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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Solos. |
Data corrente: |
03/03/2011 |
Data da última atualização: |
20/09/2021 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
LIMA NETO, J. de A.; RIBEIRO, M. R.; CORRÊA, M. M.; SOUZA-JÚNIOR, V. S. de; ARAUJO FILHO, J. C. de; LIMA, J. F. W. F. |
Afiliação: |
JOSÉ DE ALMEIDA LIMA NETO, CONAB; MATEUS ROSAS RIBEIRO, Universidade Federal Rural de Pernambuco; MARCELO METRI CORRÊA, Universidade Federal Rural de Pernambuco; VALDOMIRO SEVERINO DE SOUZA-JÚNIOR, Universidade Federal Rural de Pernambuco; JOSE COELHO DE ARAUJO FILHO, CNPS; JOSÉ FERNANDO W. F. LIMA, Universidade Federal Rural de Pernambuco. |
Título: |
Atributos químicos, mineralógicos e micromorfológicos de horizontes coesos de Latossolos e Argissolos dos tabuleiros costeiros do estado de Alagoas. |
Ano de publicação: |
2010 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 34, n. 2, p. 473-486, abr. 2010. |
DOI: |
https://doi.org/10.1590/S0100-06832010000200021 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O caráter coeso é um atributo característico de horizontes subsuperficiais que, quando secos, apresentam consistência muito dura e extremamente dura, passando a friável ou firme quando úmidos. A formação desses horizontes, entretanto, ainda é um assunto polêmico, não estando completamente esclarecida. O objetivo deste trabalho foi realizar uma caracterização química, mineralógica e micromorfológica de solos coesos, visando entender a sua gênese e definir características que possam complementar a definição do caráter coeso no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Quatro perfis de solos foram coletados na região dos tabuleiros costeiros de Alagoas, envolvendo um Argissolo Amarelo, um Argissolo Acinzentado e dois Latossolos Amarelos. Os solos foram descritos morfologicamente, e as amostras dos horizontes coesos e não coesos foram coletadas para execução de análises químicas de Fe, Al e Si por extração com DCB, oxalato, CaCl2 e água quente, análises mineralógicas por DRX e caracterização micromorfológica. Os solos apresentaram baixos teores de Fe, com domínio das formas de baixa cristalinidade e predominância de caulinitas com moderado a alto grau de desordem estrutural em todos os horizontes. Não foi observada, nos horizontes coesos, tendência de aumento dos teores de Al e Si extraídos com DCB e oxalato, indicando que a sua gênese não se deve à presença de agentes cimentantes. Os resultados das análises mineralógicas e micromorfológicas sugerem que a gênese do caráter coeso apresenta duas fases distintas, sendo formado inicialmente pelo entupimento dos poros decorrente da iluviação de argila fina, havendo posteriormente uma perda de Fe na parte superior, que colapsa a estrutura e provoca um ajuste face a face da caulinita. MenosO caráter coeso é um atributo característico de horizontes subsuperficiais que, quando secos, apresentam consistência muito dura e extremamente dura, passando a friável ou firme quando úmidos. A formação desses horizontes, entretanto, ainda é um assunto polêmico, não estando completamente esclarecida. O objetivo deste trabalho foi realizar uma caracterização química, mineralógica e micromorfológica de solos coesos, visando entender a sua gênese e definir características que possam complementar a definição do caráter coeso no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Quatro perfis de solos foram coletados na região dos tabuleiros costeiros de Alagoas, envolvendo um Argissolo Amarelo, um Argissolo Acinzentado e dois Latossolos Amarelos. Os solos foram descritos morfologicamente, e as amostras dos horizontes coesos e não coesos foram coletadas para execução de análises químicas de Fe, Al e Si por extração com DCB, oxalato, CaCl2 e água quente, análises mineralógicas por DRX e caracterização micromorfológica. Os solos apresentaram baixos teores de Fe, com domínio das formas de baixa cristalinidade e predominância de caulinitas com moderado a alto grau de desordem estrutural em todos os horizontes. Não foi observada, nos horizontes coesos, tendência de aumento dos teores de Al e Si extraídos com DCB e oxalato, indicando que a sua gênese não se deve à presença de agentes cimentantes. Os resultados das análises mineralógicas e micromorfológicas sugerem que a gênese do caráter c... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Caráter coeso; Latossolos. |
Thesagro: |
Argissolos. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/29029/1/RBCS-Coesos-2010-Publicado-coelho.pdf
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Marc: |
LEADER 02618naa a2200229 a 4500 001 1879927 005 2021-09-20 008 2010 bl uuuu u00u1 u #d 024 7 $ahttps://doi.org/10.1590/S0100-06832010000200021$2DOI 100 1 $aLIMA NETO, J. de A. 245 $aAtributos químicos, mineralógicos e micromorfológicos de horizontes coesos de Latossolos e Argissolos dos tabuleiros costeiros do estado de Alagoas.$h[electronic resource] 260 $c2010 520 $aO caráter coeso é um atributo característico de horizontes subsuperficiais que, quando secos, apresentam consistência muito dura e extremamente dura, passando a friável ou firme quando úmidos. A formação desses horizontes, entretanto, ainda é um assunto polêmico, não estando completamente esclarecida. O objetivo deste trabalho foi realizar uma caracterização química, mineralógica e micromorfológica de solos coesos, visando entender a sua gênese e definir características que possam complementar a definição do caráter coeso no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Quatro perfis de solos foram coletados na região dos tabuleiros costeiros de Alagoas, envolvendo um Argissolo Amarelo, um Argissolo Acinzentado e dois Latossolos Amarelos. Os solos foram descritos morfologicamente, e as amostras dos horizontes coesos e não coesos foram coletadas para execução de análises químicas de Fe, Al e Si por extração com DCB, oxalato, CaCl2 e água quente, análises mineralógicas por DRX e caracterização micromorfológica. Os solos apresentaram baixos teores de Fe, com domínio das formas de baixa cristalinidade e predominância de caulinitas com moderado a alto grau de desordem estrutural em todos os horizontes. Não foi observada, nos horizontes coesos, tendência de aumento dos teores de Al e Si extraídos com DCB e oxalato, indicando que a sua gênese não se deve à presença de agentes cimentantes. Os resultados das análises mineralógicas e micromorfológicas sugerem que a gênese do caráter coeso apresenta duas fases distintas, sendo formado inicialmente pelo entupimento dos poros decorrente da iluviação de argila fina, havendo posteriormente uma perda de Fe na parte superior, que colapsa a estrutura e provoca um ajuste face a face da caulinita. 650 $aArgissolos 653 $aCaráter coeso 653 $aLatossolos 700 1 $aRIBEIRO, M. R. 700 1 $aCORRÊA, M. M. 700 1 $aSOUZA-JÚNIOR, V. S. de 700 1 $aARAUJO FILHO, J. C. de 700 1 $aLIMA, J. F. W. F. 773 $tRevista Brasileira de Ciência do Solo$gv. 34, n. 2, p. 473-486, abr. 2010.
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Registro original: |
Embrapa Solos (CNPS) |
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Biblioteca |
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Cutter |
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URL |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Soja. Para informações adicionais entre em contato com valeria.cardoso@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Soja. |
Data corrente: |
29/05/2000 |
Data da última atualização: |
19/08/2004 |
Autoria: |
PEREIRA, L. A. G.; FRANÇA NETO, J. de B.; HENNING, A. A.; COSTA, N. P. da. |
Título: |
Estudo da deterioração da semente de soja no solo. |
Ano de publicação: |
1985 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES, 4., 1985, Brasília. Resumo dos trabalhos técnicos. Brasília: ABRATES, 1985. |
Páginas: |
Não paginado. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Quando a semeadura da soja e realizada em solo com baixa disponibilidade hidrica, o tratamento das sementes com fungicidas recomendados pela pesquisa, tem assegurado melhor emergencia. Porem, os processos de deterioracao fisiologica e/ou fungica a que as sementes sao submetidas no solo nao estao esclarecidos. O objetivo deste experimento foi averiguar os mecanismos de deterioracao da semente de soja com dois niveis de vigor, tratada ou nao com fungicidas e semeada sob condicoes distintas de umidade do solo. O experimento foi conduzido em Londrina, PR, em 1984 (duas vezes) e em 1985, com sementes de vigor alto e medio da cultivar Parana, as quais tratadas com thiram (2,1 g i.a./kg) e thiabendazol (0,2 g i.a/kg) no primeiro ano, e com thiram (1,4 g i.a./kg), thiabendazol (0,1 g i.a./kg) no segundo ano. As sementes foram semeadas em solo seco, e permaneceram nestas condicoes por 0, 3, 6, 9 e 12 dias ate que a irrigacao fosse suplementada. A umidade relativa do ar do solo seco, determinada em laboratorio, foi sempre superior a 90%, e a temperatura do solo, monitorada a tres profundidades (1, 5-3, 0 e 5,5cm), foi bastante elevada atingindo o valor maximo de 61oC a 1,5cm de profundidade em 1985. Apos tres dias em solo seco, o teor de umidade das sementes chegou a indices de 25%. O teste de tetrazolio mostrou que o vigor e a germinacao das sementes decresceu acentuadamente com o retardamento da irrigacao. O tratamento das sementes com fungicidas propiciou melhores resultados, os quais foram evidenciados pelos menores indices de deterioracao por umidade. Os resultados da analise sanitaria demonstraram a eficiencia do thiabendazol, tanto em formulacao simples como em mistura com thiram, no controle de Aspergillus e Fusarium. Thiram nao controlou Aspergillus, principalmente A. flavus, porem apresentou indices menores de F. semitectum do que a testemunha. A emergencia a campo decresceu para todos os tratamentos apos o 3º dia, sendo os fungicidas propiciaram protecao limitada, ate o 6º dia, para sementes de alto vigor. Apesar dos elevados indices de A. flavus, as sementes com alto vigor e tratadas com thiram apresentaram emergencia semelhante as dos demais tratamentos com fungicidas. Nas condicoes do experimento, foi verificado que os fungicidas proporcionaram uma protecao limitada as sementes, ate um determinado periodo, a partir do qual a deterioracao fisiologica foi bastante acentuada, resultando em drastica perda de viabilidade. MenosQuando a semeadura da soja e realizada em solo com baixa disponibilidade hidrica, o tratamento das sementes com fungicidas recomendados pela pesquisa, tem assegurado melhor emergencia. Porem, os processos de deterioracao fisiologica e/ou fungica a que as sementes sao submetidas no solo nao estao esclarecidos. O objetivo deste experimento foi averiguar os mecanismos de deterioracao da semente de soja com dois niveis de vigor, tratada ou nao com fungicidas e semeada sob condicoes distintas de umidade do solo. O experimento foi conduzido em Londrina, PR, em 1984 (duas vezes) e em 1985, com sementes de vigor alto e medio da cultivar Parana, as quais tratadas com thiram (2,1 g i.a./kg) e thiabendazol (0,2 g i.a/kg) no primeiro ano, e com thiram (1,4 g i.a./kg), thiabendazol (0,1 g i.a./kg) no segundo ano. As sementes foram semeadas em solo seco, e permaneceram nestas condicoes por 0, 3, 6, 9 e 12 dias ate que a irrigacao fosse suplementada. A umidade relativa do ar do solo seco, determinada em laboratorio, foi sempre superior a 90%, e a temperatura do solo, monitorada a tres profundidades (1, 5-3, 0 e 5,5cm), foi bastante elevada atingindo o valor maximo de 61oC a 1,5cm de profundidade em 1985. Apos tres dias em solo seco, o teor de umidade das sementes chegou a indices de 25%. O teste de tetrazolio mostrou que o vigor e a germinacao das sementes decresceu acentuadamente com o retardamento da irrigacao. O tratamento das sementes com fungicidas propiciou melhores resultados, os qu... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Seed; Soybean. |
Thesagro: |
Deterioração; Semente; Soja; Solo. |
Thesaurus NAL: |
deterioration; soil. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03188naa a2200265 a 4500 001 1461928 005 2004-08-19 008 1985 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aPEREIRA, L. A. G. 245 $aEstudo da deterioração da semente de soja no solo. 260 $c1985 300 $aNão paginado. 520 $aQuando a semeadura da soja e realizada em solo com baixa disponibilidade hidrica, o tratamento das sementes com fungicidas recomendados pela pesquisa, tem assegurado melhor emergencia. Porem, os processos de deterioracao fisiologica e/ou fungica a que as sementes sao submetidas no solo nao estao esclarecidos. O objetivo deste experimento foi averiguar os mecanismos de deterioracao da semente de soja com dois niveis de vigor, tratada ou nao com fungicidas e semeada sob condicoes distintas de umidade do solo. O experimento foi conduzido em Londrina, PR, em 1984 (duas vezes) e em 1985, com sementes de vigor alto e medio da cultivar Parana, as quais tratadas com thiram (2,1 g i.a./kg) e thiabendazol (0,2 g i.a/kg) no primeiro ano, e com thiram (1,4 g i.a./kg), thiabendazol (0,1 g i.a./kg) no segundo ano. As sementes foram semeadas em solo seco, e permaneceram nestas condicoes por 0, 3, 6, 9 e 12 dias ate que a irrigacao fosse suplementada. A umidade relativa do ar do solo seco, determinada em laboratorio, foi sempre superior a 90%, e a temperatura do solo, monitorada a tres profundidades (1, 5-3, 0 e 5,5cm), foi bastante elevada atingindo o valor maximo de 61oC a 1,5cm de profundidade em 1985. Apos tres dias em solo seco, o teor de umidade das sementes chegou a indices de 25%. O teste de tetrazolio mostrou que o vigor e a germinacao das sementes decresceu acentuadamente com o retardamento da irrigacao. O tratamento das sementes com fungicidas propiciou melhores resultados, os quais foram evidenciados pelos menores indices de deterioracao por umidade. Os resultados da analise sanitaria demonstraram a eficiencia do thiabendazol, tanto em formulacao simples como em mistura com thiram, no controle de Aspergillus e Fusarium. Thiram nao controlou Aspergillus, principalmente A. flavus, porem apresentou indices menores de F. semitectum do que a testemunha. A emergencia a campo decresceu para todos os tratamentos apos o 3º dia, sendo os fungicidas propiciaram protecao limitada, ate o 6º dia, para sementes de alto vigor. Apesar dos elevados indices de A. flavus, as sementes com alto vigor e tratadas com thiram apresentaram emergencia semelhante as dos demais tratamentos com fungicidas. Nas condicoes do experimento, foi verificado que os fungicidas proporcionaram uma protecao limitada as sementes, ate um determinado periodo, a partir do qual a deterioracao fisiologica foi bastante acentuada, resultando em drastica perda de viabilidade. 650 $adeterioration 650 $asoil 650 $aDeterioração 650 $aSemente 650 $aSoja 650 $aSolo 653 $aSeed 653 $aSoybean 700 1 $aFRANÇA NETO, J. de B. 700 1 $aHENNING, A. A. 700 1 $aCOSTA, N. P. da 773 $tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES, 4., 1985, Brasília. Resumo dos trabalhos técnicos. Brasília: ABRATES, 1985.
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