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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
03/05/2013 |
Data da última atualização: |
14/05/2018 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
BONAUDO, T.; LE PENDU, Y.; ALBUQUERQUE, N. |
Afiliação: |
THIERRY BONADIO; YVONNICK LE PENDU, UFPA; NATALIA INAGAKI DE ALBUQUERQUE, CPATU. |
Título: |
Exploração da fauna silvestre na Transamazônica. |
Ano de publicação: |
2004 |
Fonte/Imprenta: |
In: SAYAGO, D.; TOURRAND, J.-F.; BURSZTYN, M. (Org.). Amazônia: cenas e cenários. Brasília, DF: UnB, 2004. |
Páginas: |
p. 101-112. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Conduziu-se um estudo de quatro meses para analisar a exploração da fauna silvestre em Uruará (Pará, Brasil), uma pequena cidade na frente pioneira da Rodovia Transamazônica. Mesmo que a caça seja proibida, esta é praticada freqüentemente pelas populações rurais de baixa renda. Existem dois tipos principais de caça: o primeiro ocorre todo o ano, durante o dia, usando cachorros. O segundo, popularmente conhecido como "a espera", é praticado à noite, durante os meses menos chuvosos. Os caçadores caçam uma média de 3,6 vezes por mês durante os meses menos chuvosos e 0,5 vez por mês durante os meses chuvosos. As espécies geralmente mais caçadas são os caititus e queixadas (Tayassu tajacu e T. pecari, 41 %), os tatus (Dasypus novemcinctus, 17%), as pacas (Agouti paca, 15%) e os veados (Mazama americana e M. Gouazoubira, 13%). Os dois gêneros que fornecem a maior porcentagem da carne de caça são os porcos-do-mato, com 40% do peso total da caça, e os veados, com 27%. Os territórios de caça que são cobertos pelo menos por 60% de floresta fornecem o dobro de carne que outras áreas mais desmatadas com a mesma duração do tempo de caça. Além disso, as espécies caçadas nessas áreas são maiores do que as de outras áreas mais desmatadas. Os caçadores das zonas mais desmatadas necessitam de um tempo maior de caça e caçam as espécies existentes, isto é, menores e mais adaptadas à transformação do meio ambiente. O consumo médio anual de carne de caça foi estimado em 14,7 quilos por pessoa. A atividade da caça e o seu rendimento eram constantes durante os últimos vinte cinco anos, apesar da extinção da anta (TaPirus terrestris) na caça. A agricultura migratória e a produção de gado vêm modificando o habitat dos animais silvestres. Essas são, sem dúvida, o fator principal que explica a perda de biodiversidade e a diminuição do rendimento da caça. MenosConduziu-se um estudo de quatro meses para analisar a exploração da fauna silvestre em Uruará (Pará, Brasil), uma pequena cidade na frente pioneira da Rodovia Transamazônica. Mesmo que a caça seja proibida, esta é praticada freqüentemente pelas populações rurais de baixa renda. Existem dois tipos principais de caça: o primeiro ocorre todo o ano, durante o dia, usando cachorros. O segundo, popularmente conhecido como "a espera", é praticado à noite, durante os meses menos chuvosos. Os caçadores caçam uma média de 3,6 vezes por mês durante os meses menos chuvosos e 0,5 vez por mês durante os meses chuvosos. As espécies geralmente mais caçadas são os caititus e queixadas (Tayassu tajacu e T. pecari, 41 %), os tatus (Dasypus novemcinctus, 17%), as pacas (Agouti paca, 15%) e os veados (Mazama americana e M. Gouazoubira, 13%). Os dois gêneros que fornecem a maior porcentagem da carne de caça são os porcos-do-mato, com 40% do peso total da caça, e os veados, com 27%. Os territórios de caça que são cobertos pelo menos por 60% de floresta fornecem o dobro de carne que outras áreas mais desmatadas com a mesma duração do tempo de caça. Além disso, as espécies caçadas nessas áreas são maiores do que as de outras áreas mais desmatadas. Os caçadores das zonas mais desmatadas necessitam de um tempo maior de caça e caçam as espécies existentes, isto é, menores e mais adaptadas à transformação do meio ambiente. O consumo médio anual de carne de caça foi estimado em 14,7 quilos por pessoa. A ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Caça; Pará; Uruará. |
Thesagro: |
Animal; Fauna. |
Thesaurus Nal: |
Amazonia. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 02529naa a2200229 a 4500 001 1957116 005 2018-05-14 008 2004 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aBONAUDO, T. 245 $aExploração da fauna silvestre na Transamazônica. 260 $c2004 300 $ap. 101-112. 520 $aConduziu-se um estudo de quatro meses para analisar a exploração da fauna silvestre em Uruará (Pará, Brasil), uma pequena cidade na frente pioneira da Rodovia Transamazônica. Mesmo que a caça seja proibida, esta é praticada freqüentemente pelas populações rurais de baixa renda. Existem dois tipos principais de caça: o primeiro ocorre todo o ano, durante o dia, usando cachorros. O segundo, popularmente conhecido como "a espera", é praticado à noite, durante os meses menos chuvosos. Os caçadores caçam uma média de 3,6 vezes por mês durante os meses menos chuvosos e 0,5 vez por mês durante os meses chuvosos. As espécies geralmente mais caçadas são os caititus e queixadas (Tayassu tajacu e T. pecari, 41 %), os tatus (Dasypus novemcinctus, 17%), as pacas (Agouti paca, 15%) e os veados (Mazama americana e M. Gouazoubira, 13%). Os dois gêneros que fornecem a maior porcentagem da carne de caça são os porcos-do-mato, com 40% do peso total da caça, e os veados, com 27%. Os territórios de caça que são cobertos pelo menos por 60% de floresta fornecem o dobro de carne que outras áreas mais desmatadas com a mesma duração do tempo de caça. Além disso, as espécies caçadas nessas áreas são maiores do que as de outras áreas mais desmatadas. Os caçadores das zonas mais desmatadas necessitam de um tempo maior de caça e caçam as espécies existentes, isto é, menores e mais adaptadas à transformação do meio ambiente. O consumo médio anual de carne de caça foi estimado em 14,7 quilos por pessoa. A atividade da caça e o seu rendimento eram constantes durante os últimos vinte cinco anos, apesar da extinção da anta (TaPirus terrestris) na caça. A agricultura migratória e a produção de gado vêm modificando o habitat dos animais silvestres. Essas são, sem dúvida, o fator principal que explica a perda de biodiversidade e a diminuição do rendimento da caça. 650 $aAmazonia 650 $aAnimal 650 $aFauna 653 $aCaça 653 $aPará 653 $aUruará 700 1 $aLE PENDU, Y. 700 1 $aALBUQUERQUE, N. 773 $tIn: SAYAGO, D.; TOURRAND, J.-F.; BURSZTYN, M. (Org.). Amazônia: cenas e cenários. Brasília, DF: UnB, 2004.
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Registro original: |
Embrapa Amazônia Oriental (CPATU) |
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Registros recuperados : 93 | |
7. | | ALBUQUERQUE, N. C.; TORRESAN, F. E. A floresta da hileia baiana. In: SEMENTES FLORESTAIS DA MATA ATLÂNTICA: um guia para o manejo de Hiléia Baiana. Teixeira de Freitas: Pograma Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal, 2022. p. 15-18.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Tabuleiros Costeiros. |
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13. | | CARDOSO, D. de L.; FERREIRA, M. A. P.; ALBUQUERQUE, N. I.; GUIMARÃES, D. A. Característica morfológica do testículo do caititu Tayassu Tajacu durante a maturação gonadal. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ANATOMIA, 23.; CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO DE ANATOMIA, 11.; CONGRESSO DO CONE SUL, 9.; CONGRESSO CHILENO DE ANATOMIA, 28., 2008, Belém, PA. [Anais...]. Belém, PA: Sociedade Brasileira de Anatomia, 2008.Tipo: Resumo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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14. | | MARINHO NETO, S. P.; BENIGNO, R. N. M.; ALBUQUERQUE, N. I. de. Biota parasitária gastrointestinal de caititus "Tayassu tajacu Linnaeus 1758" (Pecari tajacu Jacq.) criados em cativeiro. In: SEMINÁRIO CIENTÍFICO DA UFRA, 7.; SEMINÁRIO [DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA] DA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL, 13.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DA UFRA, 1., 2009, Belém, PA. Pesquisa e desenvolvimento tecnológico na formação do jovem cientista: anais. Belém, PA: UFRA: Embrapa Amazônia Oriental, 2009. 1 CD-ROM.Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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