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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Cerrados. |
Data corrente: |
20/07/1999 |
Data da última atualização: |
20/07/1999 |
Autoria: |
ARANCIBIA CARVAJAL, R. |
Título: |
Dinamica populacional em campo, agressividade, deteccao em sementes de feijao e determinacao dos efeitos de temperatura e herbicidas na germinacao carpogenica de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary. |
Ano de publicação: |
1999 |
Fonte/Imprenta: |
Brasilia: UnB, 1999. |
Páginas: |
103p. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Tese mestrado. |
Conteúdo: |
A intensificacao da atividade agricola e implementacao do sistema de irrigacao via pivo central envolvendo sequencias de culturas, como feijao (Phaseolus vulgaris L) no inverno (maio-setembro) e soja (Glycine max (L.) Merril) no verao (outubro-abril), passou a ser adotada pela maioria dos agricultores do Cerrado do Brasil. O sistema de producao do ponto de vista economico considerado otimo, porem no aspecto fitopatologico e vulneravel a doencas importantes como mofo branco ou podridao da esclerotinia causado por Sclerotina sclerotiorum, causando ate 70% de perdas de producao em feijao e 30% em soja. As duas culturas estariam aumentando o inoculo no solo e disseminando-se a novos campos atraves de graos utilizados como sementes, somando-se os efeitos produzidos pelo aumento do uso de agrotoxicos, tais como fungicidas e os herbicidas empregados no manejo das culturas, cujos herbicidas teriam efeitos estimulativos ou inibitorios sobre os esclerodios do patogeno. O presente trabalho abrangeu tres diferentes linhas de pesquisas 1. Dinamica populacional do patogeno no solo, 2. Deteccao em sementes e agressividade e 3. Determinacao dos efeitos temperatura e herbicidas na germinacao carpogenica de S. sclerotiorum. 1. Os esclerodios sao a principal forma de sobrevivencia de S. sclerotiorum, agente causal do mofo branco do feijoeiro, que podem sobreviver por um periodo de cinco a oito anos no solo. 1.1. Objetivando determinar a densidade e viabilidade de esclerodios e os fungos a eles associados no plantio e na colheita de feijao irrigado, foi realizado um levantamento em 11 ambientes irrigados via pivo central coletando-se amostras de solo nas profundidades de 0 a 5 cm e 5,1 a 10 cm para determinar o numero de esclerodios presentes. A metologia utilizada na coleta considerou quatro amostras de quilograma de solo por profundidade e por ambiente. Cada amostra foi por 10 sub-amostras. Apos a secagem e peneiramento do solo, foram contados os esclerodios com ajuda de lupa manual. A viabilidade dos esclerodios foi avaliada em meio NEON (1, 01 de BDA autoclavado, 75 mg de azul de bromofenol, 75 mg de cloramfenicol e ajustando o pH a 4,7). Os fungos que cresceram no meio de cultura, associados aos esclerodios, foram repicados para BDA e mantidos a 20o C por sete dias, identificando-se os principais generos micoparasitas e determinando a frequencia no total de esclerodios coletados. Os resultados obtidos permitiram concluir que a populacao de esclerodios nos 11 ambientes irrigados foi variavel . No pre-plantio foram encontrados 0,0 a 2,3 esclerodios por quilograma de solo, eno pos-plantio de 0,0 a 7,6 esclerodios por quilograma de solo. A quantidade de esclerodios encontrados pos-plantio foi maior do que aquela encontrada no pre-plantio apenas em dois ambientes irrigados (Tukey, P menor ou igual 0,05). O numero de esclerodios presentes nas duas profundidades nao diferiram entre si no pre-plantio e no pos-plantio. A viabilidade dos esclerodios no pre-plantio foi de 22% de 0 a 5 cm e de 19% de 5,1 a 10 cm de profundidade e no pos-plantio de 29% e 22% respectivamente. Os generos de fungos micoparasitas associados com maior frequencia aos esclerodios obtidos no 11 ambientes foram Trichoderma e Fusarium. 2. S.sclerotiorum sobrevive em sementes de feijao infectadas como micelio dormente na testa e nos cotiledones, sendo a maior fonte potencial a disseminacao do patogeno a longa distancia. 2.1. Objetivando determinar a incidencia de S. sclerotiorum em sementes de feijao antes do plantio e apos a colheita em 13 ambientes irrigados utilizou-se o meio NEON modificado (1, 0 1 de BDA autoclavado, 75 mg de azul debromofenol, 75, mg de cloramfenicol e 75 mg de acido 2,4 diclofenoxiacetico (2,4 D), ajustando o pH 4,7). As sementes, desinfectadas superficialmente com alcool 50% por 1 minuto e hipoclorito de sodio 1% por 2 minutos foram depositadas sobre o meio e incubadas a 18oC no escuro, por 7 dias. Utilizou-se amostras de 2.000 sementes de feijao por ambiente. Dois dos 13 ambientes apresentaram sementes contaminadas pelo patogeno (0,1%) antes do plantio. Apos a colheita, esses ambientes apresentaram 0,1% e 0,15% e outros tres locais apresentaram 0,05, 0,2 e 0,2% de sementes contaminadas. O meio NEON modificado permitiu a deteccao do patogeno e confirmacao do diagnostico ao permitir a formacao de esclerodios entre 7 e 10 dias. Detectou-se com meio NEON sementes contaminadas com Rhizoctonia solani e Fusarium solani nao diferindo estatisticamente as porcentagems de contaminacao das sementes de feijao, entre pre-plantio. R solani apresentou em media 0,3 e 0,1% de sementes contaminadas pre e pos-plantio e F. solani de 0,1 e 0,06%, pre e pos-plantio respectivamente. 2.2. Avaliar a agressividade de isolados de patogeno. Empregaram-se 17 isolados de S. sclerotiorum dos quais 6 sao procedentes de sementes contaminadas. A metodologia consistiu em inocular plantulas de feijao de cv. Perola mediante e metodo do alfinete, sendo mantidas cobertas com saco de plantico umedecido interiormente, em condicoes de sala climatizada. Os 17 isolados de S. sclerotiorum avaliados foram agressivos ao feijoeiro cv. Perola. Os isolados formaram 4 grupos estatisticamente diferenciados a 1% de probabilidade, nos quais se distribuiram os 6 isolados procedentes de sementes de feijao mostrando diferencas na severidade dos sintomas produzidos. 3. Varios autores descreveram o efeito da temperatura na germinacao carpogenica de S.sclerotiorum e que pode variar com a origem do isolado. 3.1. O objetivo foi avaliar o efeito do condicionamento ao frio de esclerodios de S. sclerotiroum na germinacao carpogenica em isolados brasileiros. Os esclerodios de quatro isolado do Brasil (Cerrados) e um do Canada, foram produzidos em meio de cenoura (NASSER et al., Fitop.bras.20: 606, 1995). Parte dos esclerodios de cada isolado foi armazenada a 4oC por 30 dias e outra testada imediatamente. O delineamento estatistico foi inteiramente casualisado, com 4 repeticoes, teve como parcela experimental 25 esclerodios em caixa gerbox com areia autoclavada e umedecida ao ponto de saturacao. Os gerbox foram incubados a 18oC, fotoperiodo de 12 horas. Avaliou-se a porcentagem de esclerodios germinados, o numero de estipes e de apotecios produzidos, aos 7, 14, 21, 28, 45 e 55 dias de incubacao. O isolado originario do Canada nao germinou em nenhum dos tratamentos. Os demais isolados tiveram medias superiores de esclerodios germinados, numero de estipes e de apotecios sem o condicionamento ao frio em todas as avaliacoes (Tukey P menor ou igual 0,05). Os dados mostram que os quatro isolados do Brasil independem do condicionamento ao frio para germinarem carpogenicamente enquanto o isolado canadense necessitaria, provavelmente, de outras condicoes de temperatura e/ou luminosidade. Os herbicidas podem estimular ou inibir a germinacao carpogenica de S. sclerotiorum. A maioria destes foi realizada in vitro, onde os esclerodios sao imersos na solucao do agrotoxico. 3.2 Visando conhecer o efeito dos herbicidas Trifluralina, Fomesafen, Sethoxydim e Imazaquim sobre a germinacao carpogencia de cinco isolados de S. sclerotiorum, os esclerodios foram disposto em numero de 25 por gerbox, em areia autoclavada e umedecida ate o ponto de saturacao, considerando no total quatro repeticoes por tratamento. O delineamento estatistico foi inteiramente casualisado. O esclerodios foram aspergidos nas doses 0,8; 0,25; 0,33 e 0,15 kg/ha, respectivamente, simulando a aplicacao do herbicida no campo. Os esclerodios foram mantidos 18oC com fotoperiodo de 12 horas e irradiancia de 5,7 umol seg1 m2. Avaliou-se a porcentagem de esclerodios germinados, o numero de estipes e numero de apotecios, aos 7, 14, 21, 28, 45 e 55 dias apos aplicacao dos herbicidas. O efeito da aplicacao foi detectado aos 45 e 55 dias apos a pulverizacao dos herbicidas (DAPH). Aos 45 DAPH, Fomesafen e Imazaquim reduziram o numero de estipes de todos os isolados, sem condicionamento, diferindo da testemunha (Tukey P menor ou igual 0,05). Nao houve diferenca para o numero de apotecios. Aos 45 dias os isolados BRAP e THOM, sem condicionamento, produziram maior numero de apotecios com os quatro herbicidas. Enquanto que estes isolados com condicionamento e com aplicacao de Fomesafen e Imazaquin produziram tambem maior numero de apotecios em relacao a testemunha. Aos 55 dias os herbicidas Sethoxydin e Imazaquin reduziram o numero de estipes nos esclerodios em relacao a testemunha, nao havendo diferenca para o numero de apotecios independente do modo de condicionamento. MenosA intensificacao da atividade agricola e implementacao do sistema de irrigacao via pivo central envolvendo sequencias de culturas, como feijao (Phaseolus vulgaris L) no inverno (maio-setembro) e soja (Glycine max (L.) Merril) no verao (outubro-abril), passou a ser adotada pela maioria dos agricultores do Cerrado do Brasil. O sistema de producao do ponto de vista economico considerado otimo, porem no aspecto fitopatologico e vulneravel a doencas importantes como mofo branco ou podridao da esclerotinia causado por Sclerotina sclerotiorum, causando ate 70% de perdas de producao em feijao e 30% em soja. As duas culturas estariam aumentando o inoculo no solo e disseminando-se a novos campos atraves de graos utilizados como sementes, somando-se os efeitos produzidos pelo aumento do uso de agrotoxicos, tais como fungicidas e os herbicidas empregados no manejo das culturas, cujos herbicidas teriam efeitos estimulativos ou inibitorios sobre os esclerodios do patogeno. O presente trabalho abrangeu tres diferentes linhas de pesquisas 1. Dinamica populacional do patogeno no solo, 2. Deteccao em sementes e agressividade e 3. Determinacao dos efeitos temperatura e herbicidas na germinacao carpogenica de S. sclerotiorum. 1. Os esclerodios sao a principal forma de sobrevivencia de S. sclerotiorum, agente causal do mofo branco do feijoeiro, que podem sobreviver por um periodo de cinco a oito anos no solo. 1.1. Objetivando determinar a densidade e viabilidade de esclerodios e os fungos a ele... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Bean; Fungal diseases; Plant diseases. |
Thesagro: |
Cerrado; Dinâmica Populacional; Doença de Planta; Feijão; Herbicida; Mofo Branco; Patógeno; Phaseolus Vulgaris; Sclerotinia Sclerotiorum; Temperatura; Trifluralina. |
Thesaurus Nal: |
fomesafen; herbicides; imazaquin; pathogens; population dynamics; sethoxydim; temperature. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 09676nam a2200385 a 4500 001 1545415 005 1999-07-20 008 1999 bl uuuu m 00u1 u #d 100 1 $aARANCIBIA CARVAJAL, R. 245 $aDinamica populacional em campo, agressividade, deteccao em sementes de feijao e determinacao dos efeitos de temperatura e herbicidas na germinacao carpogenica de Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary. 260 $aBrasilia: UnB$c1999 300 $a103p. 500 $aTese mestrado. 520 $aA intensificacao da atividade agricola e implementacao do sistema de irrigacao via pivo central envolvendo sequencias de culturas, como feijao (Phaseolus vulgaris L) no inverno (maio-setembro) e soja (Glycine max (L.) Merril) no verao (outubro-abril), passou a ser adotada pela maioria dos agricultores do Cerrado do Brasil. O sistema de producao do ponto de vista economico considerado otimo, porem no aspecto fitopatologico e vulneravel a doencas importantes como mofo branco ou podridao da esclerotinia causado por Sclerotina sclerotiorum, causando ate 70% de perdas de producao em feijao e 30% em soja. As duas culturas estariam aumentando o inoculo no solo e disseminando-se a novos campos atraves de graos utilizados como sementes, somando-se os efeitos produzidos pelo aumento do uso de agrotoxicos, tais como fungicidas e os herbicidas empregados no manejo das culturas, cujos herbicidas teriam efeitos estimulativos ou inibitorios sobre os esclerodios do patogeno. O presente trabalho abrangeu tres diferentes linhas de pesquisas 1. Dinamica populacional do patogeno no solo, 2. Deteccao em sementes e agressividade e 3. Determinacao dos efeitos temperatura e herbicidas na germinacao carpogenica de S. sclerotiorum. 1. Os esclerodios sao a principal forma de sobrevivencia de S. sclerotiorum, agente causal do mofo branco do feijoeiro, que podem sobreviver por um periodo de cinco a oito anos no solo. 1.1. Objetivando determinar a densidade e viabilidade de esclerodios e os fungos a eles associados no plantio e na colheita de feijao irrigado, foi realizado um levantamento em 11 ambientes irrigados via pivo central coletando-se amostras de solo nas profundidades de 0 a 5 cm e 5,1 a 10 cm para determinar o numero de esclerodios presentes. A metologia utilizada na coleta considerou quatro amostras de quilograma de solo por profundidade e por ambiente. Cada amostra foi por 10 sub-amostras. Apos a secagem e peneiramento do solo, foram contados os esclerodios com ajuda de lupa manual. A viabilidade dos esclerodios foi avaliada em meio NEON (1, 01 de BDA autoclavado, 75 mg de azul de bromofenol, 75 mg de cloramfenicol e ajustando o pH a 4,7). Os fungos que cresceram no meio de cultura, associados aos esclerodios, foram repicados para BDA e mantidos a 20o C por sete dias, identificando-se os principais generos micoparasitas e determinando a frequencia no total de esclerodios coletados. Os resultados obtidos permitiram concluir que a populacao de esclerodios nos 11 ambientes irrigados foi variavel . No pre-plantio foram encontrados 0,0 a 2,3 esclerodios por quilograma de solo, eno pos-plantio de 0,0 a 7,6 esclerodios por quilograma de solo. A quantidade de esclerodios encontrados pos-plantio foi maior do que aquela encontrada no pre-plantio apenas em dois ambientes irrigados (Tukey, P menor ou igual 0,05). O numero de esclerodios presentes nas duas profundidades nao diferiram entre si no pre-plantio e no pos-plantio. A viabilidade dos esclerodios no pre-plantio foi de 22% de 0 a 5 cm e de 19% de 5,1 a 10 cm de profundidade e no pos-plantio de 29% e 22% respectivamente. Os generos de fungos micoparasitas associados com maior frequencia aos esclerodios obtidos no 11 ambientes foram Trichoderma e Fusarium. 2. S.sclerotiorum sobrevive em sementes de feijao infectadas como micelio dormente na testa e nos cotiledones, sendo a maior fonte potencial a disseminacao do patogeno a longa distancia. 2.1. Objetivando determinar a incidencia de S. sclerotiorum em sementes de feijao antes do plantio e apos a colheita em 13 ambientes irrigados utilizou-se o meio NEON modificado (1, 0 1 de BDA autoclavado, 75 mg de azul debromofenol, 75, mg de cloramfenicol e 75 mg de acido 2,4 diclofenoxiacetico (2,4 D), ajustando o pH 4,7). As sementes, desinfectadas superficialmente com alcool 50% por 1 minuto e hipoclorito de sodio 1% por 2 minutos foram depositadas sobre o meio e incubadas a 18oC no escuro, por 7 dias. Utilizou-se amostras de 2.000 sementes de feijao por ambiente. Dois dos 13 ambientes apresentaram sementes contaminadas pelo patogeno (0,1%) antes do plantio. Apos a colheita, esses ambientes apresentaram 0,1% e 0,15% e outros tres locais apresentaram 0,05, 0,2 e 0,2% de sementes contaminadas. O meio NEON modificado permitiu a deteccao do patogeno e confirmacao do diagnostico ao permitir a formacao de esclerodios entre 7 e 10 dias. Detectou-se com meio NEON sementes contaminadas com Rhizoctonia solani e Fusarium solani nao diferindo estatisticamente as porcentagems de contaminacao das sementes de feijao, entre pre-plantio. R solani apresentou em media 0,3 e 0,1% de sementes contaminadas pre e pos-plantio e F. solani de 0,1 e 0,06%, pre e pos-plantio respectivamente. 2.2. Avaliar a agressividade de isolados de patogeno. Empregaram-se 17 isolados de S. sclerotiorum dos quais 6 sao procedentes de sementes contaminadas. A metodologia consistiu em inocular plantulas de feijao de cv. Perola mediante e metodo do alfinete, sendo mantidas cobertas com saco de plantico umedecido interiormente, em condicoes de sala climatizada. Os 17 isolados de S. sclerotiorum avaliados foram agressivos ao feijoeiro cv. Perola. Os isolados formaram 4 grupos estatisticamente diferenciados a 1% de probabilidade, nos quais se distribuiram os 6 isolados procedentes de sementes de feijao mostrando diferencas na severidade dos sintomas produzidos. 3. Varios autores descreveram o efeito da temperatura na germinacao carpogenica de S.sclerotiorum e que pode variar com a origem do isolado. 3.1. O objetivo foi avaliar o efeito do condicionamento ao frio de esclerodios de S. sclerotiroum na germinacao carpogenica em isolados brasileiros. Os esclerodios de quatro isolado do Brasil (Cerrados) e um do Canada, foram produzidos em meio de cenoura (NASSER et al., Fitop.bras.20: 606, 1995). Parte dos esclerodios de cada isolado foi armazenada a 4oC por 30 dias e outra testada imediatamente. O delineamento estatistico foi inteiramente casualisado, com 4 repeticoes, teve como parcela experimental 25 esclerodios em caixa gerbox com areia autoclavada e umedecida ao ponto de saturacao. Os gerbox foram incubados a 18oC, fotoperiodo de 12 horas. Avaliou-se a porcentagem de esclerodios germinados, o numero de estipes e de apotecios produzidos, aos 7, 14, 21, 28, 45 e 55 dias de incubacao. O isolado originario do Canada nao germinou em nenhum dos tratamentos. Os demais isolados tiveram medias superiores de esclerodios germinados, numero de estipes e de apotecios sem o condicionamento ao frio em todas as avaliacoes (Tukey P menor ou igual 0,05). Os dados mostram que os quatro isolados do Brasil independem do condicionamento ao frio para germinarem carpogenicamente enquanto o isolado canadense necessitaria, provavelmente, de outras condicoes de temperatura e/ou luminosidade. Os herbicidas podem estimular ou inibir a germinacao carpogenica de S. sclerotiorum. A maioria destes foi realizada in vitro, onde os esclerodios sao imersos na solucao do agrotoxico. 3.2 Visando conhecer o efeito dos herbicidas Trifluralina, Fomesafen, Sethoxydim e Imazaquim sobre a germinacao carpogencia de cinco isolados de S. sclerotiorum, os esclerodios foram disposto em numero de 25 por gerbox, em areia autoclavada e umedecida ate o ponto de saturacao, considerando no total quatro repeticoes por tratamento. O delineamento estatistico foi inteiramente casualisado. O esclerodios foram aspergidos nas doses 0,8; 0,25; 0,33 e 0,15 kg/ha, respectivamente, simulando a aplicacao do herbicida no campo. Os esclerodios foram mantidos 18oC com fotoperiodo de 12 horas e irradiancia de 5,7 umol seg1 m2. Avaliou-se a porcentagem de esclerodios germinados, o numero de estipes e numero de apotecios, aos 7, 14, 21, 28, 45 e 55 dias apos aplicacao dos herbicidas. O efeito da aplicacao foi detectado aos 45 e 55 dias apos a pulverizacao dos herbicidas (DAPH). Aos 45 DAPH, Fomesafen e Imazaquim reduziram o numero de estipes de todos os isolados, sem condicionamento, diferindo da testemunha (Tukey P menor ou igual 0,05). Nao houve diferenca para o numero de apotecios. Aos 45 dias os isolados BRAP e THOM, sem condicionamento, produziram maior numero de apotecios com os quatro herbicidas. Enquanto que estes isolados com condicionamento e com aplicacao de Fomesafen e Imazaquin produziram tambem maior numero de apotecios em relacao a testemunha. 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