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Registro Completo |
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Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
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Data corrente: |
05/01/2005 |
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Data da última atualização: |
08/03/2023 |
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Autoria: |
CORREIA, M. de F. |
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Título: |
Impacto das ações antrópicas no clima do Submédio rio São Francisco: um estudo numérico e observacional. |
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Ano de publicação: |
2001 |
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Fonte/Imprenta: |
2001. |
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Páginas: |
181 f. il. |
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Idioma: |
Português |
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Notas: |
Tese (Doutorado) - Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas; Universidade de São Paulo, São Paulo. |
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Conteúdo: |
Variações climáticas causadas pela construção do Lago de Sobradinho e pelas mudanças no uso da terra na região da represa são estudadas usando dados convencionais e modelagem numérica. O Lago de Sobradinho está situado na Bacia do Rio São Francisco, no trecho denominado Submédio do São Francisco, a cerca de 40 km da cidade de Petrolina-PE (09° 23'5 -40° 30'W). A represa em sua cota máxima (392,50 m) forma um lago de aproximadamente 4.214 km2, com 280 km de extensão e largura que varia de 5 a 50 km. Tem capacidade de armazenar 34.1 bilhões de m3 de água, mas, pode operar com apenas 35% do seu volume útil, o que provoca a exposição periódica, em torno do lago, de extensas faixas de terra anteriormente submersas. A instalação da represa trouxe um grande estímulo ao desenvolvimento da agricultura irrigada. Essas intervenções produziram mudanças profundas no ecossistema da caatinga. Técnicas de análises estatísticas aplicadas a grupos de dados coletados antes e depois da formação do lago e a realização de simulações numéricas com o RAMS, com e sem a presença do lago, permitiram avaliar o impacto da construção do reservatório sobre o clima da região e também diagnosticar a variabilidade desse efeito em função das condições ambientais. A inserção, no domínio numérico, dos principais perímetros irrigados situados no eixo Petrolina-Juazeiro permitiu, através da realização de simulações com e sem as áreas irrigadas, avaliar a influência da descontinuidade na cobertura vegetal e umidade do solo sobre a modificação e/ou geração de circulações locais.
Os resultados mostram que a presença do lago afetou consideravelmente o clima da região. A variação no nível do reservatório decorrente do regime de operação da represa, o teor de umidade do solo e o tipo de vegetação em torno do lago afetam a intensidade da brisa lacustre. O crescimento das áreas irrigadas na área da represa é responsável pelo aumento significativo da umidade atmosférica detectado nos dados observados em estações meteorológicas da região. MenosVariações climáticas causadas pela construção do Lago de Sobradinho e pelas mudanças no uso da terra na região da represa são estudadas usando dados convencionais e modelagem numérica. O Lago de Sobradinho está situado na Bacia do Rio São Francisco, no trecho denominado Submédio do São Francisco, a cerca de 40 km da cidade de Petrolina-PE (09° 23'5 -40° 30'W). A represa em sua cota máxima (392,50 m) forma um lago de aproximadamente 4.214 km2, com 280 km de extensão e largura que varia de 5 a 50 km. Tem capacidade de armazenar 34.1 bilhões de m3 de água, mas, pode operar com apenas 35% do seu volume útil, o que provoca a exposição periódica, em torno do lago, de extensas faixas de terra anteriormente submersas. A instalação da represa trouxe um grande estímulo ao desenvolvimento da agricultura irrigada. Essas intervenções produziram mudanças profundas no ecossistema da caatinga. Técnicas de análises estatísticas aplicadas a grupos de dados coletados antes e depois da formação do lago e a realização de simulações numéricas com o RAMS, com e sem a presença do lago, permitiram avaliar o impacto da construção do reservatório sobre o clima da região e também diagnosticar a variabilidade desse efeito em função das condições ambientais. A inserção, no domínio numérico, dos principais perímetros irrigados situados no eixo Petrolina-Juazeiro permitiu, através da realização de simulações com e sem as áreas irrigadas, avaliar a influência da descontinuidade na cobertura vegetal e umidad... Mostrar Tudo |
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Palavras-Chave: |
Agricultura irrigada; Análise numérica; Bacia do São Francisco; Classificação; Evolução; Impacto; Lago de Sobradinho; Nordeste; Recursos naturais; Zona Semi-Árida. |
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Thesagro: |
Caatinga; Clima; Meteorologia; Vegetação Nativa. |
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Categoria do assunto: |
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Marc: |
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520 $aVariações climáticas causadas pela construção do Lago de Sobradinho e pelas mudanças no uso da terra na região da represa são estudadas usando dados convencionais e modelagem numérica. O Lago de Sobradinho está situado na Bacia do Rio São Francisco, no trecho denominado Submédio do São Francisco, a cerca de 40 km da cidade de Petrolina-PE (09° 23'5 -40° 30'W). A represa em sua cota máxima (392,50 m) forma um lago de aproximadamente 4.214 km2, com 280 km de extensão e largura que varia de 5 a 50 km. Tem capacidade de armazenar 34.1 bilhões de m3 de água, mas, pode operar com apenas 35% do seu volume útil, o que provoca a exposição periódica, em torno do lago, de extensas faixas de terra anteriormente submersas. A instalação da represa trouxe um grande estímulo ao desenvolvimento da agricultura irrigada. Essas intervenções produziram mudanças profundas no ecossistema da caatinga. Técnicas de análises estatísticas aplicadas a grupos de dados coletados antes e depois da formação do lago e a realização de simulações numéricas com o RAMS, com e sem a presença do lago, permitiram avaliar o impacto da construção do reservatório sobre o clima da região e também diagnosticar a variabilidade desse efeito em função das condições ambientais. A inserção, no domínio numérico, dos principais perímetros irrigados situados no eixo Petrolina-Juazeiro permitiu, através da realização de simulações com e sem as áreas irrigadas, avaliar a influência da descontinuidade na cobertura vegetal e umidade do solo sobre a modificação e/ou geração de circulações locais. Os resultados mostram que a presença do lago afetou consideravelmente o clima da região. A variação no nível do reservatório decorrente do regime de operação da represa, o teor de umidade do solo e o tipo de vegetação em torno do lago afetam a intensidade da brisa lacustre. O crescimento das áreas irrigadas na área da represa é responsável pelo aumento significativo da umidade atmosférica detectado nos dados observados em estações meteorológicas da região.
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Registro original: |
Embrapa Semiárido (CPATSA) |
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Biblioteca |
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| Registros recuperados : 4 | |
| 1. |  | OLIVEIRA, M. B. L.; SANTOS, A.; MANZI, A. O.; CORREIA, M. de F.; MOURA, M. S. B. de. Análises das trocas de energia, radiação e de carbono no semi-árido nordestino. In: CONGRESSO ARGENTINO DE METEOROLOGIA, 9., 2005, Buenos Aires. Tempo, clima, água y desarrollo sostenible: [annales]. Buenos Aires: Centro Argentino de Meteorólogos, 2005. 1 CD-ROM.| Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
| Biblioteca(s): Embrapa Semiárido. |
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| 2. | | BARBIERI, L. F. P.; CORREIA, M. de F.; BRAGA, C. C.; GONÇALVES, W. A.; MOURA, M. S. B. de. Desempenho de método de estimativa da temperatura média diária: um estudo em áreas com forte pressão antrópica. Revista Brasileira de Geografia Física, Recife, v. 6, n. 4, p. 857-874, 2013.| Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 2 |
| Biblioteca(s): Embrapa Semiárido. |
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| 3. | | BARBIERI, L. F. P.; CORREIA, M. de F.; ARAGÃO, M. R. da S.; VILAR, R. de A. A.; MOURA, M. S. B. de. Impact of climate variations and land use change: a Mann-Kendall application. Revista Geama, Recife, v. 3, n. 3, p. 127-135, jul./sep 2017.| Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 3 |
| Biblioteca(s): Embrapa Semiárido. |
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| 4. | | OLIVEIRA, M. B. L. de; SANTOS, A. J. B.; MANZI, A. O.; ALVALÁ, R. C. dos S.; CORREIA, M. de F.; MOURA, M. S. B. de. Trocas de energia e fluxo de carbono entre a vegetação de caatinga e atmosfera no Nordeste brasileiro. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 21, n. 3b, p. 378-386, 2006.| Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: Nacional - B |
| Biblioteca(s): Embrapa Semiárido. |
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| Registros recuperados : 4 | |
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