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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amapá. |
Data corrente: |
10/08/2015 |
Data da última atualização: |
17/11/2022 |
Tipo da produção científica: |
Orientação de Tese de Pós-Graduação |
Autoria: |
GALLARDO, J. V. G. |
Afiliação: |
JUAN VICENTE GUADALUPE GALLARDO. |
Título: |
Análise espacial e econômica do desmatamento para subsidiar estratégias de redd+ no Amapá, Amazônia. |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
2014. |
Páginas: |
146 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Biodiversidade Tropical) - Universidade Federal do Amapá, Macapá. Orientadora: Eleneide Doff Sotta, Embrapa Amapá. |
Conteúdo: |
Este estudo foi realizado na região norte do Estado do Amapá (02°24'32'' e 04°01'12'' Norte e 51°38'59'' e 52°00'04'' Oeste), numa área localizada entre os municípios de Calçoene e Oiapoque, e que se encontra inserida na região do Escudo das Guianas. A área de estudo caracteriza-se por ter baixa densidade populacional, difícil acesso e por ser uma unidade geológica e biológica onde se encontram altos níveis de endemismo e biodiversidade. O estudo teve como objetivo estimar o preço do carbono que, no contexto atual, pode tornar viável a conservação da floresta no módulo 4 da Floresta Estadual do Amapá (FLOTA/AP), visando o estabelecimento de um sistema de pagamento por serviços ambientais no contexto do REDD para o Estado do Amapá. Para tanto, primeiramente foi feita uma análise da dinâmica do uso e cobertura da terra na área do módulo quatro da FLOTA-AP e seu entorno entre os anos de 1985 a 2008, utilizando 14 imagens Landsat-5 TM com resolução de pixel de 30 metros. A classificação dos usos e cobertura do solo foi feita com base na Técnica de Classificação de Árvore de Decisão, que resultou em oito classes de uso e cobertura da terra: floresta, lavoura, pastagem, savana, rio, transporte, urbano, e extração mineral. Em seguida foi feita a quantificação das mudanças de uso e cobertura da terra, com o software Dinamica EGO. Com base em uma matrix de transição foram calculadas as emissões de carbono de diferentes sistemas de uso da terra, usando o software REDD Abacus SP. Os resultados mostraram que durante o período de 23 anos as maiores mudanças do uso da terra foram impulsionadas pelas forças indutoras do desmatamento mais comuns encontradas em toda a Amazônia Legal, que são a pecuária e a agricultura. No entanto, as escalas destas duas atividades são diferentes as do resto da Amaônia, a pecuária é de baixa produtividade e, maiormente tem um fim especulativo da terra, enquanto que a agricultura é predominantemente de economia familiar. Constatou-se que houve aumento da área de pastagens (1050 %), da extração mineral (906,52 %), das lavouras (863 %) e da área urbana (532 %), porém, a intensidade do seu impacto sobre a redução da cobertura florestal difere drasticamente dos outros Estados, pois tem baixa taxa de desmatamento anual (0,05%) e, conseqüentemente, baixo nível de emissão de carbono. Posteriormente, foi feita uma análise multi-temporal de fatores que influenciam a dinâmica do desmatamento na região de estudo e o resultado comparado com os fatores encontrados na Amazônia. Para isso, as mudanças do uso e cobertura da terra para quatro períodos (1985-1991, 1991-1997, 1997-2004 e 2004-2008) foram quantificadas e identificou-se um conjunto de variáveis (socioeconômicas e bioficas) que foram posteriormente avaliadas estatisticamente para determinar as probabilidades de transição florestal. As maiores taxas de transição anuais foram observadas para as transições de floresta para pastagem e de floresta para lavoura, em todos os períodos. As variáveis socioeconômicas tiveram maior associação com a probabilidade de transição de floresta para os três usos dominantes do solo, quais sejam: pecuária, agricultura e garimpo. Foram identificadas quatro variáveis que tiveram forte influência em todas as transições da floresta: i) distância ao desmatamento antigo (DOd); ii) distância a centros urbanos (DUc); iii) distância às estradas secundárias (DSr); e iv) distância às estradas rurais (DRr). A presença de áreas protegidas (PA), em geral, não foi um fator crítico para evitar o corte da floresta. O efeito marcante da melhoria da infraestrutura rodoviária na transformação das terras de florestas para pastagens traz grande preocupação em relação ao dilema de conservação versus desenvolvimento. É certo que os governos necessitam investir na construção e/ou melhoria da infraestrutura rodoviária para impulsionar o desenvolvimento de uma região, no entanto, não podem ser esquecidos os “trade-offs ambientais negativos” que essas políticas públicas podem potencialmente produzir. Finalmente, foram estimados os custos do desmatamento evitado e analisadas as implicações para o Estado no contexto da implementação do mecanismo de REDD+. Para isso, foi modelada a dinâmica de uso e cobertura da terra para um período de 22 anos (2008-2030) e analisada a efetividade de diferentes arranjos de política no controle e redução das emissões de carbono mediante três cenários simulados: i) Fatos históricos perduram (histórico projetado), ii) Governança enfraquecida (Pessimista) e iii) Governança fortalecida (Otimista). Além disso, foi estimado o custo de oportunidade de evitar as emissões de CO2 com os diferentes cenários de desmatamento modelados. A redução acumulada da cobertura florestal no ano 2030 foi maior no cenário pessimista do que nos outros dois cenários simulados. No cenário otimista, foi possível observar um claro efeito na redução do desmatamento com a implementação de um programa de PSA-REDD+, o que resultaria em um nível de desmatamento próximo ao do histórico projetado. O custo de oportunidade de evitar a conversão do uso da terra com o atual preço médio da tonelada de carbono ((R$ 14,6/tCO2e = US$ 7,5/tCO2e) para projetos com o padrão VCS variou entre R$ 3,00/tCO2e e R$ 2.410,00/tCO2e e corresponde a um potencial de abatimento anual de emissões entre 0,14 tCO2e e 0,02 tCO2e por hectare. O maior potencial de abatimento de emissões deriva de evitar a conversão de floresta para atividades de pecuária (0,14 tCO2e/ha/ano) a um custo de R$ 3,00/tCO2e. Na modelagem do custo de oportunidade no contexto dos três cenários de desmatamento se verificou que a pecúaria continuaria sendo a atividade mais atrativa para o desenvolvimento de projectos REDD+, com custo médio de R$ 4,93 ± 2,73 / tCO2e para os três cenários, tomando-se por base o atual preço médio da tonelada de carbono. Isto demonstra a potencialidade em se estabelecer um programa de pagamento de serviços ambientais com os pequenos produtores pecuaristas, que praticam uma pecuária de baixa produtividade na zona norte do Amapá. No entanto, para que o Estado tenha opções reais de uma participação bem-sucedida na implementação do mecanismo de REDD+ dependerá de equilíbrio entre a implementação de políticas de conservação e desenvolvimento econômico, especialmente no que se refere à manutenção de uma linha de base atrelada a um programa de pagamento por serviços ambientais de carbono (PSA-REDD+) MenosEste estudo foi realizado na região norte do Estado do Amapá (02°24'32'' e 04°01'12'' Norte e 51°38'59'' e 52°00'04'' Oeste), numa área localizada entre os municípios de Calçoene e Oiapoque, e que se encontra inserida na região do Escudo das Guianas. A área de estudo caracteriza-se por ter baixa densidade populacional, difícil acesso e por ser uma unidade geológica e biológica onde se encontram altos níveis de endemismo e biodiversidade. O estudo teve como objetivo estimar o preço do carbono que, no contexto atual, pode tornar viável a conservação da floresta no módulo 4 da Floresta Estadual do Amapá (FLOTA/AP), visando o estabelecimento de um sistema de pagamento por serviços ambientais no contexto do REDD para o Estado do Amapá. Para tanto, primeiramente foi feita uma análise da dinâmica do uso e cobertura da terra na área do módulo quatro da FLOTA-AP e seu entorno entre os anos de 1985 a 2008, utilizando 14 imagens Landsat-5 TM com resolução de pixel de 30 metros. A classificação dos usos e cobertura do solo foi feita com base na Técnica de Classificação de Árvore de Decisão, que resultou em oito classes de uso e cobertura da terra: floresta, lavoura, pastagem, savana, rio, transporte, urbano, e extração mineral. Em seguida foi feita a quantificação das mudanças de uso e cobertura da terra, com o software Dinamica EGO. Com base em uma matrix de transição foram calculadas as emissões de carbono de diferentes sistemas de uso da terra, usando o software REDD Abacus SP. Os re... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Custo evitado. |
Thesagro: |
Carbono; Desmatamento. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/1021699/1/Tese-Vicente-Guadalupe.pdf
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Marc: |
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O estudo teve como objetivo estimar o preço do carbono que, no contexto atual, pode tornar viável a conservação da floresta no módulo 4 da Floresta Estadual do Amapá (FLOTA/AP), visando o estabelecimento de um sistema de pagamento por serviços ambientais no contexto do REDD para o Estado do Amapá. Para tanto, primeiramente foi feita uma análise da dinâmica do uso e cobertura da terra na área do módulo quatro da FLOTA-AP e seu entorno entre os anos de 1985 a 2008, utilizando 14 imagens Landsat-5 TM com resolução de pixel de 30 metros. A classificação dos usos e cobertura do solo foi feita com base na Técnica de Classificação de Árvore de Decisão, que resultou em oito classes de uso e cobertura da terra: floresta, lavoura, pastagem, savana, rio, transporte, urbano, e extração mineral. Em seguida foi feita a quantificação das mudanças de uso e cobertura da terra, com o software Dinamica EGO. Com base em uma matrix de transição foram calculadas as emissões de carbono de diferentes sistemas de uso da terra, usando o software REDD Abacus SP. Os resultados mostraram que durante o período de 23 anos as maiores mudanças do uso da terra foram impulsionadas pelas forças indutoras do desmatamento mais comuns encontradas em toda a Amazônia Legal, que são a pecuária e a agricultura. No entanto, as escalas destas duas atividades são diferentes as do resto da Amaônia, a pecuária é de baixa produtividade e, maiormente tem um fim especulativo da terra, enquanto que a agricultura é predominantemente de economia familiar. Constatou-se que houve aumento da área de pastagens (1050 %), da extração mineral (906,52 %), das lavouras (863 %) e da área urbana (532 %), porém, a intensidade do seu impacto sobre a redução da cobertura florestal difere drasticamente dos outros Estados, pois tem baixa taxa de desmatamento anual (0,05%) e, conseqüentemente, baixo nível de emissão de carbono. Posteriormente, foi feita uma análise multi-temporal de fatores que influenciam a dinâmica do desmatamento na região de estudo e o resultado comparado com os fatores encontrados na Amazônia. Para isso, as mudanças do uso e cobertura da terra para quatro períodos (1985-1991, 1991-1997, 1997-2004 e 2004-2008) foram quantificadas e identificou-se um conjunto de variáveis (socioeconômicas e bioficas) que foram posteriormente avaliadas estatisticamente para determinar as probabilidades de transição florestal. As maiores taxas de transição anuais foram observadas para as transições de floresta para pastagem e de floresta para lavoura, em todos os períodos. As variáveis socioeconômicas tiveram maior associação com a probabilidade de transição de floresta para os três usos dominantes do solo, quais sejam: pecuária, agricultura e garimpo. Foram identificadas quatro variáveis que tiveram forte influência em todas as transições da floresta: i) distância ao desmatamento antigo (DOd); ii) distância a centros urbanos (DUc); iii) distância às estradas secundárias (DSr); e iv) distância às estradas rurais (DRr). A presença de áreas protegidas (PA), em geral, não foi um fator crítico para evitar o corte da floresta. O efeito marcante da melhoria da infraestrutura rodoviária na transformação das terras de florestas para pastagens traz grande preocupação em relação ao dilema de conservação versus desenvolvimento. É certo que os governos necessitam investir na construção e/ou melhoria da infraestrutura rodoviária para impulsionar o desenvolvimento de uma região, no entanto, não podem ser esquecidos os “trade-offs ambientais negativos” que essas políticas públicas podem potencialmente produzir. Finalmente, foram estimados os custos do desmatamento evitado e analisadas as implicações para o Estado no contexto da implementação do mecanismo de REDD+. Para isso, foi modelada a dinâmica de uso e cobertura da terra para um período de 22 anos (2008-2030) e analisada a efetividade de diferentes arranjos de política no controle e redução das emissões de carbono mediante três cenários simulados: i) Fatos históricos perduram (histórico projetado), ii) Governança enfraquecida (Pessimista) e iii) Governança fortalecida (Otimista). Além disso, foi estimado o custo de oportunidade de evitar as emissões de CO2 com os diferentes cenários de desmatamento modelados. A redução acumulada da cobertura florestal no ano 2030 foi maior no cenário pessimista do que nos outros dois cenários simulados. No cenário otimista, foi possível observar um claro efeito na redução do desmatamento com a implementação de um programa de PSA-REDD+, o que resultaria em um nível de desmatamento próximo ao do histórico projetado. O custo de oportunidade de evitar a conversão do uso da terra com o atual preço médio da tonelada de carbono ((R$ 14,6/tCO2e = US$ 7,5/tCO2e) para projetos com o padrão VCS variou entre R$ 3,00/tCO2e e R$ 2.410,00/tCO2e e corresponde a um potencial de abatimento anual de emissões entre 0,14 tCO2e e 0,02 tCO2e por hectare. O maior potencial de abatimento de emissões deriva de evitar a conversão de floresta para atividades de pecuária (0,14 tCO2e/ha/ano) a um custo de R$ 3,00/tCO2e. Na modelagem do custo de oportunidade no contexto dos três cenários de desmatamento se verificou que a pecúaria continuaria sendo a atividade mais atrativa para o desenvolvimento de projectos REDD+, com custo médio de R$ 4,93 ± 2,73 / tCO2e para os três cenários, tomando-se por base o atual preço médio da tonelada de carbono. Isto demonstra a potencialidade em se estabelecer um programa de pagamento de serviços ambientais com os pequenos produtores pecuaristas, que praticam uma pecuária de baixa produtividade na zona norte do Amapá. No entanto, para que o Estado tenha opções reais de uma participação bem-sucedida na implementação do mecanismo de REDD+ dependerá de equilíbrio entre a implementação de políticas de conservação e desenvolvimento econômico, especialmente no que se refere à manutenção de uma linha de base atrelada a um programa de pagamento por serviços ambientais de carbono (PSA-REDD+) 650 $aCarbono 650 $aDesmatamento 653 $aCusto evitado
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Registro original: |
Embrapa Amapá (CPAF-AP) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Pecuária Sudeste. |
Data corrente: |
18/10/2007 |
Data da última atualização: |
10/08/2011 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
GOUVEIA, J. J. S.; SANTIAGO, A. C.; IBELLI, A. M. G.; FREITAS, A. R. de; OLIVEIRA, M. C. de S.; GIGLIOTI, R.; ESTEVES, S. N.; REGITANO, L. C. de A. |
Afiliação: |
João José S. Gouveia, UFSCar/SÃO CARLOS, SP.; A. C. Santiago, UFSCar/SÃO CARLOS, SP.; Adriana M. G. Ibelli, UFSCar/SÃO CARLOS, SP.; ALFREDO RIBEIRO DE FREITAS, CPPSE/SÃO CARLOS, SP.; MARCIA CRISTINA DE SENA OLIVEIRA, CPPSE; RODRIGO GIGLIOTI, UNICEP/SÃO CARLOS, SP.; SERGIO NOVITA ESTEVES, CPPSE; LUCIANA CORREIA DE ALMEIDA REGITANO, CPPSE. |
Título: |
Análise de associação entre marcadores moleculares no cromossomo 3 de ovinos e resistência aos nematódeos gastrintestinais. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GENÉTICA, 53., 2007, Águas de Lindóia, SP. Águas de Lindóia: SBG, 2007. |
Páginas: |
p. 154 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A ovinocultura brasileira tem experimentado considerável crescimento nos últimos anos (cerca de 17% entre 2003 e 2006). Porém, apresenta números pouco significativos quando comparado ao cenário mundial. Uma das principais causas de prejuízos desta exploração é a infecção por nematódeos gastrintestinais. Em razão disso, a descoberta de marcadores moleculares para resistência a endoparasitas em ovinos tem recebido grande atenção por parte dos pesquisadores, e diversos estudos vêm sendo conduzidos em várias partes do mundo e com diversas raças. No Brasil, entretanto, estes estudos são insipientes. O objetivo deste trabalho foi verificar associação entre marcadores tipo microssatélite do cromossomo três de ovinos e a resistência aos nematódeos gastrintestinais. Foram utilizados 218 ovinos de três grupos genéticos (Santa Inês X Santa Inês; Dorper X Santa Inês e Suffolk X Santa Inês), dos quais foram coletadas fezes mensalmente, de maio a agosto de 2006, e realizadas contagens do número de ovos por grama de fezes (OPG). Os animais foram genotipados para os marcadores microssatélites BP1 (171,1cM), BL4 (207,7cM) e BMS1617 (214,1cM). Os dados de OPG foram submetidos à transformação log10 (OPG +1) e analisados estatisticamente pelo procedimento MXED do SAS, segundo o modelo: yijklmn =µ + ggi + sj +ak + gl + em(ijk) + cn + (ggxc)in + (sxc)jn + (axc)kn + eijklmn, em que yijklmn é a contagem de OPG na coleta n do animal m no marcador l do ano k do sexo j e do grupo genético i; µ é a média global, ggi, sj, ak e gi, indicam, respectivamente, o efeito fixo do grupo genético, sexo, ano de nascimento e marcador; ggxc, sxc e axc, são os efeitos de interação e eijklmn é o erro aleatório que reflete as variações dos dados de OPG no animal. Para o BP1 foi analisada também a interação marcador x sexo. Para os três marcadores houve significância (P < 0,05) entre coleta e interação ano x coleta. Analisando-se dentro de cada marcador, houve significância (P < 0,0213) entre os genótipos (7) de BP1. Estes genótipos, em ordem decrescente de média e respectivas significâncias pelo teste de Tukey (letras diferentes indicam significância) foram: 285289, 285285, 289289, 291291, 289291, 285291, 287291; 2,94a + 0,29, 2,88ab + 0,46, 2,71ab + 0,25, 2,52abc + 0,12, 2,51abc + 0,15, 2,00d + 0,18 e 1,54cd + 0,58. Não observou-se significância (P > 0,2526) entre os genótipos (33) do BL4 e também entre os genótipos (6) do BMS1617 (P > 0,6770). Outros autores, trabalhando com diversas raças, já observaram a associação de marcadores localizados nesta região do cromossomo 3, e tem-se sugerido o gene do interferon gama como sendo um possível gene candidato. MenosA ovinocultura brasileira tem experimentado considerável crescimento nos últimos anos (cerca de 17% entre 2003 e 2006). Porém, apresenta números pouco significativos quando comparado ao cenário mundial. Uma das principais causas de prejuízos desta exploração é a infecção por nematódeos gastrintestinais. Em razão disso, a descoberta de marcadores moleculares para resistência a endoparasitas em ovinos tem recebido grande atenção por parte dos pesquisadores, e diversos estudos vêm sendo conduzidos em várias partes do mundo e com diversas raças. No Brasil, entretanto, estes estudos são insipientes. O objetivo deste trabalho foi verificar associação entre marcadores tipo microssatélite do cromossomo três de ovinos e a resistência aos nematódeos gastrintestinais. Foram utilizados 218 ovinos de três grupos genéticos (Santa Inês X Santa Inês; Dorper X Santa Inês e Suffolk X Santa Inês), dos quais foram coletadas fezes mensalmente, de maio a agosto de 2006, e realizadas contagens do número de ovos por grama de fezes (OPG). Os animais foram genotipados para os marcadores microssatélites BP1 (171,1cM), BL4 (207,7cM) e BMS1617 (214,1cM). Os dados de OPG foram submetidos à transformação log10 (OPG +1) e analisados estatisticamente pelo procedimento MXED do SAS, segundo o modelo: yijklmn =µ + ggi + sj +ak + gl + em(ijk) + cn + (ggxc)in + (sxc)jn + (axc)kn + eijklmn, em que yijklmn é a contagem de OPG na coleta n do animal m no marcador l do ano k do sexo j e do grupo genético i; µ é a méd... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Marcadores moleculares; Nematódeos gastrintestinais; Ovinos. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/39621/1/PROCILCAR2007.00173.pdf
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Marc: |
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Embrapa Pecuária Sudeste (CPPSE) |
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