|
|
Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados. |
Data corrente: |
09/11/1994 |
Data da última atualização: |
11/05/2007 |
Autoria: |
EITEN, G. |
Título: |
Vegetacao do cerrado. |
Edição: |
2.ed. rev. ampl. |
Ano de publicação: |
1994 |
Fonte/Imprenta: |
In: PINTO, M. N. (Org.). Cerrado: caracterizacao, ocupacao e perspectivas. 2.ed. rev. ampl. Brasilia: UnB/SEMATEC, 1994. cap. 1. |
Páginas: |
p.17-73. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O cerrado e um dos cinco tipos de vegetacao em larga escala no Brasil. Ocorre como a vegetacao principal na parte central do pais e como manchas disjuntas de pequenas extensoes nas provincias vegetacionais vizinhas de floresta atlantica e amazonica e de caatinga e chaco. A posicao no continente destas cinco provincias vegetacionais e determinada pelo clima que, para o cerrado, e tropical (com algumas geadas leves por ano na borda sul), com uma precipitacao de 750-2000 mm/ano (sobre a maior parte, 1100-1600 mm/ano) e uma estacao seca definida de 5 meses, de maio a setembro. Dentro da provincia do cerrado, o proprio cerrado (sentido lato) cobre cerca de 85% da area, o restante sendo corpos d?agua e outros tipos menores de vegetacao, como florestas galerias ou veredas nos fundos dos vales, campos umidos (brejos estacionais) nas encostas dos vales, manchas de floresta mesofitica de interfluvio sobre latossolos mais ferteis e sobre solos derivados de calcario, campo rupestre a altitudes moderadas nas montanhas sobre solo raso arenoso derivado de quartzito, campos miscelaneos de pequena area sobre solos rasos a altitudes mais baixas, taboais e outros tipos de brejos e vegetacao sobre afloramentos de rochas. O cerrado tem duas floras, uma de arvores e dos arbustos persistentes com caules mais grossos (a camada lenhosa). Os caules aereos permanecem vivos de varios a muitos anos, ficam mais grossos e produzem novos ramos. A outra flora, com todas as especies diferentes, e a da camada rasteira. Esta inclui nao somente ervas (graminoides e forbes) mas tambem arbustos e semi-arbustos baixos com caules finos (os caules aereos tem um cilindro fechado de lenho secundario basalmente ou ate o apice). Os caules aereos vivem ate um ano e morrem na estacao seca ou na chuvosa, mesmo sem fogo, e novos caules aereos crescem da parte subterranea da planta. Na camada rasteira faltam ervas anuais quase completamente. O cerrado e uma vegetacao de interfluvio e ocorre sobre solos estereis principalmente latossolos, de qualquer conteudo de argila, de menos de 5% a mais de 90%. Mais argila aumenta a capacidade de retencao de agua, mas quase nao aumenta a fertilidade porque a argila e das formas caulinita e ilita; mais sesquioxidos de ferro e aluminio, que seguram poucos ions, sendo que nao tem argila expandivel do tipo montmorilonita. O solo nao racha quando seca. Cerrado nao perturbado ocorre em todas as formas naturais, de floresta fechada a arvoredo (com dossel aberto), a arbustaria fechada ou aberta, a savana de arvores e/ou arbustos espalhados, ate campo limpo graminoso puro sem camada lenhosa. A abertura da camada lenhosa e devida a uma ou mais de tres causas: 1) pouca fertilidade do solo; 2) pouca profundidade do solo sobre a rocha-mae; 3) saturacao estacional da camada superficial ou subsuperficial do solo. Qualquer que seja a esterilidade ou pouca profundidade, a flora do cerrado continua a estar presente. Entretanto, com suficiente saturacao estacional, o cerrado muda para campo umido, outro tipo de vegetacao. O cerrado e uma vegetacao muito rica em especies, com ate 300-450 especies vasculares por hectare. Exceto por certas areas de florestas chuvosa tropical, e a vegetacao mais rica do mundo em termos de especies vasculares por hectare. Manchas de floresta mesofitica de interfluvio ocorrem na regiao do cerrado sobre solos mais ricos, devido a solos mais ferteis de certas rochas ou solos menos intemperizados sobre encostas. Florestas galerias ocorrem ao longo dos cursos d?agua devido a mais agua disponivel na estacao seca. Em muitas florestas que enchem um vale, a parte mais baixa e perto do leito e floresta e nao cerrado por causa de mais agua disponivel, enquanto a parte contigua mais alta e floresta e nao cerrado devido a solo mais rico porque e uma encosta e nao terreno plano com historia mais longa de lixiviacao. A combinacao destas duas florestas, galeria e de encosta, e "floresta verde". Em depressoes rasas em superficies planas de chapadas, ou nas bordas das chapadas ou, mais comum, no lados dos vales, onde o solo superficial permanece saturado por meses na estacao chuvosa e resseca na superficie, usualmente ate o ponto de murchamento, na estacao seca, ha ausencia de plantas lenhosas: ocorre um "campo umido" estacionalmente molhado. MenosO cerrado e um dos cinco tipos de vegetacao em larga escala no Brasil. Ocorre como a vegetacao principal na parte central do pais e como manchas disjuntas de pequenas extensoes nas provincias vegetacionais vizinhas de floresta atlantica e amazonica e de caatinga e chaco. A posicao no continente destas cinco provincias vegetacionais e determinada pelo clima que, para o cerrado, e tropical (com algumas geadas leves por ano na borda sul), com uma precipitacao de 750-2000 mm/ano (sobre a maior parte, 1100-1600 mm/ano) e uma estacao seca definida de 5 meses, de maio a setembro. Dentro da provincia do cerrado, o proprio cerrado (sentido lato) cobre cerca de 85% da area, o restante sendo corpos d?agua e outros tipos menores de vegetacao, como florestas galerias ou veredas nos fundos dos vales, campos umidos (brejos estacionais) nas encostas dos vales, manchas de floresta mesofitica de interfluvio sobre latossolos mais ferteis e sobre solos derivados de calcario, campo rupestre a altitudes moderadas nas montanhas sobre solo raso arenoso derivado de quartzito, campos miscelaneos de pequena area sobre solos rasos a altitudes mais baixas, taboais e outros tipos de brejos e vegetacao sobre afloramentos de rochas. O cerrado tem duas floras, uma de arvores e dos arbustos persistentes com caules mais grossos (a camada lenhosa). Os caules aereos permanecem vivos de varios a muitos anos, ficam mais grossos e produzem novos ramos. A outra flora, com todas as especies diferentes, e a da camada... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Fisionomia; Indigenous organisms; Planta nativa. |
Thesagro: |
Cerrado; Flora; Floresta; Solo; Vegetação. |
Thesaurus Nal: |
forests; soil; vegetation. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 05014naa a2200277 a 4500 001 1549701 005 2007-05-11 008 1994 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aEITEN, G. 245 $aVegetacao do cerrado. 250 $a2.ed. rev. ampl. 260 $c1994 300 $ap.17-73. 520 $aO cerrado e um dos cinco tipos de vegetacao em larga escala no Brasil. Ocorre como a vegetacao principal na parte central do pais e como manchas disjuntas de pequenas extensoes nas provincias vegetacionais vizinhas de floresta atlantica e amazonica e de caatinga e chaco. A posicao no continente destas cinco provincias vegetacionais e determinada pelo clima que, para o cerrado, e tropical (com algumas geadas leves por ano na borda sul), com uma precipitacao de 750-2000 mm/ano (sobre a maior parte, 1100-1600 mm/ano) e uma estacao seca definida de 5 meses, de maio a setembro. Dentro da provincia do cerrado, o proprio cerrado (sentido lato) cobre cerca de 85% da area, o restante sendo corpos d?agua e outros tipos menores de vegetacao, como florestas galerias ou veredas nos fundos dos vales, campos umidos (brejos estacionais) nas encostas dos vales, manchas de floresta mesofitica de interfluvio sobre latossolos mais ferteis e sobre solos derivados de calcario, campo rupestre a altitudes moderadas nas montanhas sobre solo raso arenoso derivado de quartzito, campos miscelaneos de pequena area sobre solos rasos a altitudes mais baixas, taboais e outros tipos de brejos e vegetacao sobre afloramentos de rochas. O cerrado tem duas floras, uma de arvores e dos arbustos persistentes com caules mais grossos (a camada lenhosa). Os caules aereos permanecem vivos de varios a muitos anos, ficam mais grossos e produzem novos ramos. A outra flora, com todas as especies diferentes, e a da camada rasteira. Esta inclui nao somente ervas (graminoides e forbes) mas tambem arbustos e semi-arbustos baixos com caules finos (os caules aereos tem um cilindro fechado de lenho secundario basalmente ou ate o apice). Os caules aereos vivem ate um ano e morrem na estacao seca ou na chuvosa, mesmo sem fogo, e novos caules aereos crescem da parte subterranea da planta. Na camada rasteira faltam ervas anuais quase completamente. O cerrado e uma vegetacao de interfluvio e ocorre sobre solos estereis principalmente latossolos, de qualquer conteudo de argila, de menos de 5% a mais de 90%. Mais argila aumenta a capacidade de retencao de agua, mas quase nao aumenta a fertilidade porque a argila e das formas caulinita e ilita; mais sesquioxidos de ferro e aluminio, que seguram poucos ions, sendo que nao tem argila expandivel do tipo montmorilonita. O solo nao racha quando seca. Cerrado nao perturbado ocorre em todas as formas naturais, de floresta fechada a arvoredo (com dossel aberto), a arbustaria fechada ou aberta, a savana de arvores e/ou arbustos espalhados, ate campo limpo graminoso puro sem camada lenhosa. A abertura da camada lenhosa e devida a uma ou mais de tres causas: 1) pouca fertilidade do solo; 2) pouca profundidade do solo sobre a rocha-mae; 3) saturacao estacional da camada superficial ou subsuperficial do solo. Qualquer que seja a esterilidade ou pouca profundidade, a flora do cerrado continua a estar presente. Entretanto, com suficiente saturacao estacional, o cerrado muda para campo umido, outro tipo de vegetacao. O cerrado e uma vegetacao muito rica em especies, com ate 300-450 especies vasculares por hectare. Exceto por certas areas de florestas chuvosa tropical, e a vegetacao mais rica do mundo em termos de especies vasculares por hectare. Manchas de floresta mesofitica de interfluvio ocorrem na regiao do cerrado sobre solos mais ricos, devido a solos mais ferteis de certas rochas ou solos menos intemperizados sobre encostas. Florestas galerias ocorrem ao longo dos cursos d?agua devido a mais agua disponivel na estacao seca. Em muitas florestas que enchem um vale, a parte mais baixa e perto do leito e floresta e nao cerrado por causa de mais agua disponivel, enquanto a parte contigua mais alta e floresta e nao cerrado devido a solo mais rico porque e uma encosta e nao terreno plano com historia mais longa de lixiviacao. A combinacao destas duas florestas, galeria e de encosta, e "floresta verde". Em depressoes rasas em superficies planas de chapadas, ou nas bordas das chapadas ou, mais comum, no lados dos vales, onde o solo superficial permanece saturado por meses na estacao chuvosa e resseca na superficie, usualmente ate o ponto de murchamento, na estacao seca, ha ausencia de plantas lenhosas: ocorre um "campo umido" estacionalmente molhado. 650 $aforests 650 $asoil 650 $avegetation 650 $aCerrado 650 $aFlora 650 $aFloresta 650 $aSolo 650 $aVegetação 653 $aFisionomia 653 $aIndigenous organisms 653 $aPlanta nativa 773 $tIn: PINTO, M. N. (Org.). Cerrado: caracterizacao, ocupacao e perspectivas. 2.ed. rev. ampl. Brasilia: UnB/SEMATEC, 1994. cap. 1.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Cerrados (CPAC) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
Voltar
|
|
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Agroindústria Tropical; Embrapa Meio Ambiente; Embrapa Soja. |
Data corrente: |
20/06/2012 |
Data da última atualização: |
26/02/2013 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
FRIGHETTO, R. T. S.; HOFFMANN-CAMPO, C. B.; BACCAN, M.; ALVES FILHO, J. |
Afiliação: |
ROSA TOYOKO SHIRAISHI FRIGHETTO, CNPMA; CLARA BEATRIZ HOFFMANN CAMPO, CNPSO; MELISSA BACCAN, CNPMA; JOAO ALVES FILHO, CNPSO. |
Título: |
Flavonóides em duas cultivares de soja (Glycine max L. Merril) cultivadas sob aumento da ultravioleta b, em condições de campo. |
Ano de publicação: |
2012 |
Fonte/Imprenta: |
In: WORKSHOP SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E PROBLEMAS FITOSSANITÁRIOS, 2012, Jaguariúna. Anais... Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2012. |
Páginas: |
5 p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
1 CD-ROM. |
Conteúdo: |
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos do aumento da radiação ultravioleta B (UV-B) na composição de substâncias constitutivas e induzidas de cultivares de soja, BRS 262 e IAC 100, sob três tratamentos: UV-B aumentado, UV-B solar e UV-B diminuído. As avaliações foram realizadas nas fases V1 e V2 de desenvolvimento da planta. Em geral, as diferenças foram mais marcantes entre as cultivares do que as diferenças entre as radiações em si. O efeito da radiação aumentada (em torno de 4,46 kJ.m-2.dia-1) foi observado nos teores de rutina em ambas as cultivares, e nos teores de daidzina, M-daidzina e daidzeína apenas no BRS 262. Nas condições de aumento de UV-B foram observadas diminuições nos teores de genisteína na fase V2, em ambas as cultivares. A genistina foi detectada apenas na cultivar BRS 262, estando ausente na soja IAC 100. O aumento da radiação UV-B induziu à diminuição das concentrações de genistina e M-genistina. As diferenças nas respostas mostraram alta especificidade de resposta molecular ao aumento de UV B. |
Palavras-Chave: |
Isoflavonóides; Mudanças climáticas; Rutina. |
Thesagro: |
Flavonóide; Radiação solar; Raio ultravioleta; Soja. |
Thesaurus NAL: |
Climate change; Solar radiation; Soybeans. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/77365/1/2012AA65.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/61180/1/flavonoides.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/74556/1/2012AA045.pdf
|
Marc: |
LEADER 02018nam a2200289 a 4500 001 1951240 005 2013-02-26 008 2012 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aFRIGHETTO, R. T. S. 245 $aFlavonóides em duas cultivares de soja (Glycine max L. Merril) cultivadas sob aumento da ultravioleta b, em condições de campo.$h[electronic resource] 260 $aIn: WORKSHOP SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E PROBLEMAS FITOSSANITÁRIOS, 2012, Jaguariúna. Anais... Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente$c2012 300 $a5 p. 500 $a1 CD-ROM. 520 $aResumo: O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos do aumento da radiação ultravioleta B (UV-B) na composição de substâncias constitutivas e induzidas de cultivares de soja, BRS 262 e IAC 100, sob três tratamentos: UV-B aumentado, UV-B solar e UV-B diminuído. As avaliações foram realizadas nas fases V1 e V2 de desenvolvimento da planta. Em geral, as diferenças foram mais marcantes entre as cultivares do que as diferenças entre as radiações em si. O efeito da radiação aumentada (em torno de 4,46 kJ.m-2.dia-1) foi observado nos teores de rutina em ambas as cultivares, e nos teores de daidzina, M-daidzina e daidzeína apenas no BRS 262. Nas condições de aumento de UV-B foram observadas diminuições nos teores de genisteína na fase V2, em ambas as cultivares. A genistina foi detectada apenas na cultivar BRS 262, estando ausente na soja IAC 100. O aumento da radiação UV-B induziu à diminuição das concentrações de genistina e M-genistina. As diferenças nas respostas mostraram alta especificidade de resposta molecular ao aumento de UV B. 650 $aClimate change 650 $aSolar radiation 650 $aSoybeans 650 $aFlavonóide 650 $aRadiação solar 650 $aRaio ultravioleta 650 $aSoja 653 $aIsoflavonóides 653 $aMudanças climáticas 653 $aRutina 700 1 $aHOFFMANN-CAMPO, C. B. 700 1 $aBACCAN, M. 700 1 $aALVES FILHO, J.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Meio Ambiente (CNPMA) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
Fechar
|
Expressão de busca inválida. Verifique!!! |
|
|