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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio-Norte. |
Data corrente: |
21/11/1997 |
Data da última atualização: |
20/06/2018 |
Autoria: |
MAIA, E. M. M. |
Afiliação: |
ELIANA MARCIA MIRANDA MAIA. |
Título: |
Trabalho familiar e situação econômico-social da pequena produção agrícola no município de Formiga, Minas Gerais. |
Ano de publicação: |
1982 |
Fonte/Imprenta: |
1982. |
Páginas: |
104 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertação (Mestrado em Extensão Rural) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. |
Conteúdo: |
Neste trabalho pretendeu-se abordar a problemática da pequena produção agrícola inserida na realidade atual do capitalismo agrário brasileiro. Procurou-se analisar não apenas as questões teóricas em torno de suas transformações sociais, mas também o significado e o rumo dessas transformações que atingem diretamente importantes segmentos da sociedade brasileira e sua estrutura produtiva. Especificamente, procurou-se verificar o grau de determinação do trabalho familiar na tendência de dissolução ou sobrevivência da pequena produção agrícola no município de Formiga, no Estado de Minas Gerais. Os resultados encontrados nesta investigação da produção camponesa, permitem afirmar que a reprodução social dos camponeses dá-se em Formiga, segundo a configuração peculiar do campesinato brasileiro atual, ou seja, segundo condicionamentos estruturais do capitalismo agrário, que exige de suas categorias sociais alguns movimentos básicos: liberação do excedente de força de trabalho das famílias, auto-sustentação dessas mesmas famílias nos limites dos recursos conquistados historicamente e produção de um excedente comercializável subordinada aos grupos comerciais dominantes. Desses movimentos surgem as relações do campesinato com as demais classes da sociedade que, essencialmente, são relações de dependência do camponês, na forma de apropriar-se dos recursos e dispor do produto de seu trabalho. A infra-estrutura de produção camponesa não pode ser tão precaria a ponto de não garantir ao menos a reprodução física da força de trabalho. Dada a posse limitada de recursos, mas garantido o principal deles, a terra, o trabalho familiar constitui, efetivamente, a estratégia de sobrevivência das categorias camponesas investigadas, sob arranjos internos, obedecendo a uma divisão social do trabalho absolutamente restrita e peculiar, na qual não cabem relações de trabalho assalariadas como as da produção capitalista. A inserção da produção camponesa na produção capitalista dá-se, portanto, pela geração de valores excedentes para outras classes sociais seja pelo trabalho assaliado de parte dos membros da família, seja pelo produto do trabalho gerado dentro das unidades produtivas camponesas. O camponês não incorpora para si valores excedentes, mantendo-se com rendimentos líquidos insuficientes, que não possibilitam acumulação. A liberação de um excedente de força de trabalho muito maior que as exigências de uma produção capitalista deficiente a nível global, o alto custo de reprodução da classe trabalhadora nas crises cíclicas do capitalismo dependente e a pressão dos grupos sociais subalternos fazem com que o Estado assuma políticas de promoção dos camponeses, expandindo-lhes os recursos de infra-estrutura para produzir, tais como: o crédito subsidiado, a assistência técnica, a disponibilidade de insumos industriais e os mecanismos de comercialização sistemática. Tais recursos, colocados à disposição dos pequenos produtores, visa a garantir maior equilíbrio entre pressões e benefícios sociais, aumentar o excedente produzido pelo camponês e, em última instância, transferir o camponês para as classes produtoras competitivas, dentro do pressuposto de que aumentos nas rendas líquidas dos produtores torna-os mais produtivos, segundo os padrões da acumulação, padrões que determinam a configuração da sociedade global. MenosNeste trabalho pretendeu-se abordar a problemática da pequena produção agrícola inserida na realidade atual do capitalismo agrário brasileiro. Procurou-se analisar não apenas as questões teóricas em torno de suas transformações sociais, mas também o significado e o rumo dessas transformações que atingem diretamente importantes segmentos da sociedade brasileira e sua estrutura produtiva. Especificamente, procurou-se verificar o grau de determinação do trabalho familiar na tendência de dissolução ou sobrevivência da pequena produção agrícola no município de Formiga, no Estado de Minas Gerais. Os resultados encontrados nesta investigação da produção camponesa, permitem afirmar que a reprodução social dos camponeses dá-se em Formiga, segundo a configuração peculiar do campesinato brasileiro atual, ou seja, segundo condicionamentos estruturais do capitalismo agrário, que exige de suas categorias sociais alguns movimentos básicos: liberação do excedente de força de trabalho das famílias, auto-sustentação dessas mesmas famílias nos limites dos recursos conquistados historicamente e produção de um excedente comercializável subordinada aos grupos comerciais dominantes. Desses movimentos surgem as relações do campesinato com as demais classes da sociedade que, essencialmente, são relações de dependência do camponês, na forma de apropriar-se dos recursos e dispor do produto de seu trabalho. A infra-estrutura de produção camponesa não pode ser tão precaria a ponto de não garantir ao me... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Agricultura Familiar; Economia Agrícola; Pequeno Produtor; Sociologia Rural. |
Categoria do assunto: |
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Marc: |
LEADER 04071nam a2200181 a 4500 001 1052599 005 2018-06-20 008 1982 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aMAIA, E. M. M. 245 $aTrabalho familiar e situação econômico-social da pequena produção agrícola no município de Formiga, Minas Gerais. 260 $a1982.$c1982 300 $a104 f. 500 $aDissertação (Mestrado em Extensão Rural) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. 520 $aNeste trabalho pretendeu-se abordar a problemática da pequena produção agrícola inserida na realidade atual do capitalismo agrário brasileiro. Procurou-se analisar não apenas as questões teóricas em torno de suas transformações sociais, mas também o significado e o rumo dessas transformações que atingem diretamente importantes segmentos da sociedade brasileira e sua estrutura produtiva. Especificamente, procurou-se verificar o grau de determinação do trabalho familiar na tendência de dissolução ou sobrevivência da pequena produção agrícola no município de Formiga, no Estado de Minas Gerais. Os resultados encontrados nesta investigação da produção camponesa, permitem afirmar que a reprodução social dos camponeses dá-se em Formiga, segundo a configuração peculiar do campesinato brasileiro atual, ou seja, segundo condicionamentos estruturais do capitalismo agrário, que exige de suas categorias sociais alguns movimentos básicos: liberação do excedente de força de trabalho das famílias, auto-sustentação dessas mesmas famílias nos limites dos recursos conquistados historicamente e produção de um excedente comercializável subordinada aos grupos comerciais dominantes. Desses movimentos surgem as relações do campesinato com as demais classes da sociedade que, essencialmente, são relações de dependência do camponês, na forma de apropriar-se dos recursos e dispor do produto de seu trabalho. A infra-estrutura de produção camponesa não pode ser tão precaria a ponto de não garantir ao menos a reprodução física da força de trabalho. Dada a posse limitada de recursos, mas garantido o principal deles, a terra, o trabalho familiar constitui, efetivamente, a estratégia de sobrevivência das categorias camponesas investigadas, sob arranjos internos, obedecendo a uma divisão social do trabalho absolutamente restrita e peculiar, na qual não cabem relações de trabalho assalariadas como as da produção capitalista. A inserção da produção camponesa na produção capitalista dá-se, portanto, pela geração de valores excedentes para outras classes sociais seja pelo trabalho assaliado de parte dos membros da família, seja pelo produto do trabalho gerado dentro das unidades produtivas camponesas. O camponês não incorpora para si valores excedentes, mantendo-se com rendimentos líquidos insuficientes, que não possibilitam acumulação. A liberação de um excedente de força de trabalho muito maior que as exigências de uma produção capitalista deficiente a nível global, o alto custo de reprodução da classe trabalhadora nas crises cíclicas do capitalismo dependente e a pressão dos grupos sociais subalternos fazem com que o Estado assuma políticas de promoção dos camponeses, expandindo-lhes os recursos de infra-estrutura para produzir, tais como: o crédito subsidiado, a assistência técnica, a disponibilidade de insumos industriais e os mecanismos de comercialização sistemática. Tais recursos, colocados à disposição dos pequenos produtores, visa a garantir maior equilíbrio entre pressões e benefícios sociais, aumentar o excedente produzido pelo camponês e, em última instância, transferir o camponês para as classes produtoras competitivas, dentro do pressuposto de que aumentos nas rendas líquidas dos produtores torna-os mais produtivos, segundo os padrões da acumulação, padrões que determinam a configuração da sociedade global. 650 $aAgricultura Familiar 650 $aEconomia Agrícola 650 $aPequeno Produtor 650 $aSociologia Rural
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Registro original: |
Embrapa Meio-Norte (CPAMN) |
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Registros recuperados : 38 | |
1. | | SILVA, F. A. da. Coleções fiéis depositárias e o papel da subamostra. In: FERREIRA, S. N.; SAMPAIO, M. J. A. M. (Org.). Biodiversidade e conhecimentos tradicionais associados: implementação da legislação de acesso e repartição de benefícios no Brasil. Brasília, DF: SBPC, 2013. p. 313-318Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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3. | | SILVA, F. A. da; MAIA, O. B. Legislação de intercâmbio de plantas. In: VEIGA, R. F. de. A.; QUEIRÓZ, M. A. de. (Ed.) Recursos fitogenéticos: a base da agricultura sustentável no Brasil. Viçosa, MG: UFV, 2015. 109-116Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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16. | | SILVA, F. A. da; AVILA, V. S. de; NICOLOSO, R. da S.; BIANCO, A. M.; KRABBE, E. L. Compostagem como ferramenta para destinação de carcaças de aves. Avicultura Industrial, Itu, ed. 1254, ano 107, n. 04, p. 20-25, 2016.Tipo: Artigo de Divulgação na Mídia |
Biblioteca(s): Embrapa Suínos e Aves. |
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17. | | ROSSAROLLA, M. D.; TOMAZETTI, T. C.; SILVA, F. A. da; AGUILA, J. S. D.; AGUILA, L. S. H. D. Germinação in vitro do grão de pólen de maracujá-doce (passiflora alata) com diferentes níveis de sacarose. In: SIMPÓSIO ESTADUAL DE AGROENERGIA, 4.; REUNIÃO TÉCNICA DE AGROENERGIA, 4., 2012, AMRIGS: Porto Alegre. Anais... Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2012. Organizado por Sérgio Delmar dos Anjos e Silva Ivan Rodrigues de Almeida.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Clima Temperado. |
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18. | | TARALLO, A. de S.; JORGE, L. A. de C.; SILVA, F. A. da; HIRAGA, A. K.; PAIVA, M. S. V. Construção automática de mosaico de imagens agrícolas aéreas sequenciais. In: INAMASU, R. Y.; NAIME, J. de M.; RESENDE, A. V. de; BASSOI, L. H.; BERNARDI, A. de C. (Ed.). Agricultura de precisão: um novo olhar. São Carlos, SP: Embrapa Instrumentação, 2011. p. 106-109.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Instrumentação. |
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19. | | ROCHA, A. M. M. R.; SILVA, F. A. da; MOREIRA, F. R. B.; PEREIRA, R. C.; FERREIRA, L. O. C. Utilização de agrotóxicos não registrados pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento em assentamento do MST nos municípios de Lgoa Grande-PE e Santa Maria da Boa Vista-PE no ano de 2007. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 22., 2008, Uberlândia. Ciência, tecnologia e inovação : anais. Viçosa, MG: UFV, 2008. 1 CD-ROM Resumo 1034-2.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Semiárido. |
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