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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
17/04/2008 |
Data da última atualização: |
11/01/2023 |
Autoria: |
SILVA, J. M. C. da; RYLANDS, A. B.; FONSECA, G. A. B. da. |
Título: |
O destino das áreas de endemismo da Amazônia. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
Megadiversidade, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 124-129, jul. 2005. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A Amazônia é a maior e mais diversa floresta tropical do mundo. Compilações recentes indicam que ela abriga pelo menos 40.000 espécies de plantas, 427 de mamíferos, 1.294 de aves, 378 de répteis, 427 de anfíbios e cerca de 3.000 espécies de peixes. Com comunidades de plantas e animais heterogêneas, ela é um arquipélago de distintas áreas de endemismo separadas pelos principais rios. Estudos biogeográficos de vertebrados terrestres identificaram oito dessas áreas na Amazônia: Tapajós, Xingú e Belém (restritas ao Brasil);Rondônia (com maior parte de sua área no Brasil); e Napo, Imeri, Guiana e Inambari (com áreas compartilhadas com outros países). Suas áreas variam de 1,7 milhões de km2 (Guiana) até 199.211km2 (Belém).As áreas de endemismo da
Amazônia perderam de 2%a 13%de suas florestas, exceto Xingu (que perdeu cerca de 27%de suas florestas) e Belém (com somente cerca de um terço de sua área coberta por florestas). Napo, lmeri e Guiana têm mais que 40%de suas terras em áreas protegidas; Inambari, Rondônia, Tapajós e Xingu, entre 20% e 40%; e Belém, menos que 20%. As unidades de conservação de proteção integral representam, entretanto, uma pequena porção das áreas protegidas na região, representando de 0,28% a 11,7%da extensão das áreas de endemismo no Brasil. As áreas de endemismo deveriam ser consideradas como a unidade geográfica básica para o planejamento e implementação de corredores de biodiversidade formados por áreas protegidas contíguas, promovendo ampla conectividade tanto no interior como nas bordas das áreas de endemismo. O objetivo é criar um sistema de conservação amplo e resiliente o bastante para amenizar mudanças globais, acomodar uma melhoria nos padrões de vida das populações locais, conservar a biodiversidade e garantir os serviços ecológicos que as florestas e rios fornecem. Líderes eleitos estão agora percebendo que a economia tradicional baseada na pecuária e na exploração madeireira não é sustentável. O desmatamento avança rapidamente, mas o governo federal está implementando o Programa Áreas Protegidas da Amazônia, que busca proteger 50 milhões de hectares. e os governos estaduais, agora, estão criando unidades de conservação e incorporando medidas de conservação apropriadas em seus planos de desenvolvimento. MenosA Amazônia é a maior e mais diversa floresta tropical do mundo. Compilações recentes indicam que ela abriga pelo menos 40.000 espécies de plantas, 427 de mamíferos, 1.294 de aves, 378 de répteis, 427 de anfíbios e cerca de 3.000 espécies de peixes. Com comunidades de plantas e animais heterogêneas, ela é um arquipélago de distintas áreas de endemismo separadas pelos principais rios. Estudos biogeográficos de vertebrados terrestres identificaram oito dessas áreas na Amazônia: Tapajós, Xingú e Belém (restritas ao Brasil);Rondônia (com maior parte de sua área no Brasil); e Napo, Imeri, Guiana e Inambari (com áreas compartilhadas com outros países). Suas áreas variam de 1,7 milhões de km2 (Guiana) até 199.211km2 (Belém).As áreas de endemismo da
Amazônia perderam de 2%a 13%de suas florestas, exceto Xingu (que perdeu cerca de 27%de suas florestas) e Belém (com somente cerca de um terço de sua área coberta por florestas). Napo, lmeri e Guiana têm mais que 40%de suas terras em áreas protegidas; Inambari, Rondônia, Tapajós e Xingu, entre 20% e 40%; e Belém, menos que 20%. As unidades de conservação de proteção integral representam, entretanto, uma pequena porção das áreas protegidas na região, representando de 0,28% a 11,7%da extensão das áreas de endemismo no Brasil. As áreas de endemismo deveriam ser consideradas como a unidade geográfica básica para o planejamento e implementação de corredores de biodiversidade formados por áreas protegidas contíguas, promovendo ampla conectivida... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Ameaça; Brasil; Endemismo. |
Thesagro: |
Conservação; Desmatamento; Floresta. |
Thesaurus Nal: |
Amazonia. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 02948naa a2200229 a 4500 001 1162622 005 2023-01-11 008 2005 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aSILVA, J. M. C. da 245 $aO destino das áreas de endemismo da Amazônia. 260 $c2005 520 $aA Amazônia é a maior e mais diversa floresta tropical do mundo. Compilações recentes indicam que ela abriga pelo menos 40.000 espécies de plantas, 427 de mamíferos, 1.294 de aves, 378 de répteis, 427 de anfíbios e cerca de 3.000 espécies de peixes. Com comunidades de plantas e animais heterogêneas, ela é um arquipélago de distintas áreas de endemismo separadas pelos principais rios. Estudos biogeográficos de vertebrados terrestres identificaram oito dessas áreas na Amazônia: Tapajós, Xingú e Belém (restritas ao Brasil);Rondônia (com maior parte de sua área no Brasil); e Napo, Imeri, Guiana e Inambari (com áreas compartilhadas com outros países). Suas áreas variam de 1,7 milhões de km2 (Guiana) até 199.211km2 (Belém).As áreas de endemismo da Amazônia perderam de 2%a 13%de suas florestas, exceto Xingu (que perdeu cerca de 27%de suas florestas) e Belém (com somente cerca de um terço de sua área coberta por florestas). Napo, lmeri e Guiana têm mais que 40%de suas terras em áreas protegidas; Inambari, Rondônia, Tapajós e Xingu, entre 20% e 40%; e Belém, menos que 20%. As unidades de conservação de proteção integral representam, entretanto, uma pequena porção das áreas protegidas na região, representando de 0,28% a 11,7%da extensão das áreas de endemismo no Brasil. As áreas de endemismo deveriam ser consideradas como a unidade geográfica básica para o planejamento e implementação de corredores de biodiversidade formados por áreas protegidas contíguas, promovendo ampla conectividade tanto no interior como nas bordas das áreas de endemismo. O objetivo é criar um sistema de conservação amplo e resiliente o bastante para amenizar mudanças globais, acomodar uma melhoria nos padrões de vida das populações locais, conservar a biodiversidade e garantir os serviços ecológicos que as florestas e rios fornecem. Líderes eleitos estão agora percebendo que a economia tradicional baseada na pecuária e na exploração madeireira não é sustentável. O desmatamento avança rapidamente, mas o governo federal está implementando o Programa Áreas Protegidas da Amazônia, que busca proteger 50 milhões de hectares. e os governos estaduais, agora, estão criando unidades de conservação e incorporando medidas de conservação apropriadas em seus planos de desenvolvimento. 650 $aAmazonia 650 $aConservação 650 $aDesmatamento 650 $aFloresta 653 $aAmeaça 653 $aBrasil 653 $aEndemismo 700 1 $aRYLANDS, A. B. 700 1 $aFONSECA, G. A. B. da 773 $tMegadiversidade, Belo Horizonte$gv. 1, n. 1, p. 124-129, jul. 2005.
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Embrapa Semiárido (CPATSA) |
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Registros recuperados : 2 | |
2. | | REZENDE, C. L.; SCARANO, F. R.; ASSAD, E. D.; JOLY, C. A.; METZGER, J. P.; STRASSBURG, B. B. N.; TABARELLI, M.; FONSECA, G. A.; MITTERMEIER, R. A. From hotspot to hopespot: an opportunity for the Brazilian Atlantic Forest. Perspectives in Ecology and Conservation, v. 16, n. 4, p. 208-214, Oct./Dec. 2018.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 4 |
Biblioteca(s): Embrapa Agricultura Digital. |
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Registros recuperados : 2 | |
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