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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Meio Ambiente. |
Data corrente: |
17/01/2008 |
Data da última atualização: |
07/04/2014 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
FAY, E. F.; CASTRO, V. L. S. S. de; SILVA, C. M. M. de S.; ABAKERLI, R. B.; ASSALIN, M. R.; EBERLIN, M. N. |
Afiliação: |
Elisabeth Francisconi Fay, Embrapa Meio Ambiente; Vera Lúcia Scherholz Salgado de Castro, Embrapa Meio Ambiente; Célia Maria Maganhoto de Souza Silva, Embrapa Meio Ambiente; Rosangela Blotta Abakerli, Embrapa Meio Ambiente; Marcia Regina Assalin, Embrapa Meio Ambiente; Marcos Nogueira Eberlin, IQ-UNCIAMP. |
Título: |
Metabolização do herbicida sulfentrazona: obtenção e identificação de 3-idroximetilsulfentrazona em urina de mamíferos. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESO VIRTUAL IBEROAMERICANO SOBRE GESTIÓN DE CALIDAD EN LABORATORIOS, 4., 2007, Barcelona. Resúmenes... Barcelona: Ministerio de Agricultura, Pesca Y Alimentación, 2007. 2 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Os agrotóxicos são freqüentemente aplicados no decorrer dos ciclos das culturas para controlar organismos deletérios ou para impedir o crescimento de plantas daninhas. Muitos deles representam uma ameaça toxicológica progressiva para a vida animal e humana (ANG et al., 2005). Entre os herbicidas utilizados nas principais culturas do estado de São Paulo está o sulfentrazona que pode ser aplicado pósplantio ou como pré-emergente em relação às plantas daninhas (FAIRBANKS, 2005). É classificado na categoria toxicológica III, portanto perigoso ao meio ambiente, mas não é carcinogênico. Segundo divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2004 o uso de agrotóxicos no Brasil aumentou 22%, passando de 2.3 kg ha-1 para 2.8 kg ha-1 (FELICONIO, 2006). Os herbicidas representam 49% dentro desse total e seu uso está concentrado nas culturas de soja, cana-de-açúcar, milho, arroz e algodão (PACHIONE, 2004). O herbicida sulfentrazona N-[2,4?dicloro-5-[4- (difluorometil)-4,5-dihidro-3-metil-5-oxo-1H-1,2,4-triazol- 1-yl]-fenil] etanossulfonamida, inibe a enzima protoporfirinogênio oxidase (Protox) (DAYAN, et al., 1998). As características deste produto que influem no seu comportamento ambiental são: moderadamente solúvel, não susceptível a hidrólise, extremamente susceptível a fotólise direta em água, muito estável para a fotólise em solo, meia-vida de 1,5 anos sob condições aeróbias, meiavida de nove anos em condições anaeróbias, alta mobilidade em solo, média do coeficiente de partição, Koc= 43, e do coeficiente de sorção, Kd<1, e baixa volatilidade em solo e água. Pode-se dizer que este composto é altamente móvel e persistente, e tem um alto potencial de lixiviação tanto vertical quanto horizontal (EPA, 2003). O destino e o comportamento da sulfentrazona em regiões de clima tropical não são conhecidos. Dessa forma é de fundamental importância estabelecer o comportamento ambiental deste herbicida, entretanto, não encontramos disponível no mercado o metabólito principal da sulfentrazona, HMS, para estudo. Muito pouco é conhecido em relação à toxicidade para mamíferos ocasionada por este composto. Além do problema da persistência da molécula por um período suficiente para limitar ou injuriar o desenvolvimento de espécies cultivadas em rotação, seus resíduos podem persistir em partes das plantas que poderiam ser utilizadas para consumo humano ou animal. Tal fato é preocupante, pois a sulfentrazona pode causar alterações no desenvolvimento e na reprodução de animais. Assim, foi observado em estudos relacionados ao desenvolvimento embrio-fetal, com exposição a doses do herbicida que não ocasionavam toxicidade materna, alguns efeitos prejudiciais ao desenvolvimento até a segunda geração de animais (EPA, 2003). É bem estabelecido na literatura que mamíferos, como ratos, são capazes de metabolizar o herbicida. A sulfentrazona é rapidamente absorvida em mamíferos sendo que acima de 84% da dose administrada é excretada na urina e nas fezes no intervalo de 72h. O metabolismo de sulfentrazona em animais e plantas é similar. O maior metabólito em plantas é o 3-hidroximetilsulfentrazona (HMS). Ainda são formados o 3-desmetilsulfentrazona (DMS) e o ácido sulfentrazonacarboxilico (SCA). Considerando que a rota metabólica proposta para mamíferos apresenta como principal metabólito o 3-HMS (88-95%), na urina, e sua baixa toxicidade oral (LD50>2855 mg.kg-1), este composto foi isolado de urina de rato após a administração do composto parental. Devido à dificuldade de obtenção do metabólito, para uso como padrão em análise de resíduos, e altíssimo custo de síntese, foi objetivo deste trabalho isolá-lo em urina de ratos Wistar, tratados com o agrotóxico, para fins de estudos de degradação do composto parental, pois já está bem estabelecido na literatura que mamíferos, como ratos, são capazes de metabolizar o herbicida. MenosOs agrotóxicos são freqüentemente aplicados no decorrer dos ciclos das culturas para controlar organismos deletérios ou para impedir o crescimento de plantas daninhas. Muitos deles representam uma ameaça toxicológica progressiva para a vida animal e humana (ANG et al., 2005). Entre os herbicidas utilizados nas principais culturas do estado de São Paulo está o sulfentrazona que pode ser aplicado pósplantio ou como pré-emergente em relação às plantas daninhas (FAIRBANKS, 2005). É classificado na categoria toxicológica III, portanto perigoso ao meio ambiente, mas não é carcinogênico. Segundo divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2004 o uso de agrotóxicos no Brasil aumentou 22%, passando de 2.3 kg ha-1 para 2.8 kg ha-1 (FELICONIO, 2006). Os herbicidas representam 49% dentro desse total e seu uso está concentrado nas culturas de soja, cana-de-açúcar, milho, arroz e algodão (PACHIONE, 2004). O herbicida sulfentrazona N-[2,4?dicloro-5-[4- (difluorometil)-4,5-dihidro-3-metil-5-oxo-1H-1,2,4-triazol- 1-yl]-fenil] etanossulfonamida, inibe a enzima protoporfirinogênio oxidase (Protox) (DAYAN, et al., 1998). As características deste produto que influem no seu comportamento ambiental são: moderadamente solúvel, não susceptível a hidrólise, extremamente susceptível a fotólise direta em água, muito estável para a fotólise em solo, meia-vida de 1,5 anos sob condições aeróbias, meiavida de nove anos em condições anaeróbias, alta mobilidade em solo, média do coefici... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Metabolização. |
Thesagro: |
Herbicida; Toxidez. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/100686/1/2007AA-044.pdf
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Marc: |
LEADER 04767nam a2200205 a 4500 001 1015751 005 2014-04-07 008 2007 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aFAY, E. F. 245 $aMetabolização do herbicida sulfentrazona$bobtenção e identificação de 3-idroximetilsulfentrazona em urina de mamíferos. 260 $aIn: CONGRESO VIRTUAL IBEROAMERICANO SOBRE GESTIÓN DE CALIDAD EN LABORATORIOS, 4., 2007, Barcelona. Resúmenes... Barcelona: Ministerio de Agricultura, Pesca Y Alimentación, 2007. 2 p.$c2007 520 $aOs agrotóxicos são freqüentemente aplicados no decorrer dos ciclos das culturas para controlar organismos deletérios ou para impedir o crescimento de plantas daninhas. Muitos deles representam uma ameaça toxicológica progressiva para a vida animal e humana (ANG et al., 2005). Entre os herbicidas utilizados nas principais culturas do estado de São Paulo está o sulfentrazona que pode ser aplicado pósplantio ou como pré-emergente em relação às plantas daninhas (FAIRBANKS, 2005). É classificado na categoria toxicológica III, portanto perigoso ao meio ambiente, mas não é carcinogênico. Segundo divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2004 o uso de agrotóxicos no Brasil aumentou 22%, passando de 2.3 kg ha-1 para 2.8 kg ha-1 (FELICONIO, 2006). Os herbicidas representam 49% dentro desse total e seu uso está concentrado nas culturas de soja, cana-de-açúcar, milho, arroz e algodão (PACHIONE, 2004). O herbicida sulfentrazona N-[2,4?dicloro-5-[4- (difluorometil)-4,5-dihidro-3-metil-5-oxo-1H-1,2,4-triazol- 1-yl]-fenil] etanossulfonamida, inibe a enzima protoporfirinogênio oxidase (Protox) (DAYAN, et al., 1998). As características deste produto que influem no seu comportamento ambiental são: moderadamente solúvel, não susceptível a hidrólise, extremamente susceptível a fotólise direta em água, muito estável para a fotólise em solo, meia-vida de 1,5 anos sob condições aeróbias, meiavida de nove anos em condições anaeróbias, alta mobilidade em solo, média do coeficiente de partição, Koc= 43, e do coeficiente de sorção, Kd<1, e baixa volatilidade em solo e água. Pode-se dizer que este composto é altamente móvel e persistente, e tem um alto potencial de lixiviação tanto vertical quanto horizontal (EPA, 2003). O destino e o comportamento da sulfentrazona em regiões de clima tropical não são conhecidos. Dessa forma é de fundamental importância estabelecer o comportamento ambiental deste herbicida, entretanto, não encontramos disponível no mercado o metabólito principal da sulfentrazona, HMS, para estudo. Muito pouco é conhecido em relação à toxicidade para mamíferos ocasionada por este composto. Além do problema da persistência da molécula por um período suficiente para limitar ou injuriar o desenvolvimento de espécies cultivadas em rotação, seus resíduos podem persistir em partes das plantas que poderiam ser utilizadas para consumo humano ou animal. Tal fato é preocupante, pois a sulfentrazona pode causar alterações no desenvolvimento e na reprodução de animais. Assim, foi observado em estudos relacionados ao desenvolvimento embrio-fetal, com exposição a doses do herbicida que não ocasionavam toxicidade materna, alguns efeitos prejudiciais ao desenvolvimento até a segunda geração de animais (EPA, 2003). É bem estabelecido na literatura que mamíferos, como ratos, são capazes de metabolizar o herbicida. A sulfentrazona é rapidamente absorvida em mamíferos sendo que acima de 84% da dose administrada é excretada na urina e nas fezes no intervalo de 72h. O metabolismo de sulfentrazona em animais e plantas é similar. O maior metabólito em plantas é o 3-hidroximetilsulfentrazona (HMS). Ainda são formados o 3-desmetilsulfentrazona (DMS) e o ácido sulfentrazonacarboxilico (SCA). Considerando que a rota metabólica proposta para mamíferos apresenta como principal metabólito o 3-HMS (88-95%), na urina, e sua baixa toxicidade oral (LD50>2855 mg.kg-1), este composto foi isolado de urina de rato após a administração do composto parental. Devido à dificuldade de obtenção do metabólito, para uso como padrão em análise de resíduos, e altíssimo custo de síntese, foi objetivo deste trabalho isolá-lo em urina de ratos Wistar, tratados com o agrotóxico, para fins de estudos de degradação do composto parental, pois já está bem estabelecido na literatura que mamíferos, como ratos, são capazes de metabolizar o herbicida. 650 $aHerbicida 650 $aToxidez 653 $aMetabolização 700 1 $aCASTRO, V. L. S. S. de 700 1 $aSILVA, C. M. M. de S. 700 1 $aABAKERLI, R. B. 700 1 $aASSALIN, M. R. 700 1 $aEBERLIN, M. N.
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Registro original: |
Embrapa Meio Ambiente (CNPMA) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Pecuária Sudeste. |
Data corrente: |
27/11/2009 |
Data da última atualização: |
15/03/2023 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
A - 2 |
Autoria: |
MONTE, M. B. M.; MIDDEA, A.; PAIVA, P. R. P.; BERNARDI, A. C. de C.; REZENDE, N. G. A. M.; BAPTISTA-FILHO, M; SILVA, M. G.; VARGAS, H.; AMORIM, H. S.; SOUZA BARROS, F. de. |
Afiliação: |
MARISA B. M. MONTE, CETEM/RIO DE JANEIRO; ANTONIETA MIDDEA, CETEM/RIO DE JANEIRO; PAULO R. P. PAIVA, CETEM/RIO DE JANEIRO; ALBERTO CARLOS DE CAMPOS BERNARDI, CPPSE; NÉLIO G. A. M. REZENDE, Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais; MILTON BAPTISTA FILHO, UENF/RIO DE JANEIRO; MARECELO G. SILVA, UENF/RIO DE JANEIRO; HELION VARGAS, UENF/CAMPOS DOS GOYTACAZES; HELIO S. AMORIM, UFRJ/RIO DE JANEIRO; FERNANDO DE SOUZA BARROS, UFRJ/RIO DE JANEIRO. |
Título: |
Nutrient release by a Brazilian sedimentary zeolite. |
Ano de publicação: |
2009 |
Fonte/Imprenta: |
Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 81, n. 4, p. 641-653, dec. 2009. |
DOI: |
https://doi.org/10.1590/S0001-37652009000400003 |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
This report describes the characterization of a sedimentary occurrence from the Parnaíba Basin, Brazil, containing the zeolite stilbite intertwined with smectitic clay mineral. The head samples from different sites present a wide content range of the zeolitic phase - 15% to 50%. The use of simple separation techniques - conventional gravitic treatments - yields concentrates containing about 67% of the zeolitic component. Assays with the amendments of these concentrates with plant nutrients yield release rates matching those reported for similar commercial products. |
Palavras-Chave: |
Nutrient attachment; Parnaíba Basin; Plant nutrients; Release; Sedimentary zeolite. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPPSE-2010/18845/1/PROCIACCB2009.00082.pdf
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Marc: |
LEADER 01470naa a2200301 a 4500 001 1576379 005 2023-03-15 008 2009 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $ahttps://doi.org/10.1590/S0001-37652009000400003$2DOI 100 1 $aMONTE, M. B. M. 245 $aNutrient release by a Brazilian sedimentary zeolite.$h[electronic resource] 260 $c2009 520 $aThis report describes the characterization of a sedimentary occurrence from the Parnaíba Basin, Brazil, containing the zeolite stilbite intertwined with smectitic clay mineral. The head samples from different sites present a wide content range of the zeolitic phase - 15% to 50%. The use of simple separation techniques - conventional gravitic treatments - yields concentrates containing about 67% of the zeolitic component. Assays with the amendments of these concentrates with plant nutrients yield release rates matching those reported for similar commercial products. 653 $aNutrient attachment 653 $aParnaíba Basin 653 $aPlant nutrients 653 $aRelease 653 $aSedimentary zeolite 700 1 $aMIDDEA, A. 700 1 $aPAIVA, P. R. P. 700 1 $aBERNARDI, A. C. de C. 700 1 $aREZENDE, N. G. A. M. 700 1 $aBAPTISTA-FILHO, M 700 1 $aSILVA, M. G. 700 1 $aVARGAS, H. 700 1 $aAMORIM, H. S. 700 1 $aSOUZA BARROS, F. de 773 $tAnais da Academia Brasileira de Ciências$gv. 81, n. 4, p. 641-653, dec. 2009.
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Registro original: |
Embrapa Pecuária Sudeste (CPPSE) |
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