para estabelecimento de LMRs não são possíveis de ser efetuados, portanto, não se consegue estabelecer limites dos resíduos de fungicidas ditiocarbamatos na União Européia. Assim, adota-se a prática da tolerância zero que, normalmente é estabelecida no limite de quantificação do método analítico (sem a interferência de matrizes). Por exemplo, na Comunidade Européia, o LMR para EBDCs em mamão é o limite de determinação do método (0,05mg kg-1). O mamoeiro é muito sensível às variações climáticas e ambientais, e por isso é bastante suscetível a várias doenças, demandando rigoroso controle fitossanitário em todas as fases fenológicas da cultura. Certas doenças fúngicas promovem a podridão terminal do caule, do pedúnculo e dos frutos durante o amadurecimento e/ou armazenamento, entre elas, a pinta preta (Asperisporium caricae) é uma doença muito comum, que apesar de não causar grandes perdas em produtividade, como outras podridões, resulta na desvalorização do produto. Das doenças de pós-colheita, a antracnose (Colletotrichum gloeosporioides), é a principal, podendo ser responsável por até 40% da perda dos frutos. O controle dessas doenças é feito de forma preventiva com aplicações no campo de fungicidas sendo o mancozebe o mais utilizado. Porém, o mancozebe é um produto com características físicoquímicas que não permitem a análise direta de seus resíduos. Sua determinação é feita de forma indireta pela quantificação de dissulfeto de carbono (CS2) gerado numa hidrólise ácida. O problema associado à análise indireta é a geração endógena de CS2. Esse fato é conhecido na família das brássicas e nas caricáceas foi demonstrado nas variedades Golden, Sunrise solo e Tainung cultivadas sem utilização de agroquímicos sulfurados níveis endógenos variando entre <0,02 até 0,34 mg kg-1. No entanto, o enxofre é um elemento essencial para o crescimento das plantas e sua deficiência causa o amarelecimento das folhas sendo que no mamoeiro o crescimento é prejudicado antes da manifestação visual desse sintoma. Em situação real de cultivo, o suprimento de enxofre é efetuado com fertilizantes na forma de sulfato. Um outro produto muito utilizado nesse cultivo é a calda sulfocálcica, um polissulfeto de cálcio, para o controle de insetos. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar a concentração endógena de CS2 com aquelas de aplicação em campo de mancozebe, calda sulfocálcica e sulfato de amônio. Além disso, pretendeu-se estabelecer um valor de concentração de CS2 capaz de descriminar os resíduos verdadeiros dos níveis endógenos de CS2. 650 $aAgrotóxico 650 $aMamão 650 $aPós-Colheita 650 $aResíduo Quimico 700 1 $aLUIZ, A. J. B. 700 1 $aABAKERLI, R. B. 700 1 $aRODRIGUES, N. R. 700 1 $aTOLEDO, H. H. B. de 700 1 $aGALVÃO, T. D. L. 700 1 $aMEDINA, V. M. 700 1 $aMARTINS, D. dos S. 700 1 $aYAMANISHI, O. K. 700 1 $aSOUZA, D. R. C. de 700 1 $aROSA, M. A. 700 1 $aBONIFÁCIO, A.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Meio Ambiente (CNPMA) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
Voltar
|
|
Registros recuperados : 43 | |
9. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | PEREIRA, M. E. C.; MEDINA, V. M. Colheita e pós-colheita. In: DANTAS, J. L. L.; JUNGHANS, D. T.; LIMA, J. F. de (Ed.). Mamão: o produtor pergunta, a Embrapa responde. 2. ed. rev. e atual. Brasília, DF: Embrapa, 2013. 170 p. il. (Coleção 500 perguntas, 500 respostas). p. 139-150. Cap. 8.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Mandioca e Fruticultura. |
| ![Visualizar detalhes do registro](/consulta/web/img/visualizar.png) ![Imprime registro no formato completo](/consulta/web/img/print.png) |
11. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | SOARES, A. G.; BOTREL, N.; TRUGO, L. C.; SOUZA, L. F. da S.; MEDINA, V. M. Avaliação da qualidade e do potencial de armazenamento refrigerado de abacaxi cultivados com diferentes concentrações e formas de aplicação de potássio. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 17., 2002, Belém, PA. Os novos desafios da fruticultura brasileira: anais. Belém: SBF, 2002. Cópia de trabalho editado em CD-ROM.Biblioteca(s): Embrapa Agroindústria de Alimentos. |
| ![Visualizar detalhes do registro](/consulta/web/img/visualizar.png) ![Imprime registro no formato completo](/consulta/web/img/print.png) |
12. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | CUNHA, G. A. P. da; SANCHES, N. F.; MEDINA, V. M. (ed.). Abacaxi: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura, 2004. 186 p. (Coleção 500 perguntas, 500 respostas). Autores: Aristoteles Pires de Matos; Cecília Helena Silvino Prata Ritzinger; Clóvis Oliveira de Almeida; Domingo Haroldo R. C. Reinhardt; Fernando César Akira U. Matsuura; Getúlio Augusto Pinto da Cunha; José Renato Santos Cabral; Luiz...Biblioteca(s): Embrapa Mandioca e Fruticultura; Embrapa Unidades Centrais. |
| ![Visualizar detalhes do registro](/consulta/web/img/visualizar.png) ![Acesso ao objeto digital](/consulta/web/img/pdf.png) ![Imprime registro no formato completo](/consulta/web/img/print.png) |
16. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | SOUZA, L. F. da S.; BOTREL, N.; CALDAS, R. C.; SOARES, A. G.; MEDINA, V. M. Influência da adubação potássica nos teores foliares de nutrientes do abacaxizeiro 'Pérola'. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 17., 2002, Belém, PA. Os novos desafios da fruticultura brasileira: anais. Belém: SBF, 2002. Cópia de trabalho editado em CD-ROM.Biblioteca(s): Embrapa Agroindústria de Alimentos. |
| ![Visualizar detalhes do registro](/consulta/web/img/visualizar.png) ![Imprime registro no formato completo](/consulta/web/img/print.png) |
17. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | BOTREL, N.; SILVA-SOUZA, L. F. da; SOARES, A. G.; MEDINA, V. M. Influencia de la fertilización potásica en los tenores de acidez, vitamina C e índice de oscurecimento interno de la piña 'pérola'. Simiente, Santiago,v . 72, n. 3-4, p. 70, jul./dic. 2002. Edição de Resumenes do 53 Congreso Iberoamericano de Tecnologia Postcosecha y Agroexportaciones, Santiago, Chile, 2002. (Ref. P 52).Biblioteca(s): Embrapa Agroindústria de Alimentos. |
| ![Visualizar detalhes do registro](/consulta/web/img/visualizar.png) ![Imprime registro no formato completo](/consulta/web/img/print.png) |
20. | ![Imagem marcado/desmarcado](/consulta/web/img/desmarcado.png) | SOARES, A. G.; BOTREL, N.; SOUZA, TRUGO, L. C.; MEDINA, V. M.; CUNHA, G. A. P. da. Influence of applied potassium on pineapple quality Ananas comosus L. cultivar perola. In: INTERNATIONAL PINEAPPLE SYMPOSIUM, 4., 2002, Vera Cruz, México. [Abstracts...]. Mexico, 2002. p. 5.07.Biblioteca(s): Embrapa Agroindústria de Alimentos. |
| ![Visualizar detalhes do registro](/consulta/web/img/visualizar.png) ![Imprime registro no formato completo](/consulta/web/img/print.png) |
Registros recuperados : 43 | |
|
Nenhum registro encontrado para a expressão de busca informada. |
|
|