Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
01/04/2009 |
Data da última atualização: |
01/04/2009 |
Autoria: |
GIACOMELLI SOBRINHO, V.; SCHNEIDER, P. R. |
Título: |
Análise bioeconômica do seqüestro florestal de carbono e da dívida ecológica: uma aplicação ao caso do Rio Grande do Sul. |
Ano de publicação: |
2008 |
Fonte/Imprenta: |
Ciência Florestal, Santa Maria, v. 18, n.3/4, p. 493-510, set./dez. 2008. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Apesar das críticas, o Protocolo de Kyoto se tem constituído na principal ferramenta política para
enfrentar a mudança climática. No entanto, o único de seus instrumentos que prevê a cooperação entre países
industrializados e em desenvolvimento para mitigar as emissões de gases-estufa é o MDL (Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo). A modalidade florestal do MDL pressupõe que as plantações florestais
(florestamento/reflorestamento) podem ajudar na remoção das emissões de dióxido de carbono (o gás-estufa
mais representativo) e compensar a perda de florestas naturais. Este estudo se concentra, então, nesse
proclamado trade-off. Uma análise bioeconômica, da qual se abstraem variáveis monetárias, é empregada
para avaliar o seqüestro florestal de carbono no Rio Grande do Sul. A área florestal do Estado é repartida
somente entre florestas nativas e plantadas. Se, de um lado, isso não permite analisar o desmatamento, de
outro, esse fenômeno é desprezível no Estado. A repartição do solo é expressa por uma função que reflete a
demanda por remoção de emissões. Sua contraparte é a função oferta de emissões que depende das taxas de
crescimento econômico. Os resultados mostram como, em última análise, a sustentação do crescimento
econômico está condicionada à situação ecológica (dívida, crédito ou equilíbrio) de um país ou região. Em
cada cenário, confrontam-se as vantagens econômicas e ambientais das estratégias do MDL e da conservação
de florestas naturais. No final, estima-se uma taxa de overshoot para a atividade florestal no Rio Grande do
Sul ao longo dos últimos 40 anos aproximadamente. As estimativas sugerem que o MDL pode aliviar
pressões ambientais somente onde se registre crédito ecológico, onde o endividamento ecológico já esteja em
curso, o MDL não substitui a conservação das florestas nativas. MenosApesar das críticas, o Protocolo de Kyoto se tem constituído na principal ferramenta política para
enfrentar a mudança climática. No entanto, o único de seus instrumentos que prevê a cooperação entre países
industrializados e em desenvolvimento para mitigar as emissões de gases-estufa é o MDL (Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo). A modalidade florestal do MDL pressupõe que as plantações florestais
(florestamento/reflorestamento) podem ajudar na remoção das emissões de dióxido de carbono (o gás-estufa
mais representativo) e compensar a perda de florestas naturais. Este estudo se concentra, então, nesse
proclamado trade-off. Uma análise bioeconômica, da qual se abstraem variáveis monetárias, é empregada
para avaliar o seqüestro florestal de carbono no Rio Grande do Sul. A área florestal do Estado é repartida
somente entre florestas nativas e plantadas. Se, de um lado, isso não permite analisar o desmatamento, de
outro, esse fenômeno é desprezível no Estado. A repartição do solo é expressa por uma função que reflete a
demanda por remoção de emissões. Sua contraparte é a função oferta de emissões que depende das taxas de
crescimento econômico. Os resultados mostram como, em última análise, a sustentação do crescimento
econômico está condicionada à situação ecológica (dívida, crédito ou equilíbrio) de um país ou região. Em
cada cenário, confrontam-se as vantagens econômicas e ambientais das estratégias do MDL e da conservação
de florestas naturais. No final, estima-se uma taxa de... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Estratégias de mitigação; Mecanismo de desenvolvimento limpo; Modelos bioeconômicos; Seqüestro de carbono. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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