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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
17/05/2005 |
Data da última atualização: |
24/01/2023 |
Autoria: |
SIQUEIRA FILHO, J. A. de; MACHADO, I. C. S. |
Título: |
Biologia reprodutiva de Canistrunt aurantiacum E. Morren (Bromeliaceae) em remanescente da Floresta Atlântica, Nordeste do Brasil |
Ano de publicação: |
2001 |
Fonte/Imprenta: |
Acta Botanica Brasilica, v. 15, n. 3, p. 427-432, 2001. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Canistrunt aurantiacum é uma espécie esciófila, epifítica ou terrestre, componente do sub-bosque de mata e endêmica da Floresta Atlântica dos Estados de Pernambuco e Alagoas. Na Reserva Ecológica de Dois Irmãos (REDI) (8°7' 30"S e 34°52'30"W a +- 80 msm), em Pernambuco, C aurantiacum forma densa população, com período de floração de novembro a meados de fevereiro, com pico no ínicio de dezembro, quando chega a abrir, num único dia, até doze flores por indivíduo. Suas flores são tubulosas, com 4 a 5 cm de comprimento. Apresenta síndrome de ornitofilia caracterizada pela antese diurna e ausência de odor nas flores, com corola amarelo-ouro e pela cor vermelha das brácteas involucrais, além do volume e concentração do néctar variando entre 22,6-40,5ml e 26-33%, respectivamente. O pólen e o estigma estão funcionais durante todo o período de antese, que se inicia por volta das 5:20 h da manhã e começam a fechar por volta das 16:00 h. Foram registrados os beija-flores: Chlorostilbon aureoventris e Thalurania watertonii (Trochilinae), Glaucis hirsuta, Phaethornis pretrei e P ruber (Phaethornitinae). Este último foi observado em intervalos regulares de 10 a 30 min., caracterizando o padrão de visitas do tipo "trap-lining", sendo considerado o principal polinizador da espécie. C aurantiacum é autocompatível, porém produz baixo número de sementes por fruto nas autopolinizações em relação às polinizações naturais promovidas pelos beija-flores. Pipra rubrocapilla (Pipridae) e Tangara faustuosa (Thraupinae) foram observados dispersando os frutos de C aurantiacum. A ornitofilia predominante em Bromeliaceae tem sido interpretada como mecanismo de evolução paralela entre bromélias e beija-flores. Canistrunt aurantiacum pode se caracterizar como um exemplo dessa estreita relação. MenosCanistrunt aurantiacum é uma espécie esciófila, epifítica ou terrestre, componente do sub-bosque de mata e endêmica da Floresta Atlântica dos Estados de Pernambuco e Alagoas. Na Reserva Ecológica de Dois Irmãos (REDI) (8°7' 30"S e 34°52'30"W a +- 80 msm), em Pernambuco, C aurantiacum forma densa população, com período de floração de novembro a meados de fevereiro, com pico no ínicio de dezembro, quando chega a abrir, num único dia, até doze flores por indivíduo. Suas flores são tubulosas, com 4 a 5 cm de comprimento. Apresenta síndrome de ornitofilia caracterizada pela antese diurna e ausência de odor nas flores, com corola amarelo-ouro e pela cor vermelha das brácteas involucrais, além do volume e concentração do néctar variando entre 22,6-40,5ml e 26-33%, respectivamente. O pólen e o estigma estão funcionais durante todo o período de antese, que se inicia por volta das 5:20 h da manhã e começam a fechar por volta das 16:00 h. Foram registrados os beija-flores: Chlorostilbon aureoventris e Thalurania watertonii (Trochilinae), Glaucis hirsuta, Phaethornis pretrei e P ruber (Phaethornitinae). Este último foi observado em intervalos regulares de 10 a 30 min., caracterizando o padrão de visitas do tipo "trap-lining", sendo considerado o principal polinizador da espécie. C aurantiacum é autocompatível, porém produz baixo número de sementes por fruto nas autopolinizações em relação às polinizações naturais promovidas pelos beija-flores. Pipra rubrocapilla (Pipridae) e Tangara fau... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Auto-compatibilidade; Biologia floral; Fnologia; Omitocoria; Omitofilia; Recursos naturais. |
Thesagro: |
Floração. |
Thesaurus Nal: |
Natural resources. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Semiárido (CPATSA) |
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Registros recuperados : 3 | |
2. | | MAUES, M. M.; VARASSIN, I. G.; FREITAS, L.; MACHADO, I. C. S.; OLIVEIRA, P. E. A. M. de. A importância dos polinizadores nos biomas brasileiros, conhecimento atual e perspectivas futuras para conservação. In: IMPERATRIZ-FONSECA, V. L.; CANHOS, D. A. L.; ALVES, D. de A.; SARAIVA, A. M. (Org.). Polinizadores no Brasil: contribuição e perspectivas para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais. São Paulo: EDUSP, 2012. p. 49-66.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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3. | | SALIM, J. A.; SARAIVA, A. M.; ZERMOGLIO, P. F.; AGOSTINI, K.; WOLOWSKI, M.; DRUCKER, D. P.; SOARES, F. M.; BERGAMO, P. J.; VARASSIN, I. G.; FREITAS, L.; MAUES, M. M.; RECH, A. R.; VEIGA, A. K.; ACOSTA, A. L.; ARAUJO, A. C.; NOGUEIRA, A.; BLOCHTEIN, B.; FREITAS, B. M.; ALBERTINI, B. C.; MAIA-SILVA, C.; NUNES, C. E. P.; PIRES, C. S. S.; SANTOS, C. F. dos; QUEIROZ, E. P.; CARTOLANO, E. A.; OLIVEIRA, F. F. de; AMORIM, F. W.; FONTÚRBEL, F. E.; SILVA, G. V. da; CONSOLARO, H.; ALVES-DOS-SANTOS, I.; MACHADO, I. C.; SILVA, J. S.; ALEIXO, K. P.; CARVALHEIRO, L. G.; ROCCA, M. A.; PINHEIRO, M.; HRNCIR, M.; STREHER, N. S.; FERREIRA, P. A.; ALBUQUERQUE, P. M. C. de; MARUYAMA, P. K.; BORGES, R. C.; GIANNINI, T. C.; BRITO, V. L. G. Data standardization of plant-pollinator interactions. GigaScience, v. 11, p. 1-15, 2022.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 2 |
Biblioteca(s): Embrapa Agricultura Digital; Embrapa Amazônia Oriental; Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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