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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Caprinos e Ovinos. |
Data corrente: |
28/04/2004 |
Data da última atualização: |
01/07/2016 |
Autoria: |
PEIXOTO, P. V.; BRUST, L. A. C.; BRITO, M. de F.; FRANÇA, T. do N.; CUNHA, B. R. M. da; ANDRADE, G. B. de. |
Afiliação: |
peixotop@ufrrj.br. |
Título: |
Intoxicação natural por Amaranthus spinosus (Amaranthaceae) em ovinos no Sudeste do Brasil. |
Ano de publicação: |
2003 |
Fonte/Imprenta: |
Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 23, n. 4, p. 179-184, out./dez., 2003. |
DOI: |
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-736X2003000400007 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
No Estado do Rio de Janeiro descreve-se um surto de intoxicação aguda por Amaranthus spinosus em 12 ovelhas, caracterizado clinicamente por hálito urêmico, ausência de movimentos ruminais, dispnéia e aborto. Os animais foram colocados em um pasto adubado e severamente invadido pela planta. A necropsia realizada em seis ovinos revelou rins pálidos, em geral, com estriações esbenquiçadas desde o córtez até a medula; em um animal verificaram-se diversos infartos sob forma de figuras geométricas no córtex. O fígado apresentava-se mais claro, por vezes com lobulação evidente. Em um animal verificaram-se áreas pálidas no miocárdio. Os pulmões congestos, algo mais pesados e consistentes, por vezes evidenciavam áreas de hepatização vermelha e cinzenta na porção cranial. Petéquias, equimoses e sufusões foram observadas em serosas, na mucosa do tubo digestório e em outros órgãos. Ao exame histológico verificaram-se acentuadas nefrose tubular tóxica, focos aletórios de necrose coagulativa no fígado, áreas de necrose coagulativa no miocárdio e pneumonia intestinal aguda incipiente acompanhada por áreas de broncopneumonia. Na literatura não foram encontradas referência à intoxicação natural por A. spinosus em ovinos. Tentativas de reprodução da intoxicação com a planta em ovinos, não foram bem sucedidas, provavelmente porque, nos experimentos, não se utilizou A. spinosus proveniente de áreas adubadas. A necrose do miocárdio encontrada, ao exame microscópico do coração de diversos animais foi atribuída a hipercalemia secundária à insuficiência renal, ao passo que a gênese dos infartos renais verificados em um ovino permanece obscura.
[Amaranthus spinosus (Amaranthaceae) poisoning in sheep in southern Brazil].
An outbreak of acute poisoning caused by Amaranthus spinosus is described in ewes of southern Brazil. The clinical signs were characterized by uremic halitosis, loss of ruminal motility, dispnoea and abortion. Grossly in the kidneys there were pale red spots, white streaks extending from cortex to medulla, and congestion. Histologically there was a severe acute tubular nephrosis, dispersed foci of coagulative necrosis in the liver, areas of coagulative necrosis in the myocardium and acute incipient interstitial pneumonia as well as secondary bronchopneumonia. Myocardial coagulative necrosis observed in seven sheep was attributed to hyperkalemia secondary to renal insufficiency. No references to spontaneous A. spinosus poisoning in sheep was found in the literature. Attempt to reproduce the poisoning by administration of the plant to sheep was insuccessful, probably because A. spinosus used was not from fertilized areas. MenosNo Estado do Rio de Janeiro descreve-se um surto de intoxicação aguda por Amaranthus spinosus em 12 ovelhas, caracterizado clinicamente por hálito urêmico, ausência de movimentos ruminais, dispnéia e aborto. Os animais foram colocados em um pasto adubado e severamente invadido pela planta. A necropsia realizada em seis ovinos revelou rins pálidos, em geral, com estriações esbenquiçadas desde o córtez até a medula; em um animal verificaram-se diversos infartos sob forma de figuras geométricas no córtex. O fígado apresentava-se mais claro, por vezes com lobulação evidente. Em um animal verificaram-se áreas pálidas no miocárdio. Os pulmões congestos, algo mais pesados e consistentes, por vezes evidenciavam áreas de hepatização vermelha e cinzenta na porção cranial. Petéquias, equimoses e sufusões foram observadas em serosas, na mucosa do tubo digestório e em outros órgãos. Ao exame histológico verificaram-se acentuadas nefrose tubular tóxica, focos aletórios de necrose coagulativa no fígado, áreas de necrose coagulativa no miocárdio e pneumonia intestinal aguda incipiente acompanhada por áreas de broncopneumonia. Na literatura não foram encontradas referência à intoxicação natural por A. spinosus em ovinos. Tentativas de reprodução da intoxicação com a planta em ovinos, não foram bem sucedidas, provavelmente porque, nos experimentos, não se utilizou A. spinosus proveniente de áreas adubadas. A necrose do miocárdio encontrada, ao exame microscópico do coração de diversos animais... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Amaronthaceae; Amaronthus spinosus. |
Thesagro: |
Doença; Intoxicação; Ovino; Planta Tóxica. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03539naa a2200265 a 4500 001 1530425 005 2016-07-01 008 2003 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $ahttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-736X2003000400007$2DOI 100 1 $aPEIXOTO, P. V. 245 $aIntoxicação natural por Amaranthus spinosus (Amaranthaceae) em ovinos no Sudeste do Brasil. 260 $c2003 520 $aNo Estado do Rio de Janeiro descreve-se um surto de intoxicação aguda por Amaranthus spinosus em 12 ovelhas, caracterizado clinicamente por hálito urêmico, ausência de movimentos ruminais, dispnéia e aborto. Os animais foram colocados em um pasto adubado e severamente invadido pela planta. A necropsia realizada em seis ovinos revelou rins pálidos, em geral, com estriações esbenquiçadas desde o córtez até a medula; em um animal verificaram-se diversos infartos sob forma de figuras geométricas no córtex. O fígado apresentava-se mais claro, por vezes com lobulação evidente. Em um animal verificaram-se áreas pálidas no miocárdio. Os pulmões congestos, algo mais pesados e consistentes, por vezes evidenciavam áreas de hepatização vermelha e cinzenta na porção cranial. Petéquias, equimoses e sufusões foram observadas em serosas, na mucosa do tubo digestório e em outros órgãos. Ao exame histológico verificaram-se acentuadas nefrose tubular tóxica, focos aletórios de necrose coagulativa no fígado, áreas de necrose coagulativa no miocárdio e pneumonia intestinal aguda incipiente acompanhada por áreas de broncopneumonia. Na literatura não foram encontradas referência à intoxicação natural por A. spinosus em ovinos. Tentativas de reprodução da intoxicação com a planta em ovinos, não foram bem sucedidas, provavelmente porque, nos experimentos, não se utilizou A. spinosus proveniente de áreas adubadas. A necrose do miocárdio encontrada, ao exame microscópico do coração de diversos animais foi atribuída a hipercalemia secundária à insuficiência renal, ao passo que a gênese dos infartos renais verificados em um ovino permanece obscura. [Amaranthus spinosus (Amaranthaceae) poisoning in sheep in southern Brazil]. An outbreak of acute poisoning caused by Amaranthus spinosus is described in ewes of southern Brazil. The clinical signs were characterized by uremic halitosis, loss of ruminal motility, dispnoea and abortion. Grossly in the kidneys there were pale red spots, white streaks extending from cortex to medulla, and congestion. Histologically there was a severe acute tubular nephrosis, dispersed foci of coagulative necrosis in the liver, areas of coagulative necrosis in the myocardium and acute incipient interstitial pneumonia as well as secondary bronchopneumonia. Myocardial coagulative necrosis observed in seven sheep was attributed to hyperkalemia secondary to renal insufficiency. No references to spontaneous A. spinosus poisoning in sheep was found in the literature. Attempt to reproduce the poisoning by administration of the plant to sheep was insuccessful, probably because A. spinosus used was not from fertilized areas. 650 $aDoença 650 $aIntoxicação 650 $aOvino 650 $aPlanta Tóxica 653 $aAmaronthaceae 653 $aAmaronthus spinosus 700 1 $aBRUST, L. A. C. 700 1 $aBRITO, M. de F. 700 1 $aFRANÇA, T. do N. 700 1 $aCUNHA, B. R. M. da 700 1 $aANDRADE, G. B. de 773 $tPesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro$gv. 23, n. 4, p. 179-184, out./dez., 2003.
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Registro original: |
Embrapa Caprinos e Ovinos (CNPC) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Milho e Sorgo. |
Data corrente: |
22/12/2004 |
Data da última atualização: |
30/05/2018 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
ANDRADE, R. V. de; AZEVEDO, J. T. de; BORBA, C. da S.; OLIVEIRA, A. C. de. |
Afiliação: |
ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA, CNPMS. |
Título: |
Teste de vigor em sementes de sorgo para predizer o armazenamento. |
Ano de publicação: |
1993 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 15, n. 2, p. 171-175, 1993. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O teste padrão de germinação é realizado em condições adequadas de umidade. temperatura e luminosidade. e por isso não é "per si" um indicativo para o armazenamento seguro e de um bom desempenho das sementes no campo. As transformações degenerativas sofridas pelas sementes, na maioria das vezes não são avaliadas pelo teste de germinação, como são pelos testes de vigor. Por isso, um experimento foi instalado no laboratório de análise de sementes do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo (CNPMS), com o objetivo de avaliar o vigor em sementes de sorgo e comparar os resultados com a germinação obtida trimestralmente durante dezoito meses de armazenamento, em condições ambientais de armazém convencional.. Sementes de dezoito cultivares foram submetidas ao teste de solução de cloreto de amônio (NH4CI) e ao teste de envelhecimento precoce. Os resultados foram comparados utilizando-se correlações e distâncias euclidianas entre os testes de vigor e as porcentagens de germinação obtidas em diferentes períodos de armazenamento. Verificaram-se correlações positivas significativas entre as porcentagens de vigor e germinação das sementes na maioria dos períodos de armazenamento. Observou-se também uma maior similaridade, ou seja, uma menor distância euclidiana, entre a germinação obtida aos seis meses de armazenamento e o teste de solução de cloreto de amônio. Quanto ao teste de envelhecimento precoce, essa similaridade ocorreu aos quinze meses de armazenamento. Conclui-se que o teste de solução de cloreto de amônio é mais indicado para predizer o potencial de armazenamento de sementes de sorgo por um período de seis meses, enquanto que o teste de envelhecimento precoce é mais indicado para predizer o armazenamento de semente para um período de quinze meses. MenosO teste padrão de germinação é realizado em condições adequadas de umidade. temperatura e luminosidade. e por isso não é "per si" um indicativo para o armazenamento seguro e de um bom desempenho das sementes no campo. As transformações degenerativas sofridas pelas sementes, na maioria das vezes não são avaliadas pelo teste de germinação, como são pelos testes de vigor. Por isso, um experimento foi instalado no laboratório de análise de sementes do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo (CNPMS), com o objetivo de avaliar o vigor em sementes de sorgo e comparar os resultados com a germinação obtida trimestralmente durante dezoito meses de armazenamento, em condições ambientais de armazém convencional.. Sementes de dezoito cultivares foram submetidas ao teste de solução de cloreto de amônio (NH4CI) e ao teste de envelhecimento precoce. Os resultados foram comparados utilizando-se correlações e distâncias euclidianas entre os testes de vigor e as porcentagens de germinação obtidas em diferentes períodos de armazenamento. Verificaram-se correlações positivas significativas entre as porcentagens de vigor e germinação das sementes na maioria dos períodos de armazenamento. Observou-se também uma maior similaridade, ou seja, uma menor distância euclidiana, entre a germinação obtida aos seis meses de armazenamento e o teste de solução de cloreto de amônio. Quanto ao teste de envelhecimento precoce, essa similaridade ocorreu aos quinze meses de armazenamento. Conclui-se que o tes... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Armazenamento; Envelhecimento Precoce; Germinação; Sorghum Bicolor. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/50753/1/Teste-vigor.pdf
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Marc: |
LEADER 02451naa a2200205 a 4500 001 1488546 005 2018-05-30 008 1993 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aANDRADE, R. V. de 245 $aTeste de vigor em sementes de sorgo para predizer o armazenamento.$h[electronic resource] 260 $c1993 520 $aO teste padrão de germinação é realizado em condições adequadas de umidade. temperatura e luminosidade. e por isso não é "per si" um indicativo para o armazenamento seguro e de um bom desempenho das sementes no campo. As transformações degenerativas sofridas pelas sementes, na maioria das vezes não são avaliadas pelo teste de germinação, como são pelos testes de vigor. Por isso, um experimento foi instalado no laboratório de análise de sementes do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo (CNPMS), com o objetivo de avaliar o vigor em sementes de sorgo e comparar os resultados com a germinação obtida trimestralmente durante dezoito meses de armazenamento, em condições ambientais de armazém convencional.. Sementes de dezoito cultivares foram submetidas ao teste de solução de cloreto de amônio (NH4CI) e ao teste de envelhecimento precoce. Os resultados foram comparados utilizando-se correlações e distâncias euclidianas entre os testes de vigor e as porcentagens de germinação obtidas em diferentes períodos de armazenamento. Verificaram-se correlações positivas significativas entre as porcentagens de vigor e germinação das sementes na maioria dos períodos de armazenamento. Observou-se também uma maior similaridade, ou seja, uma menor distância euclidiana, entre a germinação obtida aos seis meses de armazenamento e o teste de solução de cloreto de amônio. Quanto ao teste de envelhecimento precoce, essa similaridade ocorreu aos quinze meses de armazenamento. Conclui-se que o teste de solução de cloreto de amônio é mais indicado para predizer o potencial de armazenamento de sementes de sorgo por um período de seis meses, enquanto que o teste de envelhecimento precoce é mais indicado para predizer o armazenamento de semente para um período de quinze meses. 650 $aArmazenamento 650 $aEnvelhecimento Precoce 650 $aGerminação 650 $aSorghum Bicolor 700 1 $aAZEVEDO, J. T. de 700 1 $aBORBA, C. da S. 700 1 $aOLIVEIRA, A. C. de 773 $tRevista Brasileira de Sementes, Brasília$gv. 15, n. 2, p. 171-175, 1993.
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Embrapa Milho e Sorgo (CNPMS) |
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