|
|
Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Milho e Sorgo. |
Data corrente: |
21/12/2021 |
Data da última atualização: |
22/02/2022 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
OLIVEIRA, M. F. de; FERNANDES, R. B. A.; FREDDI, O. da S.; FERREIRA, C. J. B.; TAVARES, R. L. M. |
Afiliação: |
MAURILIO FERNANDES DE OLIVEIRA, CNPMS; RAPHAEL BRAGANÇA ALVES FERNANDES, Universidade Federal de Viçosa; ONÃ DA SILVA FREDDI, Universidade Federal Mato Grosso; CAMILA JORGE BERNABÉ FERREIRA, Universidade de Rio Verde; ROSE LUIZA MORAES TAVARES, Universidade de Rio Verde. |
Título: |
Aspectos relevantes da semeadura direta na qualidade do solo e na produtividade das culturas. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
In: MOURA, P. H. A.; MONTEIRO, V. da F. C. (org.). Ponta Grossa, PR: Inovação e tecnologias nas ciências agrárias. Atena, 2021. |
Páginas: |
p. 1-15. |
DOI: |
https://doi.org/10.22533/at.ed.2432116121 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O uso de diferentes tecnologias na produção de grãos no Brasil nas últimas décadas proporcionou expressivos incrementos na produtividade. A adoção da semeadura direta foi marcante, mas ainda existem áreas que adotam as práticas do sistema convencional, com a aração e a gradagem (IBGE, 2017). Neste levantamento, o uso de preparo de solo não está caracterizado por tamanho de propriedades ou locais de adoção, todavia esta prática parece estar associada a propriedades de tamanho pequeno ou médio. Esta redução de área de preparo convencional tem sido caracterizada por crescimento da área de sistema plantio direta (Llanillo, 2013), ainda que uma das premissas desta técnica seja frequentemente não adotada. A estimativa IBGE em 2006 dava conta da existência de 25,6 milhões de hectares de plantio direto na palha no Brasil, estudo realizado por Llanillo et al. (2013) indicou que, para o mesmo ano, de acordo com tabulações avançadas do Censo Agropecuário, tal área era de 17,8 milhões de ha. Ainda pelo Censo Agropecuário 2006, foram totalizados 3,8 milhões de ha em cultivo mínimo, 3,1 milhões de ha em sistemas mistos de cultivo mínimo e preparo convencional e 11,8 milhões de ha em preparo convencional, nos 36,6 milhões de ha de lavouras temporárias no país (Llanillo, 2013). Estima-se que atualmente, cerca de apenas 10% das áreas sob sistema plantio direto seguem corretamente os seus preceitos de não revolvimento do solo, manutenção de palhada e rotação de culturas (EMBRAPA, 2015). O que tem se observado é a ?simplificação? das lavouras para semeadura sem revolvimento integral do solo, sendo verificadas muitas áreas de sucessão de culturas (Ex.: soja/pousio, soja/milho safrinha e soja/trigo) devido a sua maior rentabilidade e facilidade de cultivo. Em função disso, muitos agricultores não têm investido na produção de plantas de cobertura, um dos pilares do sistema plantio direto. Na realidade o que se observa é a semeadura da cultura diretamente sobre a palhada da cultura anterior e de plantas espontâneas previamente dessecadas. Ainda assim, incrementos no rendimento das culturas têm sido observados. Entretanto, a adoção completa do sistema plantio direto com a introdução de culturas de cobertura num esquema de rotação aumenta consideravelmente o sucesso da prática, com reflexos potencialmente positivos sobre a produtividade das culturas e melhoria do ambiente edáfico. Apesar dos benefícios já conhecidos da adoção da semeadura direta, recentemente, a literatura tem descrito impactos não esperados decorrentes da prática. Variações nos rendimentos anuais ou mesmo sua redução em algumas áreas são exemplos desses impactos, o que frequentemente é associado à compactação do solo (Embrapa, 2020). Estas variações são mais acentuadas em anos de precipitações irregulares ou menores que a média anual local. Outro impacto relatado tem sido a concentração de nutrientes na camada superficial do solo em função do não revolvimento do solo. Este capítulo discute esses impactos não esperados, associando sua gênese, principalmente, à falta de investimento no pilar cobertura do solo/cultura de inverno no plantio direto adotado em algumas áreas do país. Em adição, o capítulo descreve e discute novos resultados obtidos numa área de produção de grãos no Latossolo Vermelho distrófico argiloso em uma unidade da Embrapa, em Sete Lagoas-MG, que, durante 26 anos, tem sido manejada com diferentes métodos de preparo do solo. Apesar da falta de estimativa da representatividade deste Latossolo nas áreas produtoras de grãos, há similaridade da textura em relação aos outros Latossolos (Manzatto et al., 2002). Embora as observações e conclusões obtidas possam não ser aplicadas para generalizações para outros tipos de Latossolos e outras regiões, os resultados são relevantes para a reflexão e tomada de decisão dos que acreditam na viabilidade e sucesso do sistema plantio direto no Brasil. MenosO uso de diferentes tecnologias na produção de grãos no Brasil nas últimas décadas proporcionou expressivos incrementos na produtividade. A adoção da semeadura direta foi marcante, mas ainda existem áreas que adotam as práticas do sistema convencional, com a aração e a gradagem (IBGE, 2017). Neste levantamento, o uso de preparo de solo não está caracterizado por tamanho de propriedades ou locais de adoção, todavia esta prática parece estar associada a propriedades de tamanho pequeno ou médio. Esta redução de área de preparo convencional tem sido caracterizada por crescimento da área de sistema plantio direta (Llanillo, 2013), ainda que uma das premissas desta técnica seja frequentemente não adotada. A estimativa IBGE em 2006 dava conta da existência de 25,6 milhões de hectares de plantio direto na palha no Brasil, estudo realizado por Llanillo et al. (2013) indicou que, para o mesmo ano, de acordo com tabulações avançadas do Censo Agropecuário, tal área era de 17,8 milhões de ha. Ainda pelo Censo Agropecuário 2006, foram totalizados 3,8 milhões de ha em cultivo mínimo, 3,1 milhões de ha em sistemas mistos de cultivo mínimo e preparo convencional e 11,8 milhões de ha em preparo convencional, nos 36,6 milhões de ha de lavouras temporárias no país (Llanillo, 2013). Estima-se que atualmente, cerca de apenas 10% das áreas sob sistema plantio direto seguem corretamente os seus preceitos de não revolvimento do solo, manutenção de palhada e rotação de culturas (EMBRAPA, 2015). O que... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Sistema de preparo de solo. |
Thesagro: |
Plantio Direto; Sistema de Cultivo. |
Categoria do assunto: |
A Sistemas de Cultivo |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/229419/1/Aspectos-relevantes.pdf
|
Marc: |
LEADER 04848naa a2200229 a 4500 001 2138133 005 2022-02-22 008 2021 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $ahttps://doi.org/10.22533/at.ed.2432116121$2DOI 100 1 $aOLIVEIRA, M. F. de 245 $aAspectos relevantes da semeadura direta na qualidade do solo e na produtividade das culturas.$h[electronic resource] 260 $c2021 300 $ap. 1-15. 520 $aO uso de diferentes tecnologias na produção de grãos no Brasil nas últimas décadas proporcionou expressivos incrementos na produtividade. A adoção da semeadura direta foi marcante, mas ainda existem áreas que adotam as práticas do sistema convencional, com a aração e a gradagem (IBGE, 2017). Neste levantamento, o uso de preparo de solo não está caracterizado por tamanho de propriedades ou locais de adoção, todavia esta prática parece estar associada a propriedades de tamanho pequeno ou médio. Esta redução de área de preparo convencional tem sido caracterizada por crescimento da área de sistema plantio direta (Llanillo, 2013), ainda que uma das premissas desta técnica seja frequentemente não adotada. A estimativa IBGE em 2006 dava conta da existência de 25,6 milhões de hectares de plantio direto na palha no Brasil, estudo realizado por Llanillo et al. (2013) indicou que, para o mesmo ano, de acordo com tabulações avançadas do Censo Agropecuário, tal área era de 17,8 milhões de ha. Ainda pelo Censo Agropecuário 2006, foram totalizados 3,8 milhões de ha em cultivo mínimo, 3,1 milhões de ha em sistemas mistos de cultivo mínimo e preparo convencional e 11,8 milhões de ha em preparo convencional, nos 36,6 milhões de ha de lavouras temporárias no país (Llanillo, 2013). Estima-se que atualmente, cerca de apenas 10% das áreas sob sistema plantio direto seguem corretamente os seus preceitos de não revolvimento do solo, manutenção de palhada e rotação de culturas (EMBRAPA, 2015). O que tem se observado é a ?simplificação? das lavouras para semeadura sem revolvimento integral do solo, sendo verificadas muitas áreas de sucessão de culturas (Ex.: soja/pousio, soja/milho safrinha e soja/trigo) devido a sua maior rentabilidade e facilidade de cultivo. Em função disso, muitos agricultores não têm investido na produção de plantas de cobertura, um dos pilares do sistema plantio direto. Na realidade o que se observa é a semeadura da cultura diretamente sobre a palhada da cultura anterior e de plantas espontâneas previamente dessecadas. Ainda assim, incrementos no rendimento das culturas têm sido observados. Entretanto, a adoção completa do sistema plantio direto com a introdução de culturas de cobertura num esquema de rotação aumenta consideravelmente o sucesso da prática, com reflexos potencialmente positivos sobre a produtividade das culturas e melhoria do ambiente edáfico. Apesar dos benefícios já conhecidos da adoção da semeadura direta, recentemente, a literatura tem descrito impactos não esperados decorrentes da prática. Variações nos rendimentos anuais ou mesmo sua redução em algumas áreas são exemplos desses impactos, o que frequentemente é associado à compactação do solo (Embrapa, 2020). Estas variações são mais acentuadas em anos de precipitações irregulares ou menores que a média anual local. Outro impacto relatado tem sido a concentração de nutrientes na camada superficial do solo em função do não revolvimento do solo. Este capítulo discute esses impactos não esperados, associando sua gênese, principalmente, à falta de investimento no pilar cobertura do solo/cultura de inverno no plantio direto adotado em algumas áreas do país. Em adição, o capítulo descreve e discute novos resultados obtidos numa área de produção de grãos no Latossolo Vermelho distrófico argiloso em uma unidade da Embrapa, em Sete Lagoas-MG, que, durante 26 anos, tem sido manejada com diferentes métodos de preparo do solo. Apesar da falta de estimativa da representatividade deste Latossolo nas áreas produtoras de grãos, há similaridade da textura em relação aos outros Latossolos (Manzatto et al., 2002). Embora as observações e conclusões obtidas possam não ser aplicadas para generalizações para outros tipos de Latossolos e outras regiões, os resultados são relevantes para a reflexão e tomada de decisão dos que acreditam na viabilidade e sucesso do sistema plantio direto no Brasil. 650 $aPlantio Direto 650 $aSistema de Cultivo 653 $aSistema de preparo de solo 700 1 $aFERNANDES, R. B. A. 700 1 $aFREDDI, O. da S. 700 1 $aFERREIRA, C. J. B. 700 1 $aTAVARES, R. L. M. 773 $tIn: MOURA, P. H. A.; MONTEIRO, V. da F. C. (org.). Ponta Grossa, PR: Inovação e tecnologias nas ciências agrárias. Atena, 2021.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Milho e Sorgo (CNPMS) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
Voltar
|
|
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Unidades Centrais. |
Data corrente: |
27/05/2009 |
Data da última atualização: |
05/06/2018 |
Autoria: |
MARIOT, C. H. P.; VIEIRA, V. M.; SILVA, P. R. F. da; MENEZES, V. G.; OLIVEIRA, C. F. de; FREITAS, T. F. S. de. |
Afiliação: |
Carlos Henrique Paim Mariot, Instituto Rio Grandense do Arroz, Divisão de Pesquisa; Vladirene Macedo Vieira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Faculdade de Agronomia/Departamento de Plantas de Lavoura; Paulo Regis Ferreira da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Faculdade de Agronomia/Departamento de Plantas de Lavoura; Valmir Gaedke Menezes, Instituto Rio Grandense do Arroz, Divisão de Pesquisa; Camilo Feliciano de Oliveira, Instituto Rio Grandense do Arroz, Divisão de Pesquisa; Thais Fernanda Stella de Freitas, Instituto Rio Grandense do Arroz, Divisão de Pesquisa. |
Título: |
Práticas de manejo integradas para produção de arroz irrigado. |
Ano de publicação: |
2009 |
Fonte/Imprenta: |
Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF, v. 44, n. 3, p. 243-250, mar. 2009. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Título em inglês: Integrated management practices for lowland rice production. |
Conteúdo: |
O objetivo deste trabalho foi realizar a avaliação técnica e financeira do arroz irrigado (Oryza sativa) em função da integração de práticas de manejo da cultura. O experimento foi conduzido em Cachoeirinha, RS. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. As estações de crescimento (2003/2004, 2004/2005 e 2006/2007) foram locadas na parcela principal, as épocas de semeadura (preferencial e tardia), nas subparcelas e os sistemas de práticas de manejo (baixo, médio, alto e muito alto), nas subsubparcelas. Os sistemas de práticas de manejo variaram quanto à densidade de semeadura, à adubação de base e de cobertura, à dose de herbicida e aos manejos da adubação nitrogenada de cobertura e da irrigação. A resposta em produtividade de grãos e em retorno financeiro do arroz irrigado à melhoria nas práticas de manejo foi maior na época de semeadura preferencial, no final de outubro, do que na semeadura tardia, na primeira semana de dezembro. Na época preferencial, o retorno financeiro aumentou com a melhoria nas práticas de manejo, por causa do aumento da receita, proporcionado pela maior produtividade de grãos. |
Palavras-Chave: |
análise financeira; financial analysis; management strategies; práticas culturais; produtividade de grãos. |
Thesagro: |
Oryza Sativa. |
Thesaurus NAL: |
grain yield. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/38047/1/44n03a04.pdf
|
Marc: |
LEADER 02099naa a2200277 a 4500 001 1125767 005 2018-06-05 008 2009 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aMARIOT, C. H. P. 245 $aPráticas de manejo integradas para produção de arroz irrigado. 260 $c2009 500 $aTítulo em inglês: Integrated management practices for lowland rice production. 520 $aO objetivo deste trabalho foi realizar a avaliação técnica e financeira do arroz irrigado (Oryza sativa) em função da integração de práticas de manejo da cultura. O experimento foi conduzido em Cachoeirinha, RS. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. As estações de crescimento (2003/2004, 2004/2005 e 2006/2007) foram locadas na parcela principal, as épocas de semeadura (preferencial e tardia), nas subparcelas e os sistemas de práticas de manejo (baixo, médio, alto e muito alto), nas subsubparcelas. Os sistemas de práticas de manejo variaram quanto à densidade de semeadura, à adubação de base e de cobertura, à dose de herbicida e aos manejos da adubação nitrogenada de cobertura e da irrigação. A resposta em produtividade de grãos e em retorno financeiro do arroz irrigado à melhoria nas práticas de manejo foi maior na época de semeadura preferencial, no final de outubro, do que na semeadura tardia, na primeira semana de dezembro. Na época preferencial, o retorno financeiro aumentou com a melhoria nas práticas de manejo, por causa do aumento da receita, proporcionado pela maior produtividade de grãos. 650 $agrain yield 650 $aOryza Sativa 653 $aanálise financeira 653 $afinancial analysis 653 $amanagement strategies 653 $apráticas culturais 653 $aprodutividade de grãos 700 1 $aVIEIRA, V. M. 700 1 $aSILVA, P. R. F. da 700 1 $aMENEZES, V. G. 700 1 $aOLIVEIRA, C. F. de 700 1 $aFREITAS, T. F. S. de 773 $tPesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, DF$gv. 44, n. 3, p. 243-250, mar. 2009.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Unidades Centrais (AI-SEDE) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
Fechar
|
Expressão de busca inválida. Verifique!!! |
|
|