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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados. |
Data corrente: |
25/04/2002 |
Data da última atualização: |
25/04/2002 |
Autoria: |
MARINHO FILHO, J.; RODRIGUES, F.; GUIMARAES, M. (ed.). |
Título: |
Vertebrados da Estacao Ecologica de Aguas Emendadas: historia natural e ecologia em um fragmento de cerrado do Brasil Central. |
Ano de publicação: |
1998 |
Fonte/Imprenta: |
Brasilia: SEMATEC, 1998. |
Páginas: |
92 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O cerrado e o segundo maior bioma do Brasil e da America do Sul, cobrindo cerca de 2 milhoes de km2 nos estados do Para, Maranhao, Tocantins, Goias, Distrito Federal, Bahia; Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondonia, alem de enclaves na regiao Amazonica, na Caatinga e na Mata Atlantica. Com tamanha extensao territorial , o Cerrado apresenta um mosaico de fitofisionomias que vao desde formacoes abertas como os campos limpos e veredas de buritis, ate formacoes mais densas como as matas de galeria e florestas secas semideciduas. Cerca de metade das quase 2000 especies de arbustos e arvores do Cerrado são endemicas deste bioma e maior parte dessas plantas mostra adaptacoes como raizes profundas O cerrado e o segundo maior bioma do Brasil e da America do Sul, cobrindo cerca de 2 milhoes de Km nos estados do Para, Maranhao, Tocantins, Goias, Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondonia, alem de enclaves na regiao Amazonica, na Caatinga e Mata, xeromorfismo e resistencias a altas concentracoes de aluminio no solo (Goodland & Ferri, 1979). A flora herbacea e tambem rica e quase 100% das especies são endemicas a regiao. Estudos comparativos sobre as floras locais de diferentes areas de cerrado mostram que a similaridade na composicao especifica de diferentes areas tende a diminuir com a distancia entre as areas consideradas (Ratter & Dargie, 1992). Em contraste a esse quadro, a fauna do cerrado partilha a maioria de seus elementos com os biomas adjacentes, especialmente as formacoes florestais da Amazonia e da Mata Atlantica. Isto resulta em niveis relativamente baixos de endemismo para os vertebrados que tambem nao exibem adaptacoes especificas para a vida no cerrado. As florestas de galeria parecem desempenhar um papel muito importante, como corredores mesicos que permitem a penetracao dos elementos primariamente associados a ambientes florestais mais umidos no interior de formacoes com uma estacao seca muito pronunciada. Uma analise comparativa das comunidades de pequenos mamiferos não voadores de 11 areas de cerrado no Brasil Central mostra um alto turnover de especies (betadiversidade) entre as areas, bem como grande variacao de abundancvia das especies entre as areas. A distancia entre as areas não e o fator mais importante na determinacao das diferencas de composicao especifica e abundancia das especies entre as areas. A distancia entre as areas não e o fator mais importante na determinacao das diferencas de composicao especifica e abundancia das especies em cada area. A heterogeneidade da habitat e a variavel melhor correlacionada com a riqueza de especies em todas as areas. A ideia de uma fauna do Cerrado, o que tende a reduzir o apelo conservacionista e, mais grave ainda, pode sugerir que um pequeno numero de unidades de conservacao possa ser suficiente para uma boa representacao destes elementos que, inclusive, tambem ocorrem em outros ecossistemas e regioes do pais. Ao contrario as diferencas já encontradas na composicao especifica e abundancia das especies em diferentes cerrados, indicam que a area total protegida ate o momento e absolutamente insuficiente para preservar e representar satisfatoriamente a diversidade de habitats, especies e seus processos populacionais e interacoes ecologicas. De fato, apenas cerca de 1% da area total do Cerrado e incluida em unidades de conservacao federais. Neste contexto, a Estacao Ecologica de Aguas Emendadas (ESECAE), representa uma das mais importantes unidades de conservacao no Brasil Central. Localizada em Planaltina, na porcao nordeste do Distrito Federal foi criada inicialmente com 4500 há, como Reserva Biologica, atraves do decreto nº 771 de 12/02/1968. Em 16/06/1998 foi transformada em Estacao Ecologica e teve anexada a area adjacente ate a lagoa Bonita, ampliando sua area total para os atuais 10500 há. Informacoes mais detalhadas sobre a composicao floristica e vegetacao na ESECAE podem ser obtidas em Silva Jr. & Felfili (1996). O presente trabalho corresponde a uma compilacao da informacao disponivel para vertebrados terrestres na ESECAE. As listas de especies e demais informacoes aqui contidas são os resultados de um esforco que ocupou pesquisadores, estudantes de graduacao e pos-graduacao nos ultimos 15 anos e representam um dos inventarios mais completos já realizados em qualquer area do Brasil Central. O capitulo 1 trata dos anfibios e repteis, apresentando as especies de ocorrencia confirmada na Estacao, caracterizando as comunidades e comparando-as com outras areas do Cerrado. O capitulo 2 apresenta uma lista comentada das especies de aves com informacoes sobre seus habitats, dietas e status de conservacao. No capitulo 3 são apresentados os mamiferos bem como suas caracteristicas e habitos na ESECAE. Finalmente, no capitulo 4 e apresentada a metodologia de analise de um estudo de caso mostrando as principais areas de riscono entorno da ESECAE, com consequencias potenciais para a unidade de conservacao. Ao divulgar o resultado destes anos de pesquisa, prestamos conta a sociedade pelo investimento que tem feito em nosso trabalho, atraves de financiamentos e apoio logistico, bem como tornarmos disponivel informacoes que evidenciam a relevancia do patrimonio representado pela ESECAE e a importancia de sua conservacao para as geracoes futuras. MenosO cerrado e o segundo maior bioma do Brasil e da America do Sul, cobrindo cerca de 2 milhoes de km2 nos estados do Para, Maranhao, Tocantins, Goias, Distrito Federal, Bahia; Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondonia, alem de enclaves na regiao Amazonica, na Caatinga e na Mata Atlantica. Com tamanha extensao territorial , o Cerrado apresenta um mosaico de fitofisionomias que vao desde formacoes abertas como os campos limpos e veredas de buritis, ate formacoes mais densas como as matas de galeria e florestas secas semideciduas. Cerca de metade das quase 2000 especies de arbustos e arvores do Cerrado são endemicas deste bioma e maior parte dessas plantas mostra adaptacoes como raizes profundas O cerrado e o segundo maior bioma do Brasil e da America do Sul, cobrindo cerca de 2 milhoes de Km nos estados do Para, Maranhao, Tocantins, Goias, Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondonia, alem de enclaves na regiao Amazonica, na Caatinga e Mata, xeromorfismo e resistencias a altas concentracoes de aluminio no solo (Goodland & Ferri, 1979). A flora herbacea e tambem rica e quase 100% das especies são endemicas a regiao. Estudos comparativos sobre as floras locais de diferentes areas de cerrado mostram que a similaridade na composicao especifica de diferentes areas tende a diminuir com a distancia entre as areas consideradas (Ratter & Dargie, 1992). Em contraste a esse quadro, a fauna do cerrado partilha a maioria de seus elementos... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Brasil; Distrito Federal; Estacao Ecologica de Aguas Emendadas; Vertebrado. |
Thesagro: |
Cerrado; Ecologia Animal; Fauna. |
Thesaurus Nal: |
animal ecology; Brazil; vertebrates. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Cerca de metade das quase 2000 especies de arbustos e arvores do Cerrado são endemicas deste bioma e maior parte dessas plantas mostra adaptacoes como raizes profundas O cerrado e o segundo maior bioma do Brasil e da America do Sul, cobrindo cerca de 2 milhoes de Km nos estados do Para, Maranhao, Tocantins, Goias, Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondonia, alem de enclaves na regiao Amazonica, na Caatinga e Mata, xeromorfismo e resistencias a altas concentracoes de aluminio no solo (Goodland & Ferri, 1979). A flora herbacea e tambem rica e quase 100% das especies são endemicas a regiao. Estudos comparativos sobre as floras locais de diferentes areas de cerrado mostram que a similaridade na composicao especifica de diferentes areas tende a diminuir com a distancia entre as areas consideradas (Ratter & Dargie, 1992). Em contraste a esse quadro, a fauna do cerrado partilha a maioria de seus elementos com os biomas adjacentes, especialmente as formacoes florestais da Amazonia e da Mata Atlantica. Isto resulta em niveis relativamente baixos de endemismo para os vertebrados que tambem nao exibem adaptacoes especificas para a vida no cerrado. As florestas de galeria parecem desempenhar um papel muito importante, como corredores mesicos que permitem a penetracao dos elementos primariamente associados a ambientes florestais mais umidos no interior de formacoes com uma estacao seca muito pronunciada. Uma analise comparativa das comunidades de pequenos mamiferos não voadores de 11 areas de cerrado no Brasil Central mostra um alto turnover de especies (betadiversidade) entre as areas, bem como grande variacao de abundancvia das especies entre as areas. A distancia entre as areas não e o fator mais importante na determinacao das diferencas de composicao especifica e abundancia das especies entre as areas. A distancia entre as areas não e o fator mais importante na determinacao das diferencas de composicao especifica e abundancia das especies em cada area. A heterogeneidade da habitat e a variavel melhor correlacionada com a riqueza de especies em todas as areas. A ideia de uma fauna do Cerrado, o que tende a reduzir o apelo conservacionista e, mais grave ainda, pode sugerir que um pequeno numero de unidades de conservacao possa ser suficiente para uma boa representacao destes elementos que, inclusive, tambem ocorrem em outros ecossistemas e regioes do pais. Ao contrario as diferencas já encontradas na composicao especifica e abundancia das especies em diferentes cerrados, indicam que a area total protegida ate o momento e absolutamente insuficiente para preservar e representar satisfatoriamente a diversidade de habitats, especies e seus processos populacionais e interacoes ecologicas. De fato, apenas cerca de 1% da area total do Cerrado e incluida em unidades de conservacao federais. Neste contexto, a Estacao Ecologica de Aguas Emendadas (ESECAE), representa uma das mais importantes unidades de conservacao no Brasil Central. Localizada em Planaltina, na porcao nordeste do Distrito Federal foi criada inicialmente com 4500 há, como Reserva Biologica, atraves do decreto nº 771 de 12/02/1968. Em 16/06/1998 foi transformada em Estacao Ecologica e teve anexada a area adjacente ate a lagoa Bonita, ampliando sua area total para os atuais 10500 há. Informacoes mais detalhadas sobre a composicao floristica e vegetacao na ESECAE podem ser obtidas em Silva Jr. & Felfili (1996). O presente trabalho corresponde a uma compilacao da informacao disponivel para vertebrados terrestres na ESECAE. As listas de especies e demais informacoes aqui contidas são os resultados de um esforco que ocupou pesquisadores, estudantes de graduacao e pos-graduacao nos ultimos 15 anos e representam um dos inventarios mais completos já realizados em qualquer area do Brasil Central. O capitulo 1 trata dos anfibios e repteis, apresentando as especies de ocorrencia confirmada na Estacao, caracterizando as comunidades e comparando-as com outras areas do Cerrado. O capitulo 2 apresenta uma lista comentada das especies de aves com informacoes sobre seus habitats, dietas e status de conservacao. No capitulo 3 são apresentados os mamiferos bem como suas caracteristicas e habitos na ESECAE. Finalmente, no capitulo 4 e apresentada a metodologia de analise de um estudo de caso mostrando as principais areas de riscono entorno da ESECAE, com consequencias potenciais para a unidade de conservacao. Ao divulgar o resultado destes anos de pesquisa, prestamos conta a sociedade pelo investimento que tem feito em nosso trabalho, atraves de financiamentos e apoio logistico, bem como tornarmos disponivel informacoes que evidenciam a relevancia do patrimonio representado pela ESECAE e a importancia de sua conservacao para as geracoes futuras. 650 $aanimal ecology 650 $aBrazil 650 $avertebrates 650 $aCerrado 650 $aEcologia Animal 650 $aFauna 653 $aBrasil 653 $aDistrito Federal 653 $aEstacao Ecologica de Aguas Emendadas 653 $aVertebrado 700 1 $aRODRIGUES, F. 700 1 $aGUIMARAES, M.
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90. | | MARRIEL, I.; GUIMARAES, M.; LANA, U.; PARRELLA, R.; RAMOS, T.; REIS, D.; GUIMARAES, E.; TEIXEIRA, F. Functional diversity of yeast associated with sweet sorghum plants determined through the system Biolog. In: CONGRESO LATINOAMERICANO DE MICROBIOLOGIA, 23.; CONGRESO ARGENTINO DE MICROBIOLOGIA, 14., 2016, Rosário. Resúmenes. Buenos Aires: Asociación Argentina de Microbiología, 2016.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Milho e Sorgo. |
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99. | | JORGE, L. A. C.; GUIMARÃES, M. F.; TAVARES FILHO, J.; CRESTANA, S. Estudo de lâminas delgadas de solo: porosidade, agregados e fissuras, com o auxílio de processamento de imagens digitais. In: SIMPOSIO NACIONAL DE INSTRUMENTACAO AGROPECUARIA, 1., 1996, Sao Carlos. Anais do I SIAGRO. Brasilia: EMBRAPA-SPI, 1997. p. 284-289.Biblioteca(s): Embrapa Instrumentação. |
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