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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amapá; Embrapa Meio Ambiente. |
Data corrente: |
06/04/2005 |
Data da última atualização: |
03/10/2022 |
Autoria: |
GUEDES, M. C. |
Afiliação: |
MARCELINO CARNEIRO GUEDES, CPAF-AP. |
Título: |
Ciclagem de nutrientes após aplicação de lodo de esgoto (biossólido) sobre latossolo cultivado com Eucalyptus grandis. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
2005. |
Páginas: |
154 f. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese (Doutorado em Recursos Florestais) - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de São Paulo, Piracicaba. Orientador: Fábio Poggian. |
Conteúdo: |
O tratamento das águas residuárias gera um resíduo, o lodo de esgoto, que poderia ser utilizado para aumentar a produtividade de culturas agrícolas e florestais. O objetivo geral deste trabalho foi estudar como a utilização do biossólido em um povoamento de Eucalyptus grandis afeta a ciclagem biogeoquímica de nutrientes. O estudo foi desenvolvido na Estação Experimental de Itatinga, vinculada ao Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP. O experimento foi instalado em março de 1998 em um delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos (testemunha, adubação mineral, 10 Mg ha-1 de biossólido + KP, 20 Mg ha-1 de biossólido + K e 40 Mg ha-1 de biossólido + K). Os resultados mostram que a aplicação de biossólido alterou o desenvolvimento e o estado nutricional dos eucaliptos, bem como os padrões de reciclagem dos nutrientes. A produção de fitomassa arbórea pelos eucaliptos que receberam 10 Mg ha-1 de biossólido + K e P mineral foi significativamente maior do que no tratamento testemunha e, em média, maior também do que na fertilização mineral(continua)
(Continuação)Com as doses de biossólido, também foi verificado um significativo aumento na produção de serapilheira e na devolução de nutrientes ao solo. Durante quatro anos de desenvolvimento, as árvores que receberam a maior dose de biossólido produziram e devolveram ao solo 20 Mg ha-1 de folhedo, 5340 kg ha-1 de folhas senescentes a mais do que as árvores testemunhas e 2422 kg ha-1 a mais do que os eucaliptos que receberam adubação. O biossólido alcalino utilizado apresentou reduzidas taxas de degradação. Apenas o biossólido que foi aplicado em uma dose de 20 Mg ha-1 diminuiu sua massa seca em mais de 50%, chegando a taxa média igual a 2,42 Mg ha-1 ano-1. A aplicação de biossólido não alterou a taxa de perda de massa do folhedo de eucalipto. No entanto, o resíduo afetou a dinâmica de mineralização e liberação de nutrientes, principalmente, evitando a imobilização de N e acelerando sua liberação das folhas em decomposição. Os eucaliptos do tratamento "10+KP" apresentaram maior quantidade de fitomassa epígea acumulada em todos os componentes, o que resultou em 62% a mais de fitomassa total nessas árvores em relação às testemunhas(continua)
(Continuação)Para esses eucaliptos, que apresentaram maior produtividade, a fitomassa total de tronco acumulada em cinco anos foi de 94,9 Mg ha-1; conseqüentemente, o incremento médio anual (IMA) foi de 19 Mg ha-1 ano-1. Este tratamento "10+KP" apresentou também maior mineralomassa de N, P, S e Zn. Por outro lado, apresentou menores valores de mineralomassa de Ca do que os os tratamentos "20+K" e "40+K", assim como menor mineralomassa de Mg do que os eucaliptos que receberam adubação mineral. A aplicação de biossólido propiciou, na fase final da rotação, maiores estoques de nutrientes em todos os compartimentos do ecossistema. O capital lábil de P, Ca e Zn no solo onde foi aplicado biossólido foi maior do que no solo adubado, o que evidencia maior capacidade em manter a sustentabilidade produtiva do ecossistema quando se aplica biossólido. MenosO tratamento das águas residuárias gera um resíduo, o lodo de esgoto, que poderia ser utilizado para aumentar a produtividade de culturas agrícolas e florestais. O objetivo geral deste trabalho foi estudar como a utilização do biossólido em um povoamento de Eucalyptus grandis afeta a ciclagem biogeoquímica de nutrientes. O estudo foi desenvolvido na Estação Experimental de Itatinga, vinculada ao Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP. O experimento foi instalado em março de 1998 em um delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos (testemunha, adubação mineral, 10 Mg ha-1 de biossólido + KP, 20 Mg ha-1 de biossólido + K e 40 Mg ha-1 de biossólido + K). Os resultados mostram que a aplicação de biossólido alterou o desenvolvimento e o estado nutricional dos eucaliptos, bem como os padrões de reciclagem dos nutrientes. A produção de fitomassa arbórea pelos eucaliptos que receberam 10 Mg ha-1 de biossólido + K e P mineral foi significativamente maior do que no tratamento testemunha e, em média, maior também do que na fertilização mineral(continua)
(Continuação)Com as doses de biossólido, também foi verificado um significativo aumento na produção de serapilheira e na devolução de nutrientes ao solo. Durante quatro anos de desenvolvimento, as árvores que receberam a maior dose de biossólido produziram e devolveram ao solo 20 Mg ha-1 de folhedo, 5340 kg ha-1 de folhas senescentes a mais do que as árvores testemunhas e 2422 kg ha-1 a mais do que os eucaliptos q... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Biogeoquímica; Ciclagem de nutrientes; Crescimento vegetal; Lodo de esgoto. |
Thesagro: |
Adubo de Esgoto; Adubo Orgânico; Eucalipto; Latossolo; Lodo Residual; Nutrição Vegetal. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/348594/1/Tese-MarcelinoGuedes.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Amapá (CPAF-AP) |
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Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Solos. |
Data corrente: |
14/03/2012 |
Data da última atualização: |
04/02/2019 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
B - 2 |
Autoria: |
CLEMENTE, E. de P.; SCHAEFER, C. E. R. G.; OLIVEIRA, F. S. de. |
Afiliação: |
ELIANE DE PAULA CLEMENTE ALMEIDA, CNPS; CARLOS ERNESTO REYNALD G. SCHAEFER, UFV; FÁBIO SOARES DE OLIVEIRA, UFMG. |
Título: |
Proposta de zoneamento ambiental para a Ilha da Trindade (ES). |
Ano de publicação: |
2011 |
Fonte/Imprenta: |
Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2011. |
Páginas: |
27 p. |
Descrição Física: |
il. color. |
Série: |
(Embrapa Solos. Boletim de pesquisa e desenvolvimento, 171). |
ISSN: |
1678-0892 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A ilha da Trindade está situada na costa do Espírito Santo (Brasil), distante 1.140 km do continente. É uma ilha de origem vulcânica, sendo sua última erupção datada em 3 mil anos. Seu isolamento geográfico a tornou um laboratório natural, com espécies endêmicas de grande valor científico. Na atualidade, a ilha se encontra em estágio avançado de degradação, devido às ocupações esporádicas feitas nos últimos três séculos. Este trabalho objetivou propor um zoneamento ambiental para auxiliar no manejo adequado e recuperação da ilha. O zoneamento foi realizado com base na análise integrada de levantamentos Geológico e Fitossociológico realizados anterior- mente na área, além do uso de material cartográfico apropriado, como carta planialtimétrca, imagem de satélite, mapas de solos, Geologia, Geoambientes e Modelo Digital de Elevação, todos na escala 1:25.000. A área foi intensa- mente explorada e foram tiradas fotografias aéreas de um helicóptero. A metodologia utilizada para a definição das zonas ambientais foi a proposta por IBAMA (2002) e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC - Lei n° 9.985/00). Foram definidas cinco áreas prioritárias abrangendo todos os geoambientes, entre elas as zonas: Intangível, Primitiva, Histórico Cultu- ral, Recuperação e Uso Especial. Por meio da separação destes ambientes e sugestão de um plano de manejo adequado para fins de gestão ambiental, espera-se um norteamento de ações que visem um controle efetivo do uso dos recursos naturais da ilha. Com base no zoneamento proposto, é vista a importância da criação de uma Unidade de Conservação (UC) em Trindade do tipo Parque Nacional Marinho (PARNAM), ordenando a área de acordo com as suas limitações de uso, protegendo a integridade das zonas primitivas de maior biodiversidade. MenosA ilha da Trindade está situada na costa do Espírito Santo (Brasil), distante 1.140 km do continente. É uma ilha de origem vulcânica, sendo sua última erupção datada em 3 mil anos. Seu isolamento geográfico a tornou um laboratório natural, com espécies endêmicas de grande valor científico. Na atualidade, a ilha se encontra em estágio avançado de degradação, devido às ocupações esporádicas feitas nos últimos três séculos. Este trabalho objetivou propor um zoneamento ambiental para auxiliar no manejo adequado e recuperação da ilha. O zoneamento foi realizado com base na análise integrada de levantamentos Geológico e Fitossociológico realizados anterior- mente na área, além do uso de material cartográfico apropriado, como carta planialtimétrca, imagem de satélite, mapas de solos, Geologia, Geoambientes e Modelo Digital de Elevação, todos na escala 1:25.000. A área foi intensa- mente explorada e foram tiradas fotografias aéreas de um helicóptero. A metodologia utilizada para a definição das zonas ambientais foi a proposta por IBAMA (2002) e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC - Lei n° 9.985/00). Foram definidas cinco áreas prioritárias abrangendo todos os geoambientes, entre elas as zonas: Intangível, Primitiva, Histórico Cultu- ral, Recuperação e Uso Especial. Por meio da separação destes ambientes e sugestão de um plano de manejo adequado para fins de gestão ambiental, espera-se um norteamento de ações que visem um controle efetivo do uso dos recursos naturais ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Ilha da Trindade (ES); Ilha oceânica; Recuperação ambiental; Unidade de conservação; Zoneamento ambiental. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/58010/1/bpd171-2011-ilha-trindade.pdf
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Marc: |
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