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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Caprinos e Ovinos. |
Data corrente: |
02/04/2013 |
Data da última atualização: |
04/07/2016 |
Autoria: |
RIET-CORREA, F.; ANDRADE, F. R. M. de; CARVALHO, F. K. L.; BARBOSA, I. M.; GALIZA, G. J.; BERNARDINO, N.; SARA, S. V. D.; MEDEIROS, R. M. T. |
Título: |
Utilização de vagens de Prosopis juliflora na alimentação de ovinos e caprinos. |
Ano de publicação: |
2012 |
Fonte/Imprenta: |
Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 32, n. 10, p. 1225-1229, out. 2012. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Resumo: Sinais nervosos associados à ingestão de vagens de Prosopis julilora tem sido descritos em aprinos adultos pastejando continuamente em áreas invadidas por esta planta. A doença não tem sido constatada em ovinos, mas nesta espécie o pastejo em áreas invadidas por P. julilora tem sido associado à ocorrência de malformações. O presente trabalho objetivou estudar a toxicidade sobre
o sistema nervoso e o efeito teratogênico de vagens de P. julilora (algaroba) em ovinos e avaliar a sua toxicidade em caprinos. Para isso foram realizados três experimentos. No Experimento 1, grupos de quatro ovinos receberam vagens na concentração de 0,60% e 90% da alimentação durante um ano. No Experimento 2, sete ovelhas ingeriram vagens, em quantidades equivalente a 2,1% do peso corporal (pc) durante toda a gestação. No Experimento 3, três caprinos receberam vagens em quantidade equivalente a 1,5% do pc por perÃodos de 264, 474 e 506 dias. Nenhum animal experimental apresentou sinais nervosos e no Experimento 2 todas as ovelhas pariram cordeiros normais. Esses resultados sugerem que as vagens de algaroba podem ser utilizadas sem restrição na alimentação de ovinos. Em um trabalho anterior as vagens de algaroba, nas concentrações de 60% e 90% da alimentação, causaram intoxicação em caprinos após 210 dias de ingestão o que sugere que ocorrem variações na toxicidade das vagens. Recomenda-se que caprinos não permaneçam em áreas invadidas por algaroba por mais de um perÃodo de frutificação da planta.
[Use of Prosopis juliflora pods as food for sheep and goats].
Abstract: In Brazil, nervous signs caused by the ingestion of Prosopis juliflora pods have been reported in goats grazing in areas invaded by this plant. The disease has not been reported in sheep, but in this species, grazing in areas invaded by P. juliflora has been associated with the occurrence of malformations in lambs. The objective of this research was to study the toxicity for the central nervous system and the teratogenicity of P. juliflora pods in sheep, and to determine their toxicity to goats. Three experiments were performed. In Experiment 1, groups of four sheep were fed with ration containing 0, 60% or 90% of pods. In Experiment 2, seven sheep were fed with pods in amount equivalent to 2.1% body weight (bw) during the whole gestation. In Experiment 3, three goats were fed with pods in amounts equivalent to 1.5% of their bw during 264, 474, and 506 days. None of the experimental animals showed nervous signs and the seven pregnant sheep delivered normal lambs. These results suggest that P. juliflora pods can be used without restrictions in the food of sheep. Because in a previous paper P. juliflora pods, in the concentratiosn of 60% and 90% of the food, caused nervous signs in goats after 210 days of ingestion, it is suggested that there are variation in the toxicity of the pods. It is recommended that goats may be kept in areas invaded by P. juliflora for no more than one fructification period. MenosResumo: Sinais nervosos associados à ingestão de vagens de Prosopis julilora tem sido descritos em aprinos adultos pastejando continuamente em áreas invadidas por esta planta. A doença não tem sido constatada em ovinos, mas nesta espécie o pastejo em áreas invadidas por P. julilora tem sido associado à ocorrência de malformações. O presente trabalho objetivou estudar a toxicidade sobre
o sistema nervoso e o efeito teratogênico de vagens de P. julilora (algaroba) em ovinos e avaliar a sua toxicidade em caprinos. Para isso foram realizados três experimentos. No Experimento 1, grupos de quatro ovinos receberam vagens na concentração de 0,60% e 90% da alimentação durante um ano. No Experimento 2, sete ovelhas ingeriram vagens, em quantidades equivalente a 2,1% do peso corporal (pc) durante toda a gestação. No Experimento 3, três caprinos receberam vagens em quantidade equivalente a 1,5% do pc por perÃodos de 264, 474 e 506 dias. Nenhum animal experimental apresentou sinais nervosos e no Experimento 2 todas as ovelhas pariram cordeiros normais. Esses resultados sugerem que as vagens de algaroba podem ser utilizadas sem restrição na alimentação de ovinos. Em um trabalho anterior as vagens de algaroba, nas concentrações de 60% e 90% da alimentação, causaram intoxicação em caprinos após 210 dias de ingestão o que sugere que ocorrem variações na toxicidade das vagens. Recomenda-se que caprinos não permaneçam em áreas invadidas por algaroba por mais de um perÃodo de frutificação d... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Toxicidade. |
Thesagro: |
Algaroba; Caprino; Malformação; Ovino; Prosopis juliflora. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Caprinos e Ovinos (CNPC) |
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Registros recuperados : 5 | |
1. | | BELLETTINI, S.; BELLETTINI, N. M. T.; NISHIMURA, M.; BELLETTINI, R.; FONTES, T. B.; FONTES NETO, D. T.; CARVALHO, F. K. Controle da Spodoptera frugiperda (J.E. SMITH, 1797) com inseticidas no algodoeiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 8., 2011, São Paulo. Evolução da cadeia para construção de um setor forte. Anais. Campina Grande, PB: Embrapa Algodão, 2011. p.123-127Biblioteca(s): Embrapa Algodão. |
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2. | | BELLETTINI, S.; SANTOS, K. H. dos; BELLETTINI, N. M. T.; MIGLIORANZA, E.; CHIMBO JUNIOR, A.; SILVA, D. P. da; CARVALHO, F. K.; NAGASHIMA, G. T. Características tecnológicas de fibra de algodão colorido no Paraná. CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 8.; COTTON EXPO, 1., 2011, São Paulo. Evolução da cadeia para construção de um setor forte: Anais. Campina Grande, PB: Embrapa Algodão, 2011. p.701-705Biblioteca(s): Embrapa Algodão. |
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3. | | BELLETTINI, S.; BELLETTINI, N. M. T.; SHIMOHIRO, A. K.; BELLETTINI, R.; REZENDE, M. G.; CARVALHO, F. K.; FONTES NETO, D. T. Efeito de diferentes doses de inseticidas no controle do bicudo do algodoeiro Anthonomus grnadis BOHEMAN, 1843. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 8., 2011, São Paulo. Evolução da cadeia para construção de um setor forte. Anais. Campina Grande, PB: Embrapa Algodão, 2011. p. 147-152Biblioteca(s): Embrapa Algodão. |
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4. | | BELLETTINI, S.; SANTOS, K. H. dos; BELLETTINI, N. M. T.; MIGLIORANZA, E.; CHIMBO JUNIOR, A.; SILVA, D. P. da; CARVALHO, F. K.; NAGASHIMA, G. T. Comportamento a campo de cultivares de algodão colorido no norte do Paraná. CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 8.; COTTON EXPO, 1., 2011, São Paulo. Evolução da cadeia para construção de um setor forte: Anais. Campina Grande, PB: Embrapa Algodão, 2011. p.741-746Biblioteca(s): Embrapa Algodão. |
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5. | | CARVALHO, F. K. L.; NASCIMENTO, E. M.; ROCHA, B. P.; MENDONÇA. F. S.; VESCHI, J. L. A.; SILVA, S. M. M. S.; MEDEIROS, R. M. T.; RIET-CORREA, F. Hybanthus calceolaria poisoning in cattle. Journal of Veterinary Diagnostic Investigation, v. 26, p. 1-4, aug. 2014.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 2 |
Biblioteca(s): Embrapa Semiárido. |
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Registros recuperados : 5 | |
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