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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Pantanal. |
Data corrente: |
29/03/2000 |
Data da última atualização: |
18/07/2018 |
Autoria: |
LEAL, A. T. |
Afiliação: |
Universidade Federal de Santa Maria (Santa Maria, RS). |
Título: |
Pythium insidiosum: caracterizacao antigenica preliminar e avaliacao de adjuvantes na inducao de resposta sorologica em coelhos. |
Ano de publicação: |
1999 |
Fonte/Imprenta: |
Santa Maria: UFSM, 1999. |
Páginas: |
94p.il. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Dissertacao Mestrado. |
Conteúdo: |
O presente estudo teve como objetivos estabalecer uma metodologia adequada para a producao de antigenos soluveis de Pythium insidiosum, afim de iniciar a sua caracterizacao antigenica e avaliar o efeito de adjuvantes na inducao de resposta imune humoral (IgG) em coelhos imunizados. O metodo baseado na maceracao da massa fungica (AMM - antigeno macerado de massa) apresentou-se adequado e possibilitou o desenvolvimento das fases seguintes. A analise das proteinas do P.insidiosum, atraves de SDS-PAGE corado pelo azul de Coomassie, permitiu a identificacao de varias proteinas, com pesos moleculares entre 20 e 104 kDA. O anti-soro de coelhos imunizados com o AMM e o soro de equinos infectados naturalmente reagiram com cinco proteinas principais no Western immunoblot, de aproximadamente 33.5, 38, 39, 40 e 80 kDa. O soro de coelhos reagiu com uma proteina adicional de aproximadamente 35kDa. Analise de soro de equinos pre e pos-tratamento (30 dias) com imunoterapico formulado a base de culturas de P. insidiosum nao revelou diferencas no perfil de proteinas reconhecidas. O perfil de reatividade do soro de dois bovinos infectados naturalmente apresentou-se um pouco diferente, reagindo com quatro proteinas principais, sendo duas (39 e 40 kDa) provavelmente as mesmas reconhecidas pelo soro de equinos e coelhos, e outras duas com pesos moleculares de 35 e 70 kDa. Com o objetivo de avaliar-se o efeito de adjuvantes na resposta sorologica a antigenos do P. insidiosum, 24 coelhos foram divididos em 4 grupos de 6 e imunizados com AMM + hidroxido de aluminio (grupo I, GI); AMM + adjuvante de Freund (GII); AMM + oleo mineral (GIII); AMM + agua destilada (controle, GIV). Os tratamentos foram avaliados a diferentes intervalos quanto a capacidade de induzir a producao de IgG anti-pythium, atraves da tecnica de dot-blot. Na fase 1 os animais receberam tres doses do imunogeno (dias zero, 14 e 28) e foram avaliados sorologicamente nos dias 14, 21, 28 e 35. Os adjuvantes oleosos (GII e III) induziram uma progressao linear nos niveis de IgG e foram estatisticamente superiores aos grupos I e IV. Durante a fase 2 (dias 35 a 120), cada grupo foi subdividido em dois; sendo um subgrupo mantido em tratamento (imunizacoes adicionais nos dias 42, 56, 68 e 82) e o outro tendo o tratamento interrompido apos a 3a dose (dia 28). Avaliacao sorologica periodica demonstrou que animais dos grupos II e III apresentaram manutencao nos niveis de IgG no decorrer das imunizacoes adicionais (fase 2), seguidos de pequeno declinio no final do periodo, enquanto o GI apresentou discreto aumento nos niveis de IgG. Animais do GIV, apresentaram declinio nos niveis de anticorpos. Os GII e GIII nao apresentaram diferencas significativas entre si, sendo superiores ao grupo controle e ao GI, com excecao do dia 120, quando os tres adjuvantes nao apresentaram diferencas entre si. Nos coelhos com tratamento interrompido, o GIII foi estatisticamente superior aos demais tratamentos, com excecao do dia 35, quando nao houve diferenca em relacao ao GII. Esses tambem foi superior aos grupos I e controle durante toda fase 2. Apos a interrupcao do tratamento, o GI apresentou uma queda lenta nos niveis de IgG, enquanto o controle apresentou um rapido declinio nos niveis. Os resultados desse estudo permitiram a identificacao preliminar das proteinas do P. insidiosum imunodominantes em equinos, coelhos e bovinos. Uma caracterizacao mas precisa e detalhada e necessaria e pode trazer importantes contribuicoes sobre a importancia dessas proteinas na resposta imunologica, tratamento e cura clinica da pitiose. Os resultados dos testes de adjuvantes demonstraram a capacidade dos adjuvantes em potencializar e prolongar a resposta humoral aos antigenos do Pythium insidiosum e sugerem que o seu uso associado aos atuais imunogenos pode potencialmente aumentar os indices de cura em equinos submetidos a imunoterapia. MenosO presente estudo teve como objetivos estabalecer uma metodologia adequada para a producao de antigenos soluveis de Pythium insidiosum, afim de iniciar a sua caracterizacao antigenica e avaliar o efeito de adjuvantes na inducao de resposta imune humoral (IgG) em coelhos imunizados. O metodo baseado na maceracao da massa fungica (AMM - antigeno macerado de massa) apresentou-se adequado e possibilitou o desenvolvimento das fases seguintes. A analise das proteinas do P.insidiosum, atraves de SDS-PAGE corado pelo azul de Coomassie, permitiu a identificacao de varias proteinas, com pesos moleculares entre 20 e 104 kDA. O anti-soro de coelhos imunizados com o AMM e o soro de equinos infectados naturalmente reagiram com cinco proteinas principais no Western immunoblot, de aproximadamente 33.5, 38, 39, 40 e 80 kDa. O soro de coelhos reagiu com uma proteina adicional de aproximadamente 35kDa. Analise de soro de equinos pre e pos-tratamento (30 dias) com imunoterapico formulado a base de culturas de P. insidiosum nao revelou diferencas no perfil de proteinas reconhecidas. O perfil de reatividade do soro de dois bovinos infectados naturalmente apresentou-se um pouco diferente, reagindo com quatro proteinas principais, sendo duas (39 e 40 kDa) provavelmente as mesmas reconhecidas pelo soro de equinos e coelhos, e outras duas com pesos moleculares de 35 e 70 kDa. Com o objetivo de avaliar-se o efeito de adjuvantes na resposta sorologica a antigenos do P. insidiosum, 24 coelhos foram divi... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Antigen; Disease; Equine; Pitiose equina. |
Thesagro: |
Antígeno; Doença; Eqüino. |
Thesaurus Nal: |
Pythium insidiosum. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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1. | | CATTO, J. B.; SANTURIO, J. M.; AFONSO, E.; LEAL, A. T.; MONTEIRO, A. B.; KOMMERS, G. Pitiose equina no Pantanal. In: SIMPOSIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E SOCIO-ECONOMICOS DO PANTANAL, 2., 1996, Corumba. Manejo e conservacao: resumos. Brasilia: EMBRAPA-SPI, 1996. p.184Biblioteca(s): Embrapa Pantanal. |
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4. | | LEAL, A. T.; MONTEIRO, A. B.; NOMURA, L. D.; SOUSA, R.; KOMMERS, G.; CATTO, J. B.; SANTURIO, J. M. Pitiose bovina: primeiro caso no Brasil. In: JORNADA INTEGRADA DE PESQUISA, EXTENSAO E ENSINO DA UFSM, 3., 1996, Santa Maria. Anais... Santa Maria: UFSM, 1996.Biblioteca(s): Embrapa Pantanal. |
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5. | | MONTEIRO, A. B.; LEAL, A. T.; NOMURA, L. D.; SOUSA, R.; KOMMERS, G.; CATTO, J. B.; SANTURIO, J. M. Pitiose equina atipica no Pantanal Sul-Matogrossense. In: JORNADA INTEGRADA DE PESQUISA, EXTENSAO E ENSINO DA UFSM, 3., 1996, Santa Maria. Anais... Santa Maria: UFSM, 1996.Biblioteca(s): Embrapa Pantanal. |
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