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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Ocidental. |
Data corrente: |
23/01/2020 |
Data da última atualização: |
23/01/2020 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
SOBOTTKA, R. P.; PIRO-METAYER, I.; ALVARES, V. de S.; BITTENCOURT, D. M. de C.; BRABET, C. |
Afiliação: |
VIRGINIA DE SOUZA ALVARES, CPAF-AC; DANIELA MATIAS DE C BITTENCOURT, CPAA. |
Título: |
Contaminação de aflatoxinas em castanha-do-brasil com casca em sistemas extrativista e de plantio. |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
In: ENCONTRO NACIONAL DE MICOTOXINAS, 15., 2014, São Paulo. [Anais...] Pirassununga: FZEA; ESALQ, 2014. (Apresentação oral). |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Diante de problemas de contaminação por aflatoxinas enfrentados na cadeia produtiva da castanha-do-brasil, o objetivo deste trabalho foi estudar o teor de aflatoxinas em castanhas com casca em diferentes etapas dos sistemas de produção: extrativista e de plantio. A produção extrativista consiste na coleta de ouriços recém caídos das árvores e permanecidos no solo por vários dias, empilhamento na floresta, abertura e seleção de castanhas com casca, seguida de armazenamento/secagem sob ventilação durante vários meses. Contudo, no sistema de plantio somente os ouriços com menos de 5 dias no solo são coletados, em seguida são desinfectados com hipoclorito de sódio a 1% e armazenados sob ventilação até abertura e seleção das castanhas com casca. Sessenta amostras de castanha-do-brasil com casca foram coletadas diretamente ou após abertura dos ouriços na região amazônica do Brasil, provenientes da produção extrativista no Acre e do sistema de plantio no Amazonas. As aflatoxinas (B1, B2, G1, G2) foram determinadas por Cromatografia Líquida de Alto Desempenho com detector de fluorescência bem como a atividade de água (aw) nas castanhas descascadas. Nas etapas do sistema extrativista na floresta, dos 33 ouriços coletados, castanhas provenientes de um ouriço com menos de 5 dias de contato com o solo e um ouriço empilhado durante 15 dias apresentaram contaminação por AFB1 inferior a 0,1 µg/kg de matéria fresca (MF). Entretanto o nível de AFB1 variou de 0,6 a 4,4 µg/kg de MF em 3 ouriços com mais de 30 dias em contato com o solo, mais susceptíveis a serem danificados e degradados por condições climáticas e predadores da floresta amazônica. No sistema de plantio, dos 5 ouriços coletados, somente uma amostra proveniente de um ouriço com menos de 5 dias de contato com o solo apresentou contaminação por AFB1, inferior a 0,1 µg/kg de MF. Em armazém ventilado do sistema de plantio, AFB1 foi detectada com teor inferior a 0,1 µg/kg de MF em uma amostra dos 10 ouriços coletados. Todavia no sistema extrativista, os teores de aflatoxinas das castanhas com casca aumentaram e foram superiores ao regulamento europeu (10 µg/kg de MF, UE n°165/2010) ao longo do armazenamento (até 90 dias). A secagem sob ventilação durante o armazenamento não é suficientemente eficaz para atingir rapidamente uma aw inferior a 0,7, evitando o desenvolvimento de fungos aflatoxinogênicos e a produção de aflatoxinas. Resultados sugerem o ouriço como uma barreira de proteção contra estes fungos além de confirmar os estudos anteriores do projeto Safenut que indicam a etapa de secagem sob ventilação e armazenamento das castanhas com casca durante meses no sistema extrativista como etapa crítica na contaminação por aflatoxinas. Portanto, no sistema de plantio, a coleta e o armazenamento após desinfecção com hipoclorito de sódio somente dos ouriços recém caídos das árvores, mesmo por um período de dois meses, permitem evitar a contaminação das castanhas por aflatoxinas. MenosDiante de problemas de contaminação por aflatoxinas enfrentados na cadeia produtiva da castanha-do-brasil, o objetivo deste trabalho foi estudar o teor de aflatoxinas em castanhas com casca em diferentes etapas dos sistemas de produção: extrativista e de plantio. A produção extrativista consiste na coleta de ouriços recém caídos das árvores e permanecidos no solo por vários dias, empilhamento na floresta, abertura e seleção de castanhas com casca, seguida de armazenamento/secagem sob ventilação durante vários meses. Contudo, no sistema de plantio somente os ouriços com menos de 5 dias no solo são coletados, em seguida são desinfectados com hipoclorito de sódio a 1% e armazenados sob ventilação até abertura e seleção das castanhas com casca. Sessenta amostras de castanha-do-brasil com casca foram coletadas diretamente ou após abertura dos ouriços na região amazônica do Brasil, provenientes da produção extrativista no Acre e do sistema de plantio no Amazonas. As aflatoxinas (B1, B2, G1, G2) foram determinadas por Cromatografia Líquida de Alto Desempenho com detector de fluorescência bem como a atividade de água (aw) nas castanhas descascadas. Nas etapas do sistema extrativista na floresta, dos 33 ouriços coletados, castanhas provenientes de um ouriço com menos de 5 dias de contato com o solo e um ouriço empilhado durante 15 dias apresentaram contaminação por AFB1 inferior a 0,1 µg/kg de matéria fresca (MF). Entretanto o nível de AFB1 variou de 0,6 a 4,4 µg/kg de MF em 3 ouriço... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Aflatoxinas; Cadena de suministro; Castanha do brasil; Nuez del Brazil. |
Thesagro: |
Aflatoxina; Bertholletia excelsa; Cadeia produtiva; Castanha do pará; Contaminação. |
Thesaurus Nal: |
Aflatoxins; Brazil nuts; Supply chain. |
Categoria do assunto: |
K Ciência Florestal e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/114784/1/25372.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Embrapa Amazônia Ocidental (CPAA) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Amapá. |
Data corrente: |
29/01/2019 |
Data da última atualização: |
04/10/2022 |
Tipo da produção científica: |
Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento |
Autoria: |
MOCHIUTTI, S.; MEIRELLES, P. R. de L. |
Afiliação: |
SILAS MOCHIUTTI, CPAF-AP; PAULO ROBERTO DE LIMA MEIRELLES, CPAF-AP. |
Título: |
Efeito do pastejo sobre a composição botânica e produção de uma pastagem nativa de cerrado do Amapá. |
Ano de publicação: |
2001 |
Fonte/Imprenta: |
Macapá: Embrapa Amapá, 2001. |
Páginas: |
10 P. |
Série: |
(Embrapa Amapá. Boletim de pesquisa e desenvolvimento, 46). |
ISSN: |
1517-4867 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Foram avaliadas duas áreas de pastagens nativas do cerrado do Amapá, uma submetida ao pastejo intenso por bovinos e outra adjacente sem pastejo. Aos animais foi oferecido sal mineral + uréia, visando aumentar o consumo de forragem. O pastejo intenso reduziu (P<0,01) em 25,6% a disponibilidade de matéria seca total e modificou completamente o rendimento das espécies do estrato herbáceo das pastagens. As gramíneas Trachypogon plumosus, Mesosetum cayennense e Axonopus pulcher predominaram nas pastagens sem pastejo constituindo 67,6, 15,2 e 6,2%, respectivamente, da biomassa total, enquanto que com o pastejo intenso a predominância foi das espécies Elyonurus sp., Rhynchospora sp. e Tibouchina aspera, formando 64,1, 12,4 e 7,6%, respectivamente, da produção total. |
Thesagro: |
Composição Botânica; Gramínea Forrageira; Matéria Seca; Pastagem Nativa; Pratica Cultural. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/191551/1/CPAF-AP-2001-BPD-46-Efeito-do-pastejo-sobre-composicao-botanica.pdf
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Marc: |
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Embrapa Amapá (CPAF-AP) |
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