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Registro Completo |
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Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados; Embrapa Florestas; Embrapa Pantanal. |
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Data corrente: |
27/03/1992 |
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Data da última atualização: |
27/03/1992 |
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Autoria: |
COUTINHO, L. M. |
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Título: |
Contribuicao ao conhecimento da ecologia da mata pluvial tropical. |
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Ano de publicação: |
1962 |
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Fonte/Imprenta: |
Boletim da Faculdade de Filosofia, Ciencias e Letras da Universidade de Sao Paulo, n.257 e Botanica, n.18, p.203-219, 1962. |
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Idioma: |
Português |
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Notas: |
Separata do Boletim n.257, Botanica n.18, da Faculadade de Filosofia, Ciencias e Letras da Universidade de Sao Paulo, 1962. p.203-219. |
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Conteúdo: |
As matas pluviais cobrem cerca de 50% da superficie do territorio brasileiro. Este fato, aliado a escassez de pesquisas sobre a economia hidrica dessa vegetacao em condicoes naturais, deu-nos estimulo para a realizacao do presente estudo. A parte experimental foi executada na floresta pluvial tropical da Estacao Biologica do Alto da Serra, em Paranapiacaba, municipio de Santo Andre, Estado de Sao Paulo. Nessa localidade, as precipitacoes medias anuais sao da ordem de 3.600 mm, nao havendo um periodo de seca regular e definido. Eventualmente, entretanto, em certos anos ocorre uma seca bastante intensa. Esta se manifesta nao so pela brusca diminuicao das precipitacoes, mas, tambem, por um abaixamento das condicoes de umidade relativa, ate durante as noites. A temperatura, mesmo nos periodos de seca, e bastante amena. Alguns dados sobre as medias de temperaturas maximas e minimas mensais em Paranapiacaba, sao apresentados, bem como inmformacoes sobre a distribuicao anual das precipitacoes. Quanto a vegetacao, alem de algumas fotografias ilustrativas, juntamos uma lista das especies mais frequentes e indicacoes das sinusias de que participam. Foram feitas determinacoes do andamento diario da temperatura, umidade relativa e evaporacao durante os periodos de seca de 1958 e 1959. Em certos dias as condicoes de umidade podem cair ate abaixo de 50%. A variacao de temperatura, no decurso do dia e pequena. A evaporacao atinge seu valor maximo, em geral, antes do meio dia. O estudo da transpiracao e da velocidade dos movimentos hidroativos dos estomatos foi feito pelo metodo dass pesagens rapidas, com uma balanca de torcao. O grau de abertura dos estomatos foi investigado pelo metodo de infiltracao com xilol. Os deficits de saturacao das folhas foram calculados como porcentagens do conteudo maximo de agua. A resistencia ao dessecamento foi investigada em um feto (Hymenophyllum polyanthos Sw.) e um musgo (Polytrichum commune Hedw.), colocando-os em camaras contendo cloreto de calcio anidro (HR de 5 - 10%), por periodos variavies de tempo e depois testando, de varias maneiras, a sua vitalidade, inclusive por verificacao de seu crescimento. A forca de succao da celulas das folhas foi estudada em algumas especies, utilizando-se para isso um metodo refractometrico. Estudos de anatomia das folhas, assim como de alguns elementos especiais de protecao contra a seca, foram tambem realizados. Os principais resultados podem ser assim resumidos:
1) Durante o periodo de seca, grande parte das especies investigadas teve necessidade de restringir seu consumo hidrico. As restricoes mais acentuadas foram observadas entre as epifitas e as erbaceas terrestres; algumas lianas mostraram restricoes um pouco menos acentuadas. Arvores e arbustos, em geral, transpiram livremente.
2) A velocidade das reacoes hidroativas de fechamento dos estomatos revelou, na grande maioria das plantas investigadas alta eficiencia dos aparelhos estomaticos.
3) A transpiracao relativa foi bastante baixa, especialmente entre as epifitas e as ervas terrestres. A transpiracao cuticular, em geral, foi bem pequena, revelando assim eficiente protecao contra a perda d'agua.
4) Os deficits de saturacao foram baixos, comprovando a existencia de bom suprimento d'agua de certas especies e a elevada capacidade de economia de outras.
5) A resistencia ao dessecamento, investigada em uma himenofilacea e em um musgo, mostrou que estas plantas estao adaptadas a suportar um dessecamento intenso por um periodo relativamente longo, assemelhando-se, assim, nesse particular, a Selaginella convoluta (Valk. et Arn.) Spring., especie de caatinga.
6) A succao celular apresentou valores baixos, o que, em conjunto com os pequenos valores de deficit de saturacao espelha bom suprimnento de agua de certas especies e capacidade de restricao do consumo hidrico de outras.
7) Os estudos morfologicos e anatomicos revelaram diversas caracteristicas, tidas em geral, como adaptacoes a ambientes secos. Com grande frequencia foram encontrados elementos armazenadores de agua. MenosAs matas pluviais cobrem cerca de 50% da superficie do territorio brasileiro. Este fato, aliado a escassez de pesquisas sobre a economia hidrica dessa vegetacao em condicoes naturais, deu-nos estimulo para a realizacao do presente estudo. A parte experimental foi executada na floresta pluvial tropical da Estacao Biologica do Alto da Serra, em Paranapiacaba, municipio de Santo Andre, Estado de Sao Paulo. Nessa localidade, as precipitacoes medias anuais sao da ordem de 3.600 mm, nao havendo um periodo de seca regular e definido. Eventualmente, entretanto, em certos anos ocorre uma seca bastante intensa. Esta se manifesta nao so pela brusca diminuicao das precipitacoes, mas, tambem, por um abaixamento das condicoes de umidade relativa, ate durante as noites. A temperatura, mesmo nos periodos de seca, e bastante amena. Alguns dados sobre as medias de temperaturas maximas e minimas mensais em Paranapiacaba, sao apresentados, bem como inmformacoes sobre a distribuicao anual das precipitacoes. Quanto a vegetacao, alem de algumas fotografias ilustrativas, juntamos uma lista das especies mais frequentes e indicacoes das sinusias de que participam. Foram feitas determinacoes do andamento diario da temperatura, umidade relativa e evaporacao durante os periodos de seca de 1958 e 1959. Em certos dias as condicoes de umidade podem cair ate abaixo de 50%. A variacao de temperatura, no decurso do dia e pequena. A evaporacao atinge seu valor maximo, em geral, antes do meio dia. O estudo da ... Mostrar Tudo |
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Palavras-Chave: |
Mata pluvial; Mata pluvial tropical; Species; Tropical rain forest. |
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Thesagro: |
Botânica; Cerrado; Ecologia; Espécie; Floresta; Floresta Tropical; Fogo; Meio Ambiente; Reflorestamento; Solo; Vegetação. |
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Thesaurus Nal: |
botany; ecology; tropical forests; vegetation. |
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Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
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260 $c1962
500 $aSeparata do Boletim n.257, Botanica n.18, da Faculadade de Filosofia, Ciencias e Letras da Universidade de Sao Paulo, 1962. p.203-219.
520 $aAs matas pluviais cobrem cerca de 50% da superficie do territorio brasileiro. Este fato, aliado a escassez de pesquisas sobre a economia hidrica dessa vegetacao em condicoes naturais, deu-nos estimulo para a realizacao do presente estudo. A parte experimental foi executada na floresta pluvial tropical da Estacao Biologica do Alto da Serra, em Paranapiacaba, municipio de Santo Andre, Estado de Sao Paulo. Nessa localidade, as precipitacoes medias anuais sao da ordem de 3.600 mm, nao havendo um periodo de seca regular e definido. Eventualmente, entretanto, em certos anos ocorre uma seca bastante intensa. Esta se manifesta nao so pela brusca diminuicao das precipitacoes, mas, tambem, por um abaixamento das condicoes de umidade relativa, ate durante as noites. A temperatura, mesmo nos periodos de seca, e bastante amena. Alguns dados sobre as medias de temperaturas maximas e minimas mensais em Paranapiacaba, sao apresentados, bem como inmformacoes sobre a distribuicao anual das precipitacoes. Quanto a vegetacao, alem de algumas fotografias ilustrativas, juntamos uma lista das especies mais frequentes e indicacoes das sinusias de que participam. Foram feitas determinacoes do andamento diario da temperatura, umidade relativa e evaporacao durante os periodos de seca de 1958 e 1959. Em certos dias as condicoes de umidade podem cair ate abaixo de 50%. A variacao de temperatura, no decurso do dia e pequena. A evaporacao atinge seu valor maximo, em geral, antes do meio dia. O estudo da transpiracao e da velocidade dos movimentos hidroativos dos estomatos foi feito pelo metodo dass pesagens rapidas, com uma balanca de torcao. O grau de abertura dos estomatos foi investigado pelo metodo de infiltracao com xilol. Os deficits de saturacao das folhas foram calculados como porcentagens do conteudo maximo de agua. A resistencia ao dessecamento foi investigada em um feto (Hymenophyllum polyanthos Sw.) e um musgo (Polytrichum commune Hedw.), colocando-os em camaras contendo cloreto de calcio anidro (HR de 5 - 10%), por periodos variavies de tempo e depois testando, de varias maneiras, a sua vitalidade, inclusive por verificacao de seu crescimento. A forca de succao da celulas das folhas foi estudada em algumas especies, utilizando-se para isso um metodo refractometrico. Estudos de anatomia das folhas, assim como de alguns elementos especiais de protecao contra a seca, foram tambem realizados. Os principais resultados podem ser assim resumidos: 1) Durante o periodo de seca, grande parte das especies investigadas teve necessidade de restringir seu consumo hidrico. As restricoes mais acentuadas foram observadas entre as epifitas e as erbaceas terrestres; algumas lianas mostraram restricoes um pouco menos acentuadas. Arvores e arbustos, em geral, transpiram livremente. 2) A velocidade das reacoes hidroativas de fechamento dos estomatos revelou, na grande maioria das plantas investigadas alta eficiencia dos aparelhos estomaticos. 3) A transpiracao relativa foi bastante baixa, especialmente entre as epifitas e as ervas terrestres. A transpiracao cuticular, em geral, foi bem pequena, revelando assim eficiente protecao contra a perda d'agua. 4) Os deficits de saturacao foram baixos, comprovando a existencia de bom suprimento d'agua de certas especies e a elevada capacidade de economia de outras. 5) A resistencia ao dessecamento, investigada em uma himenofilacea e em um musgo, mostrou que estas plantas estao adaptadas a suportar um dessecamento intenso por um periodo relativamente longo, assemelhando-se, assim, nesse particular, a Selaginella convoluta (Valk. et Arn.) Spring., especie de caatinga. 6) A succao celular apresentou valores baixos, o que, em conjunto com os pequenos valores de deficit de saturacao espelha bom suprimnento de agua de certas especies e capacidade de restricao do consumo hidrico de outras. 7) Os estudos morfologicos e anatomicos revelaram diversas caracteristicas, tidas em geral, como adaptacoes a ambientes secos. Com grande frequencia foram encontrados elementos armazenadores de agua.
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773 $tBoletim da Faculdade de Filosofia, Ciencias e Letras da Universidade de Sao Paulo$gn.257 e Botanica, n.18, p.203-219, 1962.
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| Biblioteca(s): Embrapa Arroz e Feijão. |
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| Biblioteca(s): Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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| 5. | | COUTINHO, M. V. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia realiza novos treinamentos em Sistema de Qualidade. In: SANTOS, M. G. B. dos. (Org). Artigos técnicos divulgados na mídia: coletânea 2007. Brasília, DF: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2007. (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Documentos, 244). Publicado em 26/07/2007. Disponível em: Boletim Pecuário, bpecuario260707; Clicnews, clicnews260707; Pets, pets260707; Hotel Virtual, hvirtual260707; Agrosoft, agrosoft260707; Página Rural; Cultivar, cultivar260707; Zoonews,...| Tipo: Artigo de Divulgação na Mídia |
| Biblioteca(s): Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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| 16. | | COUTINHO, H. L. C. Diversidade microbiana e desenvolvimento sustentável. In: WORKSHOP BIODIVERSIDADE: PERSPECTIVAS E OPORTUNIDADES TECNOLÓGICAS, 1996, Campinas. [Trabalhos apresentados...] Campinas: Fundação Tropical de Pesquisas e Tecnologia André Tosello , 1996. 17p. Trabalho apresentado no workshop sobre biodiversidade: perspectivas e oportunidades tecnológicas. Campinas, 29/04 - 01/05/1996. Organizado pela Fundação Tropical de Pesquisas e Tecnologia André Tosello.| Biblioteca(s): Embrapa Meio Ambiente. |
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| 18. | | COUTINHO, A. C. Dinâmica das queimadas no Mato Grosso. In: C0NFERÊNCIA CIENTÍFICA DO LBA, 3., 2004, Brasília, DF. Anais: Experimentos de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia. Brasília: ECO-LBA, 2004. 1 CD-ROM| Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
| Biblioteca(s): Embrapa Territorial. |
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