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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Florestas. |
Data corrente: |
09/08/2006 |
Data da última atualização: |
09/08/2006 |
Autoria: |
NADAI, J. de; ANJOS, N. dos; CORDEIRO, G.; ALMADO, R. de P. |
Título: |
Ocorrência de Lampetis instabilis (Castelnau & Gory) (Coleoptera: Buprestidae) em plantações de eucaliptos. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
In: SEMINÁRIO DE ATUALIDADES DE PROTEÇÃO FLORESTAL, 2., 2005, Blumenau. Palestras e resumos. [Blumenau]: FURB, 2005. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
1 CD-ROM. |
Conteúdo: |
Os plantios florestais com espécies de rápido crescimento são altamente produtivos, porém favorecem o aumento de insetos nocivos devido as suas limitações biológicas. Recentemente, tem-se verificado um aumento do ataques de coleópteros, representados pelos desfolhadores de eucalipto, os buprestídeos do gênero Lampetis. Relata-se aqui a ocorrência de L. instabilis danificando plantas híbridas de Eucalyptus rophylla x E.grandis, com cinco meses de idade, no município de Dionísio, Minas Gerais. Besouros deste gênero apresentam importância crescente em plantios novos de eucaliptos no Brasil, provocando, ao se alimentarem de folhas e ramos, perdas na qualidade dos troncos e no crescimento apical da árvore e isto começou a acontecer depois que as empresas começaram a usar o cultivo mínimo. Ataques em eucaliptos por besouros do gênero Lampetis foram relatados por Anjos & Majer (2003) no Estados da Bahia e Espírito Santo. A espécie L. instabilis foi registrada pela primeira vez no Brasil por Kerremans (1903 e 1910). Atacando eucaliptos, o primeiro registro foi feito por Berti Filho (1981), no Estado do Espírito Santo. Mais tarde, Anjos & Majer (2003) relataram a sua ocorrência em eucaliptos, no Nordeste de Minas Gerais. Os insetos adultos foram coletados, manualmente, no mês de dezembro de 2004, os quais foram mantidos em solução de
álcool a 70% e foram identificados no Museu de Entomologia da UFV (UFVB), em Viçosa, MG. Os besouros foram constatados após as primeiras chuvas de verão (janeiro a fevereiro de 2005, precipitação média de 450 milímetros). Os insetos estavam descascando e seccionando os pecíolos, roendo e comendo as folhas tenras bem como decepando o ponteiro principal. A ocorrência foi constatada num talhão de 62ha, onde apenas 11ha apresentaram ataque do inseto os quais foram catados manualmente, num total de 579 besouros. Ficou constatado que besouros adultos de L. instabilis comem preferencialmente as folhas tenras, descascam e decepam o ponteiro principal e os
galhos laterais, tanto no centro dos talhões quanto em suas bordaduras, sejam eles próximos ou não de vegetações nativas. A não existência de hospedeiro nativo entre as mudas de eucalipto e o aumento da área plantada podem ter contribuído para o aumento da freqüência e da severidade destes coleópteros. Desta forma, evidencia-se que os besouros do gênero Lampetis podem ser de relevante importância para a cultura do eucalipto no Brasil. MenosOs plantios florestais com espécies de rápido crescimento são altamente produtivos, porém favorecem o aumento de insetos nocivos devido as suas limitações biológicas. Recentemente, tem-se verificado um aumento do ataques de coleópteros, representados pelos desfolhadores de eucalipto, os buprestídeos do gênero Lampetis. Relata-se aqui a ocorrência de L. instabilis danificando plantas híbridas de Eucalyptus rophylla x E.grandis, com cinco meses de idade, no município de Dionísio, Minas Gerais. Besouros deste gênero apresentam importância crescente em plantios novos de eucaliptos no Brasil, provocando, ao se alimentarem de folhas e ramos, perdas na qualidade dos troncos e no crescimento apical da árvore e isto começou a acontecer depois que as empresas começaram a usar o cultivo mínimo. Ataques em eucaliptos por besouros do gênero Lampetis foram relatados por Anjos & Majer (2003) no Estados da Bahia e Espírito Santo. A espécie L. instabilis foi registrada pela primeira vez no Brasil por Kerremans (1903 e 1910). Atacando eucaliptos, o primeiro registro foi feito por Berti Filho (1981), no Estado do Espírito Santo. Mais tarde, Anjos & Majer (2003) relataram a sua ocorrência em eucaliptos, no Nordeste de Minas Gerais. Os insetos adultos foram coletados, manualmente, no mês de dezembro de 2004, os quais foram mantidos em solução de
álcool a 70% e foram identificados no Museu de Entomologia da UFV (UFVB), em Viçosa, MG. Os besouros foram constatados após as primeiras chuvas de verão... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Desfolhador; Surto. |
Thesagro: |
Inseto. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03137naa a2200205 a 4500 001 1312137 005 2006-08-09 008 2005 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aNADAI, J. de 245 $aOcorrência de Lampetis instabilis (Castelnau & Gory) (Coleoptera$bBuprestidae) em plantações de eucaliptos. 260 $c2005 500 $a1 CD-ROM. 520 $aOs plantios florestais com espécies de rápido crescimento são altamente produtivos, porém favorecem o aumento de insetos nocivos devido as suas limitações biológicas. Recentemente, tem-se verificado um aumento do ataques de coleópteros, representados pelos desfolhadores de eucalipto, os buprestídeos do gênero Lampetis. Relata-se aqui a ocorrência de L. instabilis danificando plantas híbridas de Eucalyptus rophylla x E.grandis, com cinco meses de idade, no município de Dionísio, Minas Gerais. Besouros deste gênero apresentam importância crescente em plantios novos de eucaliptos no Brasil, provocando, ao se alimentarem de folhas e ramos, perdas na qualidade dos troncos e no crescimento apical da árvore e isto começou a acontecer depois que as empresas começaram a usar o cultivo mínimo. Ataques em eucaliptos por besouros do gênero Lampetis foram relatados por Anjos & Majer (2003) no Estados da Bahia e Espírito Santo. A espécie L. instabilis foi registrada pela primeira vez no Brasil por Kerremans (1903 e 1910). Atacando eucaliptos, o primeiro registro foi feito por Berti Filho (1981), no Estado do Espírito Santo. Mais tarde, Anjos & Majer (2003) relataram a sua ocorrência em eucaliptos, no Nordeste de Minas Gerais. Os insetos adultos foram coletados, manualmente, no mês de dezembro de 2004, os quais foram mantidos em solução de álcool a 70% e foram identificados no Museu de Entomologia da UFV (UFVB), em Viçosa, MG. Os besouros foram constatados após as primeiras chuvas de verão (janeiro a fevereiro de 2005, precipitação média de 450 milímetros). Os insetos estavam descascando e seccionando os pecíolos, roendo e comendo as folhas tenras bem como decepando o ponteiro principal. A ocorrência foi constatada num talhão de 62ha, onde apenas 11ha apresentaram ataque do inseto os quais foram catados manualmente, num total de 579 besouros. Ficou constatado que besouros adultos de L. instabilis comem preferencialmente as folhas tenras, descascam e decepam o ponteiro principal e os galhos laterais, tanto no centro dos talhões quanto em suas bordaduras, sejam eles próximos ou não de vegetações nativas. A não existência de hospedeiro nativo entre as mudas de eucalipto e o aumento da área plantada podem ter contribuído para o aumento da freqüência e da severidade destes coleópteros. Desta forma, evidencia-se que os besouros do gênero Lampetis podem ser de relevante importância para a cultura do eucalipto no Brasil. 650 $aInseto 653 $aDesfolhador 653 $aSurto 700 1 $aANJOS, N. dos 700 1 $aCORDEIRO, G. 700 1 $aALMADO, R. de P. 773 $tIn: SEMINÁRIO DE ATUALIDADES DE PROTEÇÃO FLORESTAL, 2., 2005, Blumenau. Palestras e resumos. [Blumenau]: FURB, 2005.
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Embrapa Florestas (CNPF) |
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Registros recuperados : 1 | |
1. | | REICHERT, J. M.; RODRIGUES, M. F.; BERVALD, C. M. P.; BRUNETTO, G.; KATO, O. R.; SCHUMACHER, M. V. Fragmentation, fiber separation, decomposition, and nutrient release of secondary-forest biomass, mechanically chopped-and-mulched, and cassava production in the Amazon. Agriculture, Ecosystems and Environment, v. 204, p. 8-16, June 2015.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 1 |
Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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Registros recuperados : 1 | |
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