Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
11/07/2001 |
Data da última atualização: |
10/04/2012 |
Autoria: |
FERREIRA, R. N. |
Título: |
Uso do caroco de algodao cru e tostado como suplemento proteico para vacas em lactacao. |
Ano de publicação: |
1988 |
Fonte/Imprenta: |
Lavras: ESAL, 1988. |
Páginas: |
80p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O presente trabalho teve por objetivo testar o uso do caroco de algodao cru e tostado como suplemento proteico para vacas em lactacao. Foram realizados dois ensaios experimentais: o primeiro com um periodo de 84 dias, utilizando vacas em lactacao; e o segundo com 21 dias de duracao, utilizando ovinos, em um ensaio de digestibilidade. Foram utilizados doze vacas mesticos holandes - zebu (15/16) as quais permaneceram estabuladas em baias individuais durante todo o experimento, o mesmo ocorrendo com os ovinos. Os tratamentos empregados foram os seguintes: A- concentrado a base de milho e farelo de algodao; B- concentrado a base de milho e substituicao de 50% do farelo de algodao por caroco de algodao cru; C- concentrado a base de milho e caroco de algodão cru; D- concentrado a base de milho e caroco de algodao tostado. Os tratamentos foram formulados para serem isonitrogenados (20% PB) e isoenergeticos (3,4Mcal/kg de E.D.). No primeiro ensaio o delineamento experimental adotado foi o de revisao simples (SWITCHBACK), com cada animal sendo submetido a tres periodos experimentais de tres semanas cada, sendo sete dias de adaptacao e quatorze dias de coleta. Antes de serem submetidos aos periodos, os animais tiveram 21 dias de adaptacao. No segundo ensaio o delineamento experimental adotado foi blocos casualizados, com 4 tratamentos e 4 repeticoes este ensaio teve duracao de 21 dias de periodo pre-experinental e 7 dias de coleta. O consumo de concentrados por animal foi de 4,0 Kg no primeiro ensaio e proporcional a este consumo, em relacao ao tamanho metabolico no segundo. O volumoso (silagem de capim Napier) foi fornecido a vontade, porem com consumo medido. Nao foram observadas diferencas significativas entre os tratamentos para o consumo medio diario de materia seca do volumoso. O consumo medio total de materia seca foi de 11,69 Kg vaca-1 dia-l, correspondendo 88,94 g. UTM. Para ovinos o consumo materia seca do volumoso foi menor com a inclusao de caroco de algodao tostado. A digestibilidade da materia seca do tratamento C foi superior ao tratamento A, B e D. Os coeficientes de digestibilide foram 75,77; 74,58; 81,05 e 67,21, respectivamente. Nao houve diferenca entre os tratamentos com relacao a digestibilidade da proteina bruta, extrato etereo e energia. O balanco de nitrogenio nao foi alterado em funcao dos diferentes tratamentos. A producao media diaria de leite e de leite corrigido para 4% de gordura, extrato seco total, extrato seco desengordurado e a acidez nao apresentaram variacoes significativas em relacao aos tratamentos. A densidade do leite obtido do tratamento A superior ao do tratamento D. Os teores medios de glicose no plasma sanguineo nao foram influenciados significativamente pelos tratamentos no ensaio com vacas. No ensaio com ovinos o tratamento B apresenta um maior teor medio de glicose que o tratamento C. No ensaio com vacas os teores medios de glicose para os tratamentos A, B, C e D foram 68,75; 69,63; 64,25 e 61, 25 e no ensaio com ovinos foram 76,75; 38; 66,38 e 71,75; respectivamente. Os teores medios de ureia do plasma, nos ensaios com vacas e ovinos nao foram influenciados pelos tratamentos. As proporcoes molares medias de acidos graxos volateis, (acetato, propionato e butirato) e o pH do liquido ruminal, nao apresentaram diferencas significativas entre os tratamentos em ambos os ensaios. Concluiu-se que o caroco de algodao cru pode substituir o farelo de algodao como suplemento proteico para vacas em lactacao. MenosO presente trabalho teve por objetivo testar o uso do caroco de algodao cru e tostado como suplemento proteico para vacas em lactacao. Foram realizados dois ensaios experimentais: o primeiro com um periodo de 84 dias, utilizando vacas em lactacao; e o segundo com 21 dias de duracao, utilizando ovinos, em um ensaio de digestibilidade. Foram utilizados doze vacas mesticos holandes - zebu (15/16) as quais permaneceram estabuladas em baias individuais durante todo o experimento, o mesmo ocorrendo com os ovinos. Os tratamentos empregados foram os seguintes: A- concentrado a base de milho e farelo de algodao; B- concentrado a base de milho e substituicao de 50% do farelo de algodao por caroco de algodao cru; C- concentrado a base de milho e caroco de algodão cru; D- concentrado a base de milho e caroco de algodao tostado. Os tratamentos foram formulados para serem isonitrogenados (20% PB) e isoenergeticos (3,4Mcal/kg de E.D.). No primeiro ensaio o delineamento experimental adotado foi o de revisao simples (SWITCHBACK), com cada animal sendo submetido a tres periodos experimentais de tres semanas cada, sendo sete dias de adaptacao e quatorze dias de coleta. Antes de serem submetidos aos periodos, os animais tiveram 21 dias de adaptacao. No segundo ensaio o delineamento experimental adotado foi blocos casualizados, com 4 tratamentos e 4 repeticoes este ensaio teve duracao de 21 dias de periodo pre-experinental e 7 dias de coleta. O consumo de concentrados por animal foi de 4,0 Kg ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Animentacao; Caroco; Cotton seed; Flours. |
Thesagro: |
Algodão; Farinha; Ração; Vaca. |
Thesaurus Nal: |
animal feeding; cows. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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