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Registro Completo |
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Biblioteca(s): |
Embrapa Caprinos e Ovinos. |
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Data corrente: |
17/04/2008 |
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Data da última atualização: |
24/03/2017 |
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Autoria: |
LIMA, A. C. B. de. |
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Título: |
Caracterização do gene PrP em ovinos da raça Santa Inês. |
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Ano de publicação: |
2002 |
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Fonte/Imprenta: |
2002. |
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Páginas: |
49 f. |
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Idioma: |
Português |
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Notas: |
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. |
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Conteúdo: |
A scrapie é uma doença neurodegenerativa que faz parte do grupo das encefalopatias espongiformes transmissíveis, também conhecidas por doenças priônicas. Estas escefalopatias são causadas pelo acúmulo de uma proteína, a PrPsc, que se origina a partir de uma alteração estrutural após a tradução de uma proteína do hospedeiro, a PrPc. As causas da scrapie podem ser classificadas como sendo de origem genética, iatrogênica ou infecciosa, ou ainda esporádica. A origem genética tem sido exaustivamente avaliada, dada a relação entre os polimorfismos do gene PrP no surgimento da doença. Diversos trabalhos mostraram que os códons 136, 154 e 171 do gene PrP exercem grande importância quanto ao desenvolvimento da scrapie, pois influenciam diretamente a suscetibilidade ou resistência do hospedeiro quando em contato com o agente infeccioso, prion. Para avaliar o perfil genótipo de ovinos nativos da raça Santa Inês, foram coletadas amostras de sangue de 24 animais pertencentes a rebanho comercial do Ceará, submetidas a um método de genotipagem que se baseou no uso de sondas fluorescentes, cuja hibridização ao DNA molde é capaz de identificar a ocorrência ou não de polimorfismos em cada alelo do gene PrP. 0 resultados identificaram a ocorrência de seis genótipos: ARR/ARR, AHQ/ARR, ARQ/ARR, AHQ/ARQ, ARQ/ARQ e ARR/VRQ. Houve predominância dos genótipos ARQ/ARQ (37,5%), ARQ/ARR (25%) e ARR/ARR (16,7%), sendo o ARQ/ARQ classificado como R4. Segundo DAWSON et al., 1998, os graus de risco são classificados em: R1 Há um risco muito baixo de scrapie no ovino em nível individual e risco baixo para progênie de 1a geração; R2 0 risco é baixo para o. individuo e para progênie de 1a geração; R3. Indica risco baixo para o individuo, mas há algum risco para a progênie, dependendo do genótipo do outro genitor; R4. A scrapie pode estar ocasionalmente registrada no genótipo e uma alta proporção da progênie do ovino R4 está em risco se comparada à progênie do ovino R3; R5. O ovino corre grande risco em ser acometido por scrapie. Foi observado que, quando o genótipo VRQ/VRQ é raro ou ausente, pode-se associar grande suscetibilidade à scrapie em animais ARQ/ARQ, tal como ocorre na raça Suffolk, raça conhecidamente susceptível a scrapie. Neste trabalho não foi observada relação entre a freqüência dos genótipos com o sexo, nem a idade dos animais. A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que os ovinos da raça Santa Inês testados apresentaram perfis genotípicos compatíveis com suscetibilidade à doença. Entretanto, é sabido que para a ocorrência de scrapie é necessário que o animal tenha contato com o agente infeccioso, não tendo, portanto, a doença um caráter exclusivamente genético. Assim sendo, faz-se necessário a adoção de medidas preventivas nos rebanhos de ovinos Santa Inês, tais como genotipagem seletiva e a não inclusão de alelos potencialmente susceptíveis à scrapie, de modo a manter afastada esta enfermidade dos plantéis ovinos do Ceará. MenosA scrapie é uma doença neurodegenerativa que faz parte do grupo das encefalopatias espongiformes transmissíveis, também conhecidas por doenças priônicas. Estas escefalopatias são causadas pelo acúmulo de uma proteína, a PrPsc, que se origina a partir de uma alteração estrutural após a tradução de uma proteína do hospedeiro, a PrPc. As causas da scrapie podem ser classificadas como sendo de origem genética, iatrogênica ou infecciosa, ou ainda esporádica. A origem genética tem sido exaustivamente avaliada, dada a relação entre os polimorfismos do gene PrP no surgimento da doença. Diversos trabalhos mostraram que os códons 136, 154 e 171 do gene PrP exercem grande importância quanto ao desenvolvimento da scrapie, pois influenciam diretamente a suscetibilidade ou resistência do hospedeiro quando em contato com o agente infeccioso, prion. Para avaliar o perfil genótipo de ovinos nativos da raça Santa Inês, foram coletadas amostras de sangue de 24 animais pertencentes a rebanho comercial do Ceará, submetidas a um método de genotipagem que se baseou no uso de sondas fluorescentes, cuja hibridização ao DNA molde é capaz de identificar a ocorrência ou não de polimorfismos em cada alelo do gene PrP. 0 resultados identificaram a ocorrência de seis genótipos: ARR/ARR, AHQ/ARR, ARQ/ARR, AHQ/ARQ, ARQ/ARQ e ARR/VRQ. Houve predominância dos genótipos ARQ/ARQ (37,5%), ARQ/ARR (25%) e ARR/ARR (16,7%), sendo o ARQ/ARQ classificado como R4. Segundo DAWSON et al., 1998, os graus de risco são c... Mostrar Tudo |
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Palavras-Chave: |
PrP. |
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Thesagro: |
Doença Animal; Genética Animal; Genótipo; Ovino; Sistema Nervoso; Vírus. |
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Thesaurus Nal: |
scrapie. |
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Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
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520 $aA scrapie é uma doença neurodegenerativa que faz parte do grupo das encefalopatias espongiformes transmissíveis, também conhecidas por doenças priônicas. Estas escefalopatias são causadas pelo acúmulo de uma proteína, a PrPsc, que se origina a partir de uma alteração estrutural após a tradução de uma proteína do hospedeiro, a PrPc. As causas da scrapie podem ser classificadas como sendo de origem genética, iatrogênica ou infecciosa, ou ainda esporádica. A origem genética tem sido exaustivamente avaliada, dada a relação entre os polimorfismos do gene PrP no surgimento da doença. Diversos trabalhos mostraram que os códons 136, 154 e 171 do gene PrP exercem grande importância quanto ao desenvolvimento da scrapie, pois influenciam diretamente a suscetibilidade ou resistência do hospedeiro quando em contato com o agente infeccioso, prion. Para avaliar o perfil genótipo de ovinos nativos da raça Santa Inês, foram coletadas amostras de sangue de 24 animais pertencentes a rebanho comercial do Ceará, submetidas a um método de genotipagem que se baseou no uso de sondas fluorescentes, cuja hibridização ao DNA molde é capaz de identificar a ocorrência ou não de polimorfismos em cada alelo do gene PrP. 0 resultados identificaram a ocorrência de seis genótipos: ARR/ARR, AHQ/ARR, ARQ/ARR, AHQ/ARQ, ARQ/ARQ e ARR/VRQ. Houve predominância dos genótipos ARQ/ARQ (37,5%), ARQ/ARR (25%) e ARR/ARR (16,7%), sendo o ARQ/ARQ classificado como R4. Segundo DAWSON et al., 1998, os graus de risco são classificados em: R1 Há um risco muito baixo de scrapie no ovino em nível individual e risco baixo para progênie de 1a geração; R2 0 risco é baixo para o. individuo e para progênie de 1a geração; R3. Indica risco baixo para o individuo, mas há algum risco para a progênie, dependendo do genótipo do outro genitor; R4. A scrapie pode estar ocasionalmente registrada no genótipo e uma alta proporção da progênie do ovino R4 está em risco se comparada à progênie do ovino R3; R5. O ovino corre grande risco em ser acometido por scrapie. Foi observado que, quando o genótipo VRQ/VRQ é raro ou ausente, pode-se associar grande suscetibilidade à scrapie em animais ARQ/ARQ, tal como ocorre na raça Suffolk, raça conhecidamente susceptível a scrapie. Neste trabalho não foi observada relação entre a freqüência dos genótipos com o sexo, nem a idade dos animais. A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que os ovinos da raça Santa Inês testados apresentaram perfis genotípicos compatíveis com suscetibilidade à doença. Entretanto, é sabido que para a ocorrência de scrapie é necessário que o animal tenha contato com o agente infeccioso, não tendo, portanto, a doença um caráter exclusivamente genético. Assim sendo, faz-se necessário a adoção de medidas preventivas nos rebanhos de ovinos Santa Inês, tais como genotipagem seletiva e a não inclusão de alelos potencialmente susceptíveis à scrapie, de modo a manter afastada esta enfermidade dos plantéis ovinos do Ceará.
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Registro original: |
Embrapa Caprinos e Ovinos (CNPC) |
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| Registros recuperados : 6 | |
| 2. |  | SOUSA, L. B. T. de; MARQUES, G. de A.; CARVALHO, J. L. V. de; MINGUITA, A. P. da S.; SILVA, E. M. M. Biscoitos com batata-doce de polpa alaranjada: da formulação ao armazenamento. In: SIMPÓSIO LATINO AMERICANO DE CIÊNCIA DE ALIMENTOS , 12., 2017, Campinas. Ciência de Alimentos e seu Impacto no Mundo em Transformação. Campinas: UNICAMP, 2017. SLACA, 12. De 4 a 7 de Novembro de 2017. Ref. 64875.| Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
| Biblioteca(s): Embrapa Agroindústria de Alimentos. |
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| 4. | | SILVA, A. R. C.; CRISTO, L. N.; SILVA, E. T. DA; VITÓRIO, A. R.; SOUSA, L. B. T. DE; ASCHERI, J. L. R.; SILVA, E. M. M. DA. Effects of orange-fleshed biofortified sweet potato and sunflower oil on technological properties of cakes. Journal of Applied Pharmaceutical Science, n. 6, p. 181-192, 2019.| Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 1 |
| Biblioteca(s): Embrapa Agroindústria de Alimentos. |
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| 5. | | SOUSA, L. B. T. de; SOARES, M. G. L.; MINGUITA, A. P. da S.; CARVALHO, J. L. V. de; MORAES, E. A.; SILVA, E. M. M. da; ASCHERI, J. L. R. Addition of lipids to cookies containing orange-fleshed sweet potatoes increases carotenoid retention. Research, Society and Development, v. 9, n. 12, e8191210964, 2020. p. 1-15. Adição de lipídios em biscoitos contendo batata-doce de polpa alaranjada elevam a retenção de carotenoides.| Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 2 |
| Biblioteca(s): Embrapa Agroindústria de Alimentos. |
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| 6. | | BASSANI, A. B. S.; MARQUES, G. de A.; SANTOS, C. M. S.; TERNES, J. F.; SOUSA, L. B. T. de; FAVORETO, E.; MATTOS, M. da C.; CARVALHO, J. L. V. de; MORAES, E.; SILVA, E. M. M. da. Avaliação química da adição de feijão vermelho e margarina em biscoitos à base de arroz. In: SIMPÓSIO LATINO AMERICANO DE CIÊNCIA DE ALIMENTOS , 12., 2017, Campinas. Ciência de Alimentos e seu Impacto no Mundo em Transformação. Campinas: UNICAMP, 2017. 1 p. SLACA, 12. De 4 a 7 de Novembro de 2017. Ref. 70243.| Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
| Biblioteca(s): Embrapa Agroindústria de Alimentos. |
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